domingo, 17 de fevereiro de 2013

Diferença entre Ortopedia Funcional dos Maxilares e Ortodontia


     
     Ortodontia é a ciência e arte de alinhar e nivelar dentes, Ortopedia Funcional dos Maxilares (OFM) opera nas bases ósseas, sensibilidade e motricidade oral. Deste modo se completam, mas são distintas nos objetivos.


Crescimento e desenvolvimento do Sistema Mastigatório
     Os ossos e músculos da boca precisam disparar estímulos vigorosos para que cresçam ecoante aos genes adaptados a tais forças. A dieta atual de consistência macia não promove esta estimulação exigida pela natureza.  Por isso o profissional de odontologia especializado em Ortopedia Funcional dos Maxilares (OFM) deve acompanhar o desenvolvimento da criança e corrigir desvios de desenvolvimento nos adultos promovendo um melhor caminho da natureza.
      Ao nascimento o crânio apresenta cerca de 70% do tamanho adulto enquanto a face, logicamente incluindo a boca, cerca de 30%. Significa que esta porção do esqueleto precisa de muito mais estímulo pós-natal para adquirirem a proporção adulta. Esses estímulos consistem na quantidade e qualidade das funções exercidas como: respiração, deglutição, sucção e mais tarde mastigação e fonação. O conjunto destas funções consistem na matriz de crescimento do todo.
     Deste modo a saúde da boca começa com a amamentação no seio materno que promove maturação dessas funções essenciais, incluindo o amamentar alternado nos seios que preparara a futura função mastigatória bilateral alternada.  
     Junto com o desenvolvimento sensorial e motor ocorre a escultura da Articulação Têmporo Mandibular (ATM), isto é a junção da mandíbula com o crânio
Amamentação
      A amamentação materna é a principal fonte de estímulos de crescimento e desenvolvimento inicial do crânio e de seu equilíbrio sobre a coluna vertebral, relacionando a postura com desenvolvimento dos arcos ósseos que abrigarão posteriormente os dentes. A criança nasce naturalmente com a mandíbula, o queixo, para trás em relação à maxila que é a um só tempo o teto da boca e soalho nasal, onde ocorre respiração no pavimento superior, devendo se desenvolver antes que a mastigação. Quando a criança é amamentada no peito corrobora para o controle da cabeça sobre o pescoço, o crescimento da mandíbula (queixo) para alcançar a proporcionalidade com a maxila, a sincronizar a respiração com a deglutição, fortalecer a musculatura da base da língua que junto com a do pescoço elevará o tórax. Sobre o aspecto nutricional o leite materno é o mais completo alimento que a criança pode receber e nenhum outro se compara a ele, incluindo a aquisição de anticorpos maternos que a protegem de muitas infecções.
Chupeta e Mamadeira
     A chupeta pode deformar os ossos principalmente da maxila levando a mordida aberta, afora poder retardar a maturação das válvulas que regulam a passagem do ar e do alimento no compartimento comum do aparelho mastigatório e respiratório na porção posterior da boca. Posteriormente pode se tornar facilitante do adquirir hábitos bucais deletérios. A mamadeira não substitui em absoluto a função do seio materno que por ação e reação ajuda a esculpir o ângulo do corpo com o ramo da mandíbula, fator essencial para um bom desenvolvimento da ATM e musculatura associada. 

Respiração


     A respiração é desde o princípio vinculada ao desenvolvimento da boca. Na formação uterina boca e nariz formam um só compartimento, só depois surgem as prateleiras que as separam. Eventualmente o fechamento incompleto de tais lâminas ósseas resultam nas fendas palatinas que devem ser tratadas interdisciplinarmente por médico, fonoaudiólogo, cirurgião- dentista com eventual suporte psicológico aos pais. O Ortopedista Funcionalista dos Maxilares participa da terapêutica com placas de recobrimento palatino. Como a boca e o nariz seguem comungando o compartimento posterior, oro e nasofaríngeo, existe ali duas válvulas que regulam a passagem de ar para os pulmões e são elas que permitem a passagem para o sistema digestivo sem refluxo para a via aérea. Isto depende muito da postura da língua que é objeto de análise e terapêutica da OFM. Apnéia, ronco e outros distúrbios funcionais, desde diagnóstico médico, também faz parte do trabalho da Ortopedia Funcional dos Maxilares (OFM).
Mastigação
     Consiste na redução mecânica (ação dentária) e química (ação salivar) dos alimentos cumprindo a função geral do tubo digestório e progressiva separação do alimento até que possa ser assimilado principalmente no duodeno. O tubo é segmentado como uma linha de montagem ou, mas propriamente, de desmontagem onde o trecho anterior facilita o trabalho do consecutivo. Deste modo mastigar facilita a ação estomacal que a sua vez promove condições físico químicas para o bom funcionamento do próximo compartimento, os intestinos.
     A mastigação desencadeia forças intermitentes na base do crânio unilateralmente, ora a direita ora a esquerda. Circuitos de forças unilaterais tendem a levar a uma assimetria cranial e facial que implica na coluna vertebral apoiada na base do crânio que se deforma plasticamente com as forças oclusais. Deste modo a mastigação abrange muito mais que simples ato mecânico redutório dos alimentos, reveberando na postura e movimentos globais. A análise destas relações também é trabalho do Ortopedista Funcionalista dos Maxilares que pode ajustar a oclusão (encaixe dos dentes) através de desgaste seletivos, removendo exclusivamente material que a natureza removeria, contando ainda com aparelhos que visam reestabelecer funções muito mais que alinhar e nivelar os dentes (meta ortodôntica).

