domingo, 31 de outubro de 2010

Você sabe qual a diferença entre BRANQUEAMENTO e CLAREAMENTO dos dentes?

Muitas pessoas chegam ao consultório dentário com esta dúvida: qual a diferença entre BRANQUEAMENTO e CLAREAMENTO? 

Vamos às respostas:

O Branqueamento é um processo mecânico de remoção de manchas dos dentes através das partículas abrasivas que contém nos cremes dentais. Sendo assim, não há no mercado um creme dental CLAREADOR, apenas branqueador.

O Clareamento é um processo químico de remoção de manchas através de substancias como peróxido de hidrogênio ou carbamida. Há, sumariamente, duas técnicas principais do clareamento: A Laser (clareamento de consultório) ou por moldeiras (Clareamento caseiro ou supervisionado).

Qual o mais eficiente, branqueamento ou clareamento?

São distintos, o branqueamento tem seu efeito momentâneo e remove as manchas de modo mais superficial, enquanto que o clareamento tem efeito mais duradouro por agir de forma mais profunda na estrutura do dente.

Dúvidas: anibalguimaraes@hotmail.com









quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Halitose - Mau hálito



     É o odor desagradável e, muitas vezes, repugnante do ar expelido pelos pulmões. Pode ter diversas causas, e varia com o período do dia e a idade da pessoa, agravando-se à proporção que a fome aumenta. É mais facilmente percebido por estranhos do que pela própria pessoa portadora de halitose.
     Segundo algumas pesquisas internacionais, 57% das causas do mau hálito são de origem bucal, relacionadas á cáries, doença periodontal, lesões da mucosa bucal, patologia das glandulas salivares dentre outras; e 43% de origem sistêmica, desde problemas otorrinos lógicos, gastroentelogicos e produtos exalados pelos pulmões, como eliminação de substâncias ingeridas como todos os tipos de drogas, produtos originários de doenças sistêmicas como diabetes etc.
     Já o mau hálito matinal não é, no entanto, considerado um problema, pois é fisiológico, presente em 100% da população. Ele acontece devido a leve hipoglicemia, a redução fluxo salivar durante o sono, além do aumento da flora bacteriana anaeróbia proteolítica. Esses microorganismos atuam sobre a descamação natural da mucosa bucal e sobre proteínas da própria saliva, gerando componentes de cheiro desagradável (chamados de compostos sulfurados voláteis ou CSV).
     Esta halitose matinal, no entanto deve desaparecer após a higiene dos dentes (com fio dental e escova), da língua e após a primeira refeição da manhã, caso contrário, pode realmente ser considerada mau hálito.


     A halitose pode ser causada por diversos fatores, bucais e não bucais, fisiológicos (que requerem apenas orientação) ou patológicos (que requerem tratamento).
     Dentre os fatores bucais, a causa mais comum é a higiene oral deficiente e conseqüente formação de saburra lingual e placas dentárias. A higienização precária da língua (levando à formação de saburra), reentrâncias retentoras de alimentos, cáries, substâncias plásticas usadas na confecção de dentaduras e pontes (por infiltração de líquidos bucais), são outras causas bucais importantes.
     A saburra é um material viscoso e esbranquiçado ou amarelado, que fica aderida ao dorso da língua, principalmente no terço posterior. A saburra equivale a uma placa bacteriana lingual, em que os principais microrganismos presentes são do tipo anaeróbios proteolíticos, os quais, conforme foi explicado para a halitose da manhã, produzem componentes de cheiro desagradável no final do seu metabolismo.
     Já as causas extrabucais mais freqüentes são as doenças da orofaringe, bronco-pulmonares, digestivas, alcalose, doenças hepáticas, perturbações do sistema gastrointestinal, diabetes (odor de acetona ou fruta), nefrite (odor amoniacal característico devido à concentração de uréia na saliva e sua decomposição em amoníaco pelas bactérias), tabagismo, doenças febris, deficiência de vitamina A e D, intestino preso, estresse e causas desconhecidas. Também são fontes de mau cheiro, as próteses mal adaptadas e as restaurações defeituosas. Hoje sabemos que o estômago tem pouca participação na gênese desse odor desagradável, o que pode ocorrer durante o vômito ou em casos de eructação.