Ortopedia Funcional dos Maxilares: Uma alternativa para correção dentária 


     A Ortopedia Funcional dos Maxilares é uma forma de tratamento que visa corrigir na criança em desenvolvimento as divergências de crescimento ósseo entre a maxila e a mandíbula, redirecionando, estimulando e, até mesmo, restringindo o crescimento por meio de aparelhos bucais. As técnicas aplicadas não são agressivas e permitem criar uma aparência equilibrada, satisfatória e harmônica da face, evitando problemas de autoestima e rejeição, assim como alterações futuras de mau posicionamento dos dentes, desequilíbrio da oclusão, estresse do sistema neuro-muscular e até disfunções da articulação temporomandibular.
     Se a sua face está desarmônica, e você insatisfeita com seu visual, isso pode ter ocorrido devido a um crescimento dos ossos de maneira errônea, seja por falta de crescimento, seja por excesso do mesmo. São as chamadas Classe II e Classe III. A pessoa que apresenta Classe II é aquela que tem um desequilíbrio entre a maxila e a mandíbula, dando a impressão que ela não possui queixo. A Classe III é exatamente o contrário, ocorre no indivíduo que apresenta uma mandíbula grande, dando a impressão de queixudo. Qualquer que seja a alteração de seus dentes e ossos da face, estes podem ser reposicionados para criar uma melhor aparência, equilibrada, satisfatória e harmônica.

O que é a Ortopedia Funcional dos Maxilares?

     A Ortopedia Funcional dos Maxilares é a especialidade da Odontologia que tem como objetivo tratar a má oclusão através de recursos terapêuticos que utilizem estímulos funcionais visando o equilíbrio morfofuncional do sistema estomatognático e por conseqüência das funções vitais para o indivíduo, tais como, mastigação, deglutição, sucção, respiração, fonação. A OFM é uma forma de tratamento que visa corrigir as divergências de desenvolvimento entre a maxila e a mandíbula, redirecionando, restringindo e, até mesmo, estimulando o crescimento por meio de aparelhos bucais.

Como é feita a correção desse problema?

     Colocam-se aparelhos intrabucais para alterar a postura da mandíbula, estimulando-a a crescer e/ou posicionar-se de maneira correta nos casos de Classe II ou restringindo e/ou redirecionando o crescimento nos casos de Classe III. Os aparelhos ortopédicos são bimaxilares e atuam soltos na boca, diferentemente dos aparelhos ortodônticos móveis que são presos aos dentes através de grampos de retenção. O aparelho ortopédico funcional induz o paciente a realizar um novo trabalho muscular, através de mecanoreceptores bucais que enviam uma mensagem ao cérebro, “informando” uma nova situação. Toda vez que a criança fecha a boca com o aparelho ortopédico, ocorre uma alteração da postura da mandíbula nos sentidos vertical e/ou horizontal e por meio desses dispositivos, a cabeça da mandíbula sai da cavidade e quando ela abre a boca, a mandíbula retrai. Esse avanço e retração constante da mandíbula são cópias do movimento da amamentação. O organismo entende isso como um estímulo e promove um incremento na região do côndilo mandibular, tendo como resultado um aumento quantitativo do crescimento mandibular além do que ela cresceria sozinha sem os estímulos corretos. Fazemos esse avanço gradual até obtermos o equilíbrio das bases ósseas e a reabilitação neuro-oclusal. Para prevenir problemas futuros, aconselho a todos os pais que consultem um especialista em Ortopedia Funcional dos Maxilares. Ele vai examinar e verificar se está tudo bem com o desenvolvimento craniomandibular, dentofacial e com a funcionalidade do sistema estomatognático das crianças.

O tratamento só funciona em crianças?

     Esses dispositivos ou aparelhos ortopédicos funcionais foram desenvolvidos para atuar precocemente, ou seja, assim que o problema seja detectado e o paciente esteja apto a colaborar. Em odontologia, assim como em qualquer ciência médica não se admite mais o “esperar”. Quanto mais cedo pudermos intervir, maiores os benefícios lá adiante. A OFM tem a vantagem de apresentar uma grande variedade de técnicas e aparelhos para corrigir má oclusão e desvios funcionais de crescimento desde a mais tenra idade. Além dos benefícios de tratar precocemente, também a OFM atua em adolescentes e adultos com resultados surpreendentes.

A Ortopedia Funcional dos Maxilares pode ser utilizada em adulto?

     Os cuidados, indicações e limitações impostas em tratamentos de adultos são os mesmos usados em correções ortodônticas, ortopédicas funcionais e combinadas. As evidências científicas vêem demonstrando a eficácia da OFM em tratamentos corretivos de adultos com alterações funcionais importantes. Além disso, a OFM é utilizada em contenções de tratamentos ortodônticos onde os desvios funcionais não foram totalmente sanados, em contenções pós cirurgia ortognática pelo mesmo motivo descrito anteriormente, nos tratamentos de DTM e DOF, Disfunções Temporomandibulares e Dor Orofacial, com causa local, em tratamentos de ronco e apnéia noturna.

     A Ortopedia Funcional dos Maxilares é uma forma de tratamento que visa corrigir as divergências de desenvolvimento entre a maxila e a mandíbula, redirecionando, restringindo e, até mesmo, estimulando o crescimento por meio de aparelhos bucais. Oclusão equilibrada, harmonia facial, funções preservadas e estabilidade nos resultados alcançados, são as premissas de uma terapêutica ortopédica funcional bem executada.

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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

A importância dos dentes de leite

Os dentes decíduos, popularmente chamados de dentes de leite, podem estar presentes na vida da criança a partir dos seis meses de idade.

 

   Estes possuem um ciclo biológico curto, permanecendo na cavidade bucal por volta de 10 anos. Ou seja, comparando com um dente permanente, o decíduo está presente na boca por um tempo muito menor. Além disso, se não houver nenhuma anomalia de desenvolvimento, o dente decíduo deverá ser o sucedido por um permanente.
   Considerando esses pontos, frequentemente ouve-se o seguinte questionamento em relação aos dentes decíduos por parte de profissionais da área da Odontologia, pacientes e familiares: “Como os dentes decíduos permanecem pouco tempo na boca e são substituídos pelos permanentes, por que devemos preservá-los e tratá-los?” O ideal seria que essa pergunta fosse respondida da seguinte maneira: “Embora os dentes decíduos tenham o ciclo biológico curto, devem permanecer na cavidade bucal para desempenhar funções, como estética, fonética, deglutição, mastigação e oclusão”. Por exemplo, uma criança com três anos e perda precoce dos incisivos centrais superiores apresentará grande prejuízo para sua estética e pode ter alterações comportamentais decorrentes desse comprometimento. Além disso, terá dificuldades para mastigar devido à falta desses elementos.
   A língua poderá passar a ocupar um posicionamento inadequado, alterando a oclusão e a fonética. Outro caso muito frequente ocorre quando há perda precoce dos segundos molares decíduos. Com isso, o primeiro molar permanente mesialisa, ocupando o espaço que será sucedido pelo segundo pré-molar permanente. Ou seja, o desenvolvimento do sistema estomatognático e a qualidade de vida da criança ficam comprometidos.
   Fica claro, portanto, que a manutenção dos dentes decíduos no arco dentário até a época mais próxima da esfoliação é de extrema importância para o desenvolvimento geral e da cavidade bucal da criança.
   Entretanto, muitas vezes alguns profissionais da área de Odontologia e familiares da criança têm dificuldade de entender essa importância. Por isso, cabe ao dentista que atende crianças, principalmente ao Odontopediatra, a conscientização da importância dos dentes decíduos, para poder orientar, da melhor forma, os seus colegas e a família do paciente.
   Desde a prevenção até tratamentos endodônticos poderão e deverão ser realizados para que o ciclo biológico do dente decíduo se complete. Caso seja inevitável a exodontia, um mantenedor de espaço estético e funcional deverá ser indicado. Não se pode esquecer que não tratar dentes de leite cariados ou com comprometimento endodôntico também afeta e, até mesmo, interrompe o desenvolvimento do sucessor permanente.
   A Odontopediatria é a especialidade que cuida do bebê até a adolescência, ou seja, acompanha todo o desenvolvimento da cavidade bucal da criança e preza pela integridade dos dentes decíduos. Dessa forma, deve partir dos Odontopediatras a valorização dos dentes decíduos dentro da Odontologia. Esses profissionais são responsáveis por educar sobre a importância em preservar esses dentes e fazer com que a criança tenha um desenvolvimento saudável da cavidade bucal.