     A simples presença de mau hálito, apesar de não ter grandes repercussões clínicas para a pessoa, pode, na maioria das vezes, provocar sérios prejuízos psicossociais. Os mais comumente relatados são a insegurança ao se aproximar das pessoas, a depressão secundária a isso, dificuldade em estabelecer relações amorosas, esfriamento do relacionamento entre o casal, resistência ao sorriso, ansiedade, e baixo desempenho profissional, quando o contato com outras pessoas é necessário.


     O diagnóstico é facilmente feito, pela história clínica e constatação do mau cheiro característico. Inicialmente deve-se tentar eliminar as possibilidades de causas fisiológicas e halitose secundária a outras doenças.
     A investigação inicial inclui o exame detalhado da boca, da língua e da parte dentária, em busca de sinais de higienização precária, gengivites e periodontite, além da saburra lingual.
     Hoje já existem, no entanto, métodos complementares que auxiliam este diagnóstico. Dentre eles está a sialometria (medida do fluxo salivar) e a halímetria. Esta última é conseguida através de um moderno e portátil aparelho que mede, em partículas por bilhão, a quantidade dos compostos sulfurados voláteis, presentes na boca. O halurímetro permite uma avaliação da gravidade do problema, além do acompanhamento da evolução do tratamento e do diagnóstico de pacientes com halitose psicogênica.


     A prevenção é a medida mais importante no caso do mau hálito, e acaba sendo a principal forma de tratamento. Deve-se ter cuidado com a alimentação e, principalmente, com a higiene bucal.
     No caso de tendência ao mau hálito, deve-se evitar carne gordurosa, fritura, repolho, brócolis, couve-flor, alho, cebola. Deve-se dar preferência ao leite desnatado e ao queijo branco ou ricota, evitar bebidas alcoólicas, fumo e medicamentos com cheiro acentuado.
     A alimentação rica em cenoura, maçã e outros alimentos fibrosos auxilia na promoção de uma limpeza total na parte dos dentes, na linha das gengivas.
     Uma boa freqüência de ingestão de água e de alimento que contenha algum carboidrato também é muito importante.
    A higiene bucal e lingual deve ser caprichada. Os dentes devem ser bem escovados, sempre que necessário, principalmente após cada refeição. A língua deve ser limpa com raspadores específicos, a cada escovação de dentes, para a eliminação da saburra. O uso de fio dental e a realização de bochechos (com uma pitada de bicarbonato de sódio ou anti-sépticos bucais) melhoram significativamente este problema.
     Também pode ser feita uma estimulação da produção de saliva de uma maneira fisiológica, com balas sem açúcar, gomas de mascar, gotas de suco de limão com um pouco de sal.
    No entanto, consultas periódicas ao dentista são essenciais, principalmente para uma higienização mais profissional, única forma de remover a placa bacteriana ou o acúmulo de tártaro na região inferior dos dentes.

Dr. Aníbal Ribeiro.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

25 de Outubro: dia do Cirurgião-Dentista!

Prezados colegas,

Em 25 de outubro de 1884, foi assinado o decreto 9.311 que criou os primeiro cursos de graduação em odontologia do Brasil. Desde então, o Conselho Federal de Odontologia tornou a data oficial para a comemoração do Dia do Dentista Brasileiro.

De lá pra cá, o mundo passou por várias mudanças em seu contexto social, político e econômico. Porém, o acesso a uma Odontologia de qualidade ainda enfrenta grandes disparidades sociais. O SUS disponibiliza o serviço, porém, problemas estruturarais do Sistema têm sido um grande desafio para a política pública. Os profissionais são altamente desvalorizados, e sua classe desunida. Vê-se concursos públicos para PSF, por exemplo, pagando-se 600, 700, 800 reais e, mesmo assim, ainda há Dentistas que se prestam a fazer a prova. A Classe torna-se cada vez mais fraca. Teríamos que dizer "NÃO", ter coragem e dignidade. Falta ética, falta gente preparada, faltam sindicatos presentes, faltam conselhos atuantes, faltam dentistas de verdade.