Por Anna Carolina Volpi Mello-Moura

Especialista em Odontopediatria pela Fundecto – USP. Mestre e Doutora em Odontopediatria pela FOUSP. Professora da Disciplina de Odontopediatria da UNIP. Professora Coordenadora da Especialização em Odontopediatria da UNIP.







quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Proteja sua boca de doenças e evite problemas após o carnaval





Carnaval é época de festa, curtição e beijo na boca, mas para manter a saúde em dia, o dentista Anderson Bernal explica sobre as doenças que podem ser transmitidas através da saliva. E são muitas! Tuberculose, gripe, resfriado, faringite, amigdalite, hepatite B, rubéola, caxumba, sarampo, catapora e meningite são as doenças mais fáceis de detectar e diagnosticar. Logo, a pessoa geralmente já sabe que está doente e evita contato com os outros. Algumas outras doenças possuem sintomas que podem ser confundidos com complicações simples, o que faz com que muitas pessoas possam ser portadoras de algum vírus sem ter conhecimento disso. São elas:


Mononucleose, conhecida como “a doença do beijo”. Alguns dos sintomas são: febre alta, dor de cabeça, inchaço no baço, aumento de gânglios no pescoço e nas axilas, mal-estar e fadiga. É causada pelo vírus chamado Epstein-Barr, da família Herpesviridae, e se manifesta entre trinta e cinquenta dias após o contato com ele.
Citomegalovírus - apresenta sintomas parecidos com os da mononucleose, mas se a pessoa não estiver com o sistema imunológico em baixa, a infecção também pode ser assintomática. Em casos mais graves pode comprometer o sistema digestivo, o sistema nervoso central e a retina de algumas pessoas. Pode ser transmitido de diversas outras maneiras além da saliva, por exemplo, via respiratória (tosse, espirro, fala e afins), relação sexual sem proteção ou transfusão de sangue. É da família do herpesvírus, a mesma dos vírus da catapora,herpes simples, herpes genital e herpes zoster.
Herpes simples - no início surge uma pequena coceira em alguma região próxima a boca. Em seguida aparecem pequenas bolhas agrupadas. O rompimento dessas bolhas libera um líquido cheio de vírus, e por isso é a fase mais perigosa, pois o contágio se torna mais fácil. Após o contágio, o vírus estará sempre presente no corpo de quem o possui.
DST, doenças sexualmente transmissíveis - a AIDS não é transmitida pelo beijo, pois na saliva não é possível encontrar o HIV viável em concentração capaz de gerar infecção. Já a Sífilis pode raramente ser transmitida pelo beijo, mas somente se na boca da sua parceira existir uma lesão ativa da sífilis, como por exemplo, o cancro.
   Candidíase: também conhecido como sapinho, caracteriza-se por áreas brancas na mucosa que, quando raspadas, deixam a região vermelha e sangrante.
  Curta o carnaval com responsabilidade, preserve sua saúde! 


Dr. Aníbal Ribeiro


segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Relação entre Diabetes e Doença Periodontal.


O diabetes mellitus é uma doença endócrina, que se não controlada acarreta inúmeras alterações de ordem sistêmica. Essas alterações causam problemas nos vasos sanguíneos, nos rins, no sistema sensorial, na visão, além de aumentar as infecções e propiciar o aparecimento de doenças periodontais.
doença periodontal tem sido considerada a sexta complicação do diabetes. Estudos dizem que o diabetes influencia na instalação e progressão da doença periodontal. E, em contrapartida, a severidade dessa doença também pode afetar o controle metabólico do diabetes.
Apesar da possibilidade de diagnóstico por meio de alguns sintomas relatados pelos pacientes, a confirmação do diabetes é feita somente após a realização de exames laboratoriais. O mais preciso desses exames refere-se à hemoglobina glicosada do sangue, mas outros como a curva glicêmica e as medidas de glicemia de jejum e pós-prandial também são utilizados no diagnóstico.
Os dois tipos mais comuns do diabetes são os tipos I e II. A primeira é mais rara; atinge pacientes mais jovens e tem sintomas que se manifestam com mais rapidez. Normalmente o paciente precisa da insulina para fazer o controle da taxa de açúcar do sangue. A segunda forma de diabetes, na maioria das vezes, está associada à obesidade e hipertensão; atinge pacientes de idade mais avançada e a medicação sempre é feita via oral.
As doenças periodontais mais comuns são a gengivite e a periodontite e ambas tendem a se manifestar nos diabéticos de uma maneira mais agravada, dificultando o tratamento médico e dentário. Isso se deve a vários fatores, entre eles a dificuldade de cicatrização, as alterações na circulação sanguínea e a queda da imunidade do paciente, que fica mais propenso a contrair infecções.
paciente diabético controlado pode ser tratado normalmente pelo dentista em ambulatório, tomando-se as devidas precauções. O problema é o paciente descompensado, que exige muitas vezes internação hospitalar.
gengivite faz com que as gengivas fiquem avermelhadas e inchadas, com sensibilidade. Ocorre sangramento na escovação, uso do fio dental e até mesmo na mastigação. A simples remoção da placa bacteriana e do tártaro pelo dentista já melhora as condições da doença.
periodontite é conseqüência de uma gengivite não tratada; ocorre quando os tecidos ao redor do dente já estão comprometidos, incluindo destruição óssea e das fibras do ligamento periodontal, formando bolsas purulentas ao redor do dente.Essa perda se deve a bactérias oriundas da placa bacteriana, que podem levar à perda do dente.
Muitos pacientes não sabem que são diabéticos e manifestam os problemas bucais antes das outras alterações. O curso da doença é peculiar em cada indivíduo, assim como suas manifestações. O diagnóstico precoce e correto do diabetes evita muitas das conseqüências danosas à saúde do paciente. Toda doença é desagradável, mas o diabético descompensado sofre muito mais as conseqüências, principalmente se for fumante e hipertenso.
É preciso atentar para esse grave problema que atinge grande parte da população, principalmente na busca de soluções e medidas de acompanhamento, sendo necessária a interação de Medicina e Odontologia.

Fonte: Dra. Celia Regina Perissê
http://www.senado.gov.br

Diferença entre as técnicas (invisalign e clear aligner)




Hoje muitas pessoas procurarem tratamentos Ortodônticos estéticos, não é nenhuma novidade. Porém apesar da grande busca, várias dessas pessoas terminam desistindo desses tratamentos pelo custo elevado ainda de alguns produtos Ortodônticos, sendo inviável para parte da população. Pensando nisso, o sistema Essix Clear Aligner veio para mostrar que esse público, tem sim direito a esse tipo de tratamento, e é plenamente viável.
Com um sistema semelhante a outros alinhadores estéticos, como o Invisalign, o Essix Clear Aligner é diferente desse último pelo custo, apesar de ainda ser limitado com relação a alguns casos mais complexos. Indicado para casos de apinhamentos simples e diastemas (espaços entre os dentes), o sistema Essix pretende resolver boa parte desses mal posicionamentos.
A estética do sistema é perfeita, e com um excelente acabamento, pois o mesmo utiliza-se de placas semelhantes à de clareamento, que fazem toda a movimentação dentária. Outro detalhe importante, assim como outros alinhadores estético, o Essix não utiliza de braquetes no tratamento, deixando a superfície dental livre tanto para higienização como para a realização de outros procedimentos como por exemplo, um clareamento dental.
Criado em 1998 por Tae Weon Kim, o Clear-Aligner tem sido a base de muitos alinhadores manufaturados pelo mundo. A sistemática de fazer alinhamentos por etapas (setup), de forma estética tem sido bastante utilizada por diversas empresas e profissionais que fazem algumas modificações do modelo proposto por Kim.
O Clear Aligner é um dos alinhadores ortodôntico que tem alta estética, por suas placas serem de uma grande qualidade. Eles são produzidos através de termoformagem de placas (Clear-Aligner) numa máquina à pressão da empresa Scheu. As lâminas apresentam três espessuras diferentes: 0,5 mm – Clear Aligner soft, 0,625 mm – Clear Aligner medium e 0,75 mm Clear Aligner hard,e devem ser utilizados de 3 a 6 semanas.

Qual a diferença entre as técnicas (invisalign e clear aligner).

 Ambos os sistemas trabalham o alinhamento por Set-UP (previsão do próximo passo de movimentação ortodôntica). A diferença básica da mecânica de Invisalign para o Clear são 3; a primeira é na quantidade de movimento que cada set-up desenvolve. O Invisalign faz algo em torno de 0,3mm, enquanto o Clear fará até 1mm por Set-UP. A segunda diferença é na quantidade de placas, o Clear utiliza três placas para todo o tratamento. O Invisalign o paciente só utilizará uma placa por set-up por um período de duas semanas. A terceira diferença seria no sequenciamento, Para o Clear é necessário em cada set-up uma nova moldagem e certamente um novo laborátorio para a confecção das placas, já no invisalign só se fará uma moldagem, e todo o tratamento já virá em um pacote, tudo de uma vez.
São  essas as diferenças básicas entre os sistemas.
Ambos os sistemas para a utilização , há necessidade de credenciamento através de um curso. 