Sendo assim, vale-nos pensar o que significa esta profissão. O "fazer sorrir" com arte, com uma palavra ou um gesto... Além de tudo somos humanistas, e não tratamos apenas bocas e dentes, conseguimos olhar para o outro como "um todo". 

Certa vez, em um PSF, um senhor de 70 anos entra no consultório, senta-se na cadeira e então o perguntei: qual sua queixa? e o senhor respondeu: tristeza!  E eu perguntei: tristeza? Ele: sim, hoje faz uma semana que perdi minha mulher, uma semana que ela morreu, Dr. Daí conversamos por mais ou menos uma hora. Quando terminamos, mesmo edêntulo, sorriu, e  o brilho que reluzia não era de seus dentes, mas de sua alma renovada. Este foi o maior de todos os sorrisos que pude presenciar até hoje em minha carreira!

Então, nestes 126 anos que a Odontologia existe em nosso País,  faço um pedido: vamos transformar nossa classe, precisamos lutar por um objetivo em comum, por dignidade, por honestidade e, mais que tudo, por humanidade.

A todos os colegas,

Parabéns!

 
(Anibal Ribeiro)
 




segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Invisalign

O que é?
O Invisalign é um novo recurso de tratamento ortodôntico, que tem feito muito sucesso nos EUA, indicado para as pessoas que não querem ou não podem ter aparelhos colados aos dentes. Tratam-se de plaquinhas transparentes e removíveis, iguais a da figura abaixo, confeccionadas para alinhar os dentes. Essas plaquinhas recebem o nome de "alinhadores" ou Aligners e são desenvolvidas utilizando-se uma moderna tecnologia de computação tridimensional.

Como funciona?
Os alinhadores devem ser utilizados constantemente, devendo ser removidos somente para comer, beber e para fazer a higiene bucal. A cada nova visita ao Ortodontista o tratamento é verificado, e se tudo estiver correndo bem, um novo par de alinhadores é dado ao paciente.
O tempo de tratamento depende muito do tipo de problema ortodôntico, mas como apenas pequenos problemas podem ser tratados com o Invisalign, o tempo de tratamento também é proporcionalmente menor.

Resultados:
Nem todos os problemas ortodônticos podem ser resolvidos com o Invisalign. Pequenos apinhamentos ou espaços entre os dentes são geralmente as situações mais indicadas para a utilização do Invisalign.


Um sorriso que não revelava o aparelho ortodôntico Invisalign era de Gisele Bündchen. Sem metal ou fios, que a top número 1 do mundo não tirou nem durante o ensaio fotográfico. “É móvel, mas como leva 22 horas para voltar ao lugar prefiro não tirar”, diz ela para a reportagem da Isto É.






Fonte: http://www.terra.com.br/istoegente/356/reportagens/capa_gisele_01.htm

Aparelho dentário é vice-campeão de denúncias no Conselho de Odontologia

Quando tinha sete anos, Bruna Arkalji começou um tratamento ortodôntico. Ficou com o sorriso alinhado e teve alta. Mas foi só tirar o aparelho que os dentes voltaram a entortar. Procurou outro dentista, a história se repetiu.

"Passei por três dentistas e, ao todo, usei aparelho por quase 18 anos, de todos os tipos: fixo, removível, estético", conta a empresária, hoje com 30 anos. Para corrigir o sorriso e se livrar de dores na mandíbula, ela recorreu a um cirurgião, que lhe indicou um especialista. Bruna só conseguiu solucionar a questão com o novo tratamento ortodôntico, dessa vez combinado à cirurgia.

A história de Bruna é desagradável, e cada vez mais comum. "Está aumentando tremendamente o número de pacientes que se submetem a tratamento ortodôntico e não obtêm o resultado desejado", diz o ortodontista Kurt Faltin Júnior, membro executivo da World Federation of Orthodontists. Ele afirma que 30% de seus pacientes, hoje, são pessoas que já se submeteram ao uso de aparelho nos dentes e não ficaram satisfeitas.

Faltin diz que os pedidos de retratamento ortodôntico aumentaram muito nos últimos cinco anos. "A maior queixa é a questão estética, mas há casos em que a pessoa nem consegue mastigar direito", diz. A correção dos dentes fica mais difícil, depois de já ter sido feito um tratamento errado.

No Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (Crosp), as denúncias de erros com tratamentos ortodônticos só perdem para os problemas com implantes, segundo o conselheiro Marco Antonio Rocco. Ele ressalva, porém, que fatores como mudanças fisiológicas e envelhecimento podem obrigar a pessoa a repetir um tratamento, mesmo que tudo tenha sido feito corretamente na primeira vez.


Proliferação de cursos

Para o presidente da Associação Brasileira de Ortodontia e Ortopedia Facial (Abor), Ronaldo da Veiga Jardim, grande parte dos problemas é decorrência da má formação profissional. Segundo ele, há uma proliferação de cursos de ortodontia, mas a maioria tem carga horária insuficiente e não oferece treinamento adequado. "Nos Estados Unidos há atualmente 65 cursos de especialização em ortodontia, no Brasil são mais de 500, sendo que apenas 22 têm mais de 2.000 horas-aula", compara.

A World Federation of Orthodontists recomenda 3.000 horas de curso. No Brasil, uma resolução do Ministério da Educação exige apenas 360 horas de aula para a especialização. "Além de não ter a carga horária necessária, muitos dos cursos aqui não oferecem programa completo, e falta ainda o atendimento clínico necessário para o profissional adquirir os conhecimentos básicos", afirma Faltin.

A preocupação com o aumento de problemas envolvendo tratamentos ortodônticos levou a Abor a promover uma campanha, com distribuição de panfletos em shoppings das principais capitais do país, alertando o público sobre o fato de o uso de aparelhos ir além da questão estética. Mais do que um sorriso bonito, o tratamento deve garantir boa mastigação e oclusão dos dentes e resultar em harmonia facial.

"O que nos motivou foi o excesso de tratamentos mal executados e de gente fazendo retratamentos. O tratamento errado pode provocar alterações musculares na face, perda de dentes e até dores de cabeça por sobrecarga nas articulações", alerta Jardim.

Fonte: Folha de S. Paulo /Dentalpress

Efetividade dos aparelhos intrabucais de avanço mandibular no tratamento do ronco e da síndrome da apneia.

Neste artigo de 2009, publicado pela Revista Dental Press, pelos autores Sergei Godeiro Fernandes Rabelo Caldas, Alexandre Antonio Ribeiro, Lourdes dos Santos Pinto, Lídia Parsekian Martins, Rildo Medeiros Matoso; do curso de especialização em Ortodontia da ABO/Rio Grande do Norte e da Faculdade de Odontologia de Araraquara - Unesp - São Paulo. Avalia evidências científicas disponíveis sobre a utilização de aparelhos intrabucais de avanço mandibular no tratamento do ronco e da SAHOS.



O sono é uma função cerebral essencial à vida, como reparador contra o estresse humano. Os centros neurais que intervêm na produção e regulação do sono são localizados no tronco cerebral,
diencéfalo e tálamo, com ampla expressão secundária do córtex. Hormônios, neurotransmissores e peptídeos ativos exercem uma forte modulação sobre os substratos neuroanatômicos que geram e modificam a fisiologia do sono.

O padrão de sono é alterado durante o decorrer da vida. Recém-nascidos podem passar mais de 16 horas por dia dormindo, porém com sono intermitente e despertares nesse período. Em contrapartida, adultos apresentam um maior sono noturno, não acompanhado, na maioria dos casos, de cochilos durante o dia. Já as pessoas idosas possuem um padrão de sono fragmentado, onde grande parte do tempo é gasta na cama, porém com menos horas de sono. Com o envelhecimento, os indivíduos ficam mais suscetíveis às desordens do sono, sendo as mais frequentes: o ronco e a síndrome da apneia e hipopneia obstrutiva do sono.

O ronco é produzido pela vibração do palato mole e/ou outros tecidos bucofaríngeos durante a passagem do ar, na função respiratória. A incidência desse distúrbio é mais frequente entre os homens e é crescente até a sexta década de vida.