Dr. Anibal Ribeiro

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Sorriso limpo


O uso de LEDs para destruir bactérias e fungos nocivos à saúde bucal poderá estar disponível no Brasil dentro de pouco tempo. Um estudo, que envolve uma série de instituições do país, liderado pelo físico Vanderlei Salvador Bagnato, professor do Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (IFSC-USP), está sendo finalizado em parceria com a empresa Gnatus, de Ribeirão Preto, produtora de equipamentos médicos e odontológicos. A equipe de Bagnato desenvolve desde 2009 estudos para criar e testar um tratamento de descontaminação bucal, usando a técnica chamada de fototerapia dinâmica (TFD ou PDT, do inglês photodynamic therapy). O mesmo procedimento já é experimentalmente usado para outros fins como em lesões em partes externas do corpo, no tratamento de doenças como câncer de pele e leishmaniose, além de queimaduras.
Até o começo do século passado, o homem tinha poucas armas para se defender de fungos e bactérias, a não ser seu próprio sistema imunológico, que na maioria dos casos não conseguia sair vitorioso. A situa­ção começou a mudar em 1928, quando o bacteriologista escocês Alexander Fleming descobriu a penicilina, o primeiro antibiótico, que passou a ser um medicamento a partir de 1941. Parecia que a humanidade tinha vencido. Engano. As bactérias se mostraram um inimigo mais poderoso do que se pensava. A cada novo antibiótico elas desenvolvem resistências. Hoje existem superbactérias, imunes aos mais poderosos desses medicamentos. E é aí que entra a terapia fotodinâmica, que consiste no uso da luz – de lasers ou diodos emissores de luz, LEDs na sigla em inglês – para matar microrganismos. No caso da equipe de Bagnato, os estudos odontológicos estão sendo feitos com a luz emitida por LEDs.
A técnica é relativamente simples. O primeiro passo é aplicar na região infectada uma substância fotossensibilizadora, normalmente na forma líquida, e deixá-la agir por alguns minutos. Nesse tempo, ela é absorvida pelos microrganismos ou adere à membrana externa deles. Em seguida, ilumina-se o local com uma luz de uma cor, azul, vermelha, por exemplo, com precisão no comprimento de onda eletromagnética que ela representa, mais adequada para cada caso, que serve para excitar as moléculas do fotossensibilizador e reagir com o oxigênio presente naquele meio ou no microrganismo. Nessa reação esse elemento perde elétrons e formam-se radicais livres altamente reativos. “Estes, por sua vez, oxidam a região onde estão, levando à quebra da membrana dos microrganismos e, consequentemente, causando a morte deles”, explica a dentista Cristina Kurachi, do IFSC-USP e integrante da equipe de Bagnato. Também participam pesquisadores da Faculdade de Odontologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp), de Araraquara, Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), no Paraná, Universidade Fe­deral de São Carlos (UFSCcar), Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Unesp de Botucatu e Hospital Sírio- -Libanês, da capital paulista.

Aparelho de ultrassom com LED acoplado para limpeza bucal

Para que essa terapia possa ser usada por médicos e dentistas é preciso definir antes um protocolo seguro, que determine os parâmetros do tratamento. Assim, é necessário saber qual substância fotossensibilizadora é mais eficiente contra que microrganismo, com luz de que cor incidindo por quanto tempo. A equipe de Bagnato avançou no sentido de finalizar o protocolo. Eles testaram três fotossensibilizadores. A porfirina, medicação fabricada a partir da mesma substância que está presente no sangue; o azul de metileno; e o sal de curcuminoide, feito a partir da curcumina extraída do açafrão. Os estudos relativos a esse último fotossensibilizador contaram com a participação da equipe da professora Ana Claudia Pavarina, da Faculdade de Odontologia da Unesp de Araraquara. Os dois primeiros são ativados com luz vermelha, num comprimento de onda de 630 a 660 nanômetros (nm), e o terceiro, pela iluminação azul, com 450 nm.

Segundo Cristina, esses fotossensibilizadores, sendo iluminados pela luz adequada em tempos variados, foram testados em microrganismos como as bactérias Porfiromonas gingivalis, que causam doenças da gengiva ou periodontais, Streptococcus mutans eLactobacillus casei, responsáveis pelas cáries, e Staphylococcus aureus, que dão origem às infecções hospitalares. “Também testamos no fungo Candida albicans, que causa a candidíase protética e pode afetar quem usa prótese dentária”, explica. “Os melhores resultados que obtivemos foram com a porfirina e o sal de curcuminoide.” Para ela, entre os tratamentos o que está mais avançado é o das doenças periodontais, cujo protocolo clínico já está quase definido.
Mas tratamentos e protocolos não são os únicos resultados do projeto. Ele também rendeu avanços tecnológicos. “Desenvolvemos muitos instrumentos e equipamentos durante as pesquisas”, diz Bagnato. “Muitos deles irão para o mercado.” Os pesquisadores diziam o que precisavam e a Gnatus, junto com a universidade, se encarregou de produzir as ferramentas. Uma delas é um kit para descontaminação bucal. Ele é composto de várias hastes de metal, cada uma com um LED na ponta. O que diferencia umas das outras é a posição desse emissor de luz, determinada pela região da boca a ser iluminada. Assim, a que vai ser usada para jogar luz na parte interna da bochecha tem o LED na lateral da ponta. A que é usada para iluminar a língua tem a forma de uma pequena raquete e aquela empregada para acessar toda a cavidade bucal tem uma ponta arredondada. A equipe também desenvolveu um aparelho de ultrassom para tratamento periodontal, com um LED acoplado. “Ao mesmo tempo que faz a raspagem da placa bacteriana do dente, ele realiza a terapia fotodinâmica”, explica Cristina. Esse equipamento deverá chegar ao mercado em um ano.
Fotos: © EDUARDO CESAR
Placa para avaliação de eficiência da terapia fotodinâmica

Terapia de luz – Apesar de se tratar de um conceito antigo com mais de 40 anos, as pesquisas com TFD são relativamente recentes no mundo, por isso até agora não existe nenhum tratamento sendo usado de forma rotineira. Todos são experimentais. Mesmo nos países desenvolvidos ainda se está na fase de estudos e definição de protocolos.  “Os primeiros trabalhos disponíveis na literatura que estudam os efeitos da terapia fotodinâmica em bactérias orais datam de 1992 e foram executados pelo professor Brian Wilson, do Instituto do Câncer de Ontário, no Canadá”, explica. “Eles testaram o potencial bactericida de vários agentes fotossensibilizadores.” Um ano depois, novos estudos foram publicados mostrando que a ação antimicrobiana da terapia fotodinâmica era eficiente contra bactérias causadoras de cáries como Streptococcus mutans,Lactobacillus casei e Actinomyces viscosus, presentes em dentina humana.

Esse interesse crescente pela TFD não é por acaso. “Com a previsão do fim da era dos antibióticos, causada pela resistência ao tratamento desenvolvido pelos microrganismos, a terapia fotodinâmica para controle microbiano passa a ter uma importância imperativa”, diz Bagnato. “Além disso, ela pode oferecer várias vantagens em relação a agentes antimicrobianos tradicionais. Uma delas é que a morte das bactérias é rápida, diminuindo a necessidade da manutenção de altas concentrações de substâncias químicas por longos perío­dos de tempo, como ocorre no uso de antibióticos e antissépticos. Além disso, ela preserva o tecido sadio.” Em segundo lugar, Bagnato cita o fato de a TFD não permitir o desenvolvimento de resistência por parte dos microrganismos. “Como a morte das bactérias não está ligada à mediação de radicais químicos, o desenvolvimento de resistência seria improvável”, explica. “Outra vantagem é que, como nem o fotossensibilizador, nem a luz empregada são bactericidas quando utilizados isoladamente, a morte das bactérias pode ser controlada restringindo-se a região irradiada, evitando a destruição da microbiota em outros locais. Além disso, esta técnica possibilita inúmeras aplicações, sem nenhum tipo de efeito colateral associado, quando do uso de protocolos adequados.”
Também está entre as vantagens da TFD o baixo custo do tratamento. Até há pouco tempo o laser era a fonte de luz mais empregada na terapia fotodinâmica. Embora eficiente, ele é caro. “Agora, com o desenvolvimento dos LEDs, começaram a surgir estudos utilizando essa fonte de luz aplicada à TFD”, conta Bagnato. “Comparando-se a eficácia do LED em relação ao laser, constatou-se que os aparelhos emissores do primeiro têm um custo muito menor, com resultados similares da resposta fotodinâmica. Assim, com fontes de luz e fotossensibilizadores baratos, este tipo de tratamento passa a ser algo economicamente viável.” Tanto que a equipe brasileira já está pensando em novos empregos para a terapia fotodinâmica. Eles já possuem patentes registradas de aplicações como descontaminação corporal, tratamento de micoses, seborreia e pneumonia. Nesse último caso, a iluminação seria extracorpórea, de fora para dentro do corpo, e a substância fotossensibilizadora seria inalada pelo paciente. O tratamento poderia ser mais rápido que o tradicional, com antibióticos. As pesquisas não devem parar por aí. “O campo é ainda novo e está em franco crescimento, tendo espaço para contribuições de diversos grupos”, diz Bagnato.
Para desenvolver o projeto em andamento, com duração prevista de três anos, a equipe conta com financiamento de R$ 1,5 milhão da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), R$ 1 milhão da Gnatus, R$ 300 mil do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica de São Carlos, coordenado por Bagnato, e R$ 300 mil do Instituto Nacional de Óptica e Fotônica. Além dos avanços na terapia fotodinâmica do desenvolvimento de equipamentos, as pesquisas resultaram até agora em cerca de duas dezenas de artigos científicos e cinco patentes.