A SAHOS é definida como o fechamento de 30%, no mínimo, da via aérea nasal/bucal por 10 segundos ou mais, apesar de existir esforço ventilatório, acompanhado de dessaturação de 4% ou
mais da oxi-hemoglobina. Sua prevalência aumenta com a idade até, aproximadamente, a sétima e oitava décadas de vida, sendo mais frequente entre os homens e em mulheres na menopausa. Existe, ainda, evidência científica do componente hereditário da SAHOS.

Um decréscimo na amplitude respiratória entre 50 e 80%, com duração superior a 10 segundos, é considerado uma hipopneia. Redução maior que 80%, com duração maior que 10 segundos é considerada apneia. Na apneia de origem central, uma interrupção total do fluxo aéreo pode ocorrer em virtude de alterações no sistema nervoso central e/ou periférico, impossibilitando a expansão da cavidade torácica e, consequentemente, o esforço inspiratório é nulo.

Entre os fatores etiológicos do ronco e da SAHOS podemos citar o estreitamento anatômico das vias aéreas superiores (excesso de tecidos moles, macroglossia, micro e retrognatismo) predispondo, dessa maneira, a uma elevada resistência para o fluxo de ar, a qual gera uma pressão intraluminar negativa durante a inspiração, favorecendo a colapso respiratório. O risco de se adquirir esses distúrbios aumenta significativamente com o ganho de peso, aumento da circunferência do pescoço e ingestão de bebidas alcoólicas. Condições sistêmicas também aparecem como fatores predisponentes, tais como: a hipertensão arterial sistêmica, hipotireoidismo não tratado, acromegalia e obstrução nasal.

http://www.walterminicucci.com.br/media/uploads/apneia.jpg

Existem diferentes modalidades de tratamento disponíveis para o ronco e a SAHOS, em função da enorme variabilidade de sinais e sintomas apresentados pelos pacientes. Há desde pacientes com ronco noturno primário, que procuram o tratamento apenas pelo ruído – que interfere no sono do(a) companheiro(a) –, até aqueles com apneiasevera e sintomas acentuados de sonolência diurna, cansaço, fadiga e condições sistêmicas associadas. Entre as modalidades de tratamento disponíveis podemos citar a redução do peso corpóreo, diminuição da ingestão de álcool, modificação da posição de dormir (tratamento comportamental), medicamentos, terapia da pressão positiva das vias aéreas, aparelhos intrabucais de avanço mandibular e reposicionamento lingual, cirurgia das vias aéreas superiores (tecidos moles) e ortognática (tecidos duros).

Exemplo de Aparelho intrabucal de avanço mandibular para RONCO E APNÉIA DO SONO.

http://www.ortocris.com.br/imagens/servicos---ronco-e-apneia.jpg


CONCLUSÕES

Após a avaliação dos trabalhos selecionados para a revisão sistemática, pode-se afirmar que os aparelhos de avanço mandibular promoveram:

• Redução da sonolência diurna.

• Redução da frequência horária dos episódios de apneia e hipopneia.

• Elevação da concentração do oxigênio arterial.

• Redução na frequência e intensidade do ronco, sendo mais significativo em pacientes com ronco primário não associado à SAHOS.

• Melhora na qualidade do sono dos portadores do ronco e da SAHOS, assim como de seus parceiros.

• Boa tolerabilidade em virtude, principalmente, da redução dos sintomas.

Link do artigo na integra via Scielo:

Chicletes que são bons para os dentes.

CHICLETES

POR QUE GOSTAMOS DE MASCAR?
Tudo começa com o hábito de sugar o leite materno.
Mascar é divertido, é um exercício natural, ajuda a relaxar, manter a concentração, umedece a boca (o que ajuda a digestão), e estimula a circulação nas gengivas.

COMO SURGIU?
Os povo antigos mastigavam resina e látex de árvores, folhas, grãos e ceras doces.
Os gregos e os turcos mastigavam o mastiche (resina da casca de árvore, como o misk árabe) para limpar os dentes e melhorar a respiração.
Os maias mastigavam o chicle (outro tipo de resina) e seus descendentes, os mexicanos, continuaram o hábito.
Thomas Adams tentou usar o chicle como substituto da borracha. Um dia teve a idéia de acrescentar sabor ao chicle (açúcar) e assim, no começo de 1900, começou a fabricar o chiclete como conhecemos hoje.