Texto de: EVANILDO DA SILVEIRA / Edição 181 / mar/2011 - Revista Fapesp




Fonte: Revista FAPESP

Pesquisadores da USP lançam gel dental adequado às crianças


Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) conseguiram desenvolver um gel dental acidulado, com a composição de flúor, especialmente adequado para crianças e com maior proteção contra cáries. Após passar por testes clínicos e aprimoramentos ao longo de mais de cinco anos, o produto será lançado durante o 1º Congresso Interdisciplinar da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas (APCD), que ocorre a partir desta quinta-feira, 31 de janeiro, e vai até o dia 3 de fevereiro, em São Paulo.

" Encontramos a fórmula perfeita para maximizar o efeito anticárie e, ao mesmo tempo, minimizar os riscos da ingestão de flúor pelas crianças. Já temos pedidos da ordem de meio milhão de unidades do produto até fevereiro" , contou o cirurgião dentista Fabiano Vieira Vilhena.

" As crianças pequenas, ao escovarem os dentes com um gel convencional, engolem uma grande quantidade do flúor presente na composição do produto, o que pode causar a fluorose dentária" , explica Vilhena. Isso porque os géis dentais convencionais possuem uma concentração de mil a 1,1 mil partes por milhão (ppm) de flúor que, se ingerido em excesso por crianças dessa faixa etária, pode causar um problema caracterizado por pequenas manchas esbranquiçadas - e até mesmo amarronzadas - nos dentes, que é a fluorese.

Já os géis dentais sem ou com 500 a 750 ppp de flúor em suas formulações - que justamente poderiam evitar esse problema -, não são tão eficientes contra as cáries.




pH reduzido

Desenvolvido em conjunto com a professora Marília Afonso Rabelo Buzalaf, da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (USP), campus de Bauru, e orientadora de Vilhena, o produto, batizado de " Novo gel dental do Escovinha sabor bubble gum" , tem 550 ppm de flúor em sua composição.

A principal diferença dele em relação aos géis dentais com baixa concentração do composto encontrados no mercado, no entanto, está no índice de acidez (pH).

Enquanto os géis dentais com baixa concentração de flúor convencionais têm pH neutro - em torno de 7 -, o novo produto tem pH reduzido, de 4,5. Uma diferença que, segundo Vilhena, é a responsável pelo produto conferir maior proteção contra as cáries dentárias, com menor quantidade de flúor.

" Muitos estudos já haviam comprovado que uma formulação de 550 ppm de flúor em pH neutro tem efeito cariogênico [anticárie] limitado. Porém, até então não tinham sido realizados estudos com a mesma formulação em pH reduzido, de até 4,5, por exemplo, que é o máximo permitido para géis dentais" , explicou.


O pH reduzido do gel dental promove uma reação química instantânea na boca na qual o esmalte do dente libera na saliva um composto fixado nele, chamado hidróxiapatita, formado por cálcio e fosfato. Com isso, o esmalte dos dentes fica mais fraco por alguns segundos.

O flúor presente no dentifrício, contudo, sequestra rapidamente esses dois minerais da saliva e se gruda juntamente com eles no esmalte dos dentes, onde formam um novo composto, chamado hidróxiapatita fluoretada.

" O composto, formado por cálcio, fosfato e flúor, é muito mais resistente contra o ataque ácido das bactérias causadoras de cáries" , avaliou Vilhena.



Comprovação clínica

Para testar e comprovar a eficácia da fórmula do produto, Vilhena realizou no período de 2006 a 2008 um estudo clínico com a participação inicial de mais de mil crianças de 4 anos ou mais em São José dos Campos, no interior de São Paulo, onde a concentração de flúor na água que abastece o município situa-se entre 0,6 a 0,8 ppm.

A pesquisa revelou que as crianças que escovaram os dentes com o novo produto por seis meses apresentaram três vezes mais flúor nos reservatórios bucais (como a bochecha e os dentes) do que as que usaram creme dental convencional durante o mesmo período. E que o flúor presente no biofilme dentário do primeiro grupo de crianças é capaz de regular o desenvolvimento bacteriano.

" Quando um processo de cárie começa a se instalar, o flúor disponível nos reservatórios da boca é liberado para tentar conter o avanço do ataque das bactérias" , explica Vilhena. " Os testes clínicos demonstraram que o gel dental acidulado com pH reduzido foi capaz de disponibilizar mais flúor nos reservatórios bucais para regredir as cáries do que um creme dental convencional" , comparou.



Comercialização

Segundo Vilhena, o gel dental acidulado é mais indicado para crianças na faixa etária de 11 meses até 9 anos, para que obtenham os benefícios de prevenção contra cáries e fluorose. Mas também pode ser usada por pessoas de todas as idades.

A fórmula do produto resultou no depósito de uma patente no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) para a USP, onde a pesquisa foi realizada.

Para comercializá-lo, a Oralls celebrou um contrato de licenciamento com a Agência USP de Inovação. O produto será comercializado em supermercados e drogarias do país.






Por: Yara Marchini




Fonte: Isaude.net

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