CHICLETES COM XILITOL

POR QUÊ?
O xilitol ajuda a combater a cárie.
No chicletes o efeito é ainda melhor, pois aumenta a salivação, ajudando a “lavar” as superfícies dos dentes.

O QUE É XILITOL?
É um açúcar encontrado em frutas (framboesa, morango, ameixa, uva-passa), vegetais, aveia e cogumelos.
É extraído de árvores, bagaço de cana e espigas de milho.
É doce como o açúcar, mas tem 40% menos calorias e não é prejudicial para os dentes.

UM ASSASSINO DE BACTÉRIAS
As bactérias presentes na boca não conseguem fermentar este tipo de açúcar. Assim, não conseguem aumentar o PH, que é como inicia o ataque ao esmalte dos dentes e a formação da cárie.
Ele é capaz de inibir a proliferação de bactérias. Há uma diminuição no número de Streptococus mutans (bactéria causadora da cárie) na saliva.


COMO USAR?
Os chicletes têm 1g de xilitol por unidade.
Use 5 chicletes por dia, após as refeições, durante 4 semanas todos os dias.
Se usar ocasionalmete ou menos de 3 vezes por dia, não é efetivo.
Mastigue por 5 a 10 minutos.

BOAS MANEIRAS
- Mastigar 5 a 10 minutos é o suficiente para obter os benefícios do chiclete.
- Não fazer bolas, o que irrita muitas pessoas.
- Mastigar de boca fechada, sem fazer barulho.
- Não ficar esticando o chiclete para fora da boca com os dedos, o que é muito anti-higiênico.
- Guarde o papel da embalagem para embrulhar o chiclete quando for jogar fora.

NÃO SUBSTITUI O USO DA ESCOVA E DO FIO DENTAL!
CUIDADO COM O EXCESSO!

A quantidade para prevenir cárie ( menos de 12 g/dia) é segura para qualquer pessoa. Dosagens maiores que 35g para crianças e 70g para adultos pode causar diarréias e dores abdominais.
Mastigar mais do que 10 minutos cada tablete pode levar a dores na Articulação Têmporo-Mandibular.

CHICLETES COM XILITOL NO BRASIL E NOS EUA:



CHICLETES COM XILITOL NA EUROPA:

Fonte: Ortodontiaweb

Descoberta pode levar a criação de dentes em laboratório.

Uma equipe de cientistas da Universidade de Oregon, nos Estados Unidos, identificou o gene que controla a produção de esmalte dentário, a parte externa e dura dos dentes.

A descoberta pode abrir caminho para a reparação do esmalte sem obturações, a criação de dentes em laboratório e o fim das dentaduras. Os pesquisadores descobriram esta função em testes com camundongos sem o gene Ctip2.

Este gene é considerado um "fator de transcrição" por regular a atividade ou expressão de outros genes. Já se sabia que ele tinha várias outras funções envolvendo respostas imunológicas e o desenvolvimento de pele e nervos.


"Não é incomum para um gene ter funções múltiplas, mas antes disto nós não sabíamos o que regulava a produção de esmalte dentário", disse Chrissa Kioussi, da Faculdade de Farmácia da Universidade de Oregon.

"Este é o primeiro fator de transcrição que descobrimos que controla a formação e amadurecimento de ameloblastos, que são células que secretam esmalte."

"Esmalte é um dos revestimentos mais duros encontrados na natureza, ele evoluiu para dar aos animais carnívoros os dentes rígidos e duradouros de que necessitavam para sobreviver", disse Kioussi.

A especialista acredita que pesquisas que incluam o controle do gene e a tecnologia de células-tronco podem, além de tornar possível a criação artificial de dentes, permitir ainda o fortalecimento do esmalte existente.

Com isso, seria possível reduzir cáries e a necessidade de obturações. Algumas equipes de pesquisadores já haviam conseguido cultivar partes internas do dente em laboratório, mas não o esmalte.

A pesquisa foi divulgada em "Proceedings of the National Academy of Sciences".

Fonte: http://www.saudeaqui.com/

Dr. Aníbal Ribeiro na TV Tribuna - Tema: Gengivite

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