sexta-feira, 31 de maio de 2013

Aparelhos dentários falsos causam morte de adolescentes

Aqui no Brasil usar aparelho nos dentes pode ser coisa de nerd ou até motivo de piada, mas, para os asiáticos, isso é algo muito legal. Tanto que muitos adolescentes têm fabricado aparelhos falsos para usar nos dentes.
As ferramentas falsas de correção são usadas como acessórios de moda na Tailândia, China e Indonésia. A intenção dos jovens é mostrar poder aquisitivo, pois, lá, os aparelhos são considerados um símbolo de status.
A moda parece ter começado há, pelo menos, quatro anos. Mas, hoje, ela faz grande sucesso. O popstar indonésio Andika Kangen, recentemente, passou a usar aparelhos falsos coloridos, assim como a cantora Earn the Star.
O problema é que usar o objeto fake pode causar graves problemas de saúde. A invenção fashion já foi relacionada a duas mortes na Tailândia, o que levou o governo do país a proibir o uso do acessório. Segundo as autoridades locais, alguns dos aparelhos ilegais que foram apreendidos continham chumbo, um metal perigoso para a saúde que pode causar envenenamento. Há ainda outros riscos:
“Algumas pessoas colocam o assessório em si mesmos, o que é perigoso, porque as peças podem se soltar e cair na garganta”, disse o secretário-geral do Conselho de Defesa do Consumidor da Tailândia à rede CBS, em 2009. “Os aparelhos falsos, que são colados sobre os dentes, também podem causar lesões nas gengivas e no interior da boca”.
Uma menina de 17 anos, da cidade de Khon Kaen, no nordeste da Tailândia, teve uma infecção na tireóide por conta de um encaixe mal feito, o que levou à uma insuficiência cardíaca fatal. Outra garota, de 14 anos, de Chonburi, morreu depois de usar aparelhos que comprou em uma barraca ilegal por um longo período.
Apesar do aviso, muitos tutoriais que ensinam como utilizar os aparelhos falsos continuam pipocando no YouTube. A moda também é assunto em blogs, e sites como o Braces Faces e o Analicious, da Malásia, ainda vendem a engenhoca. Os aparelhos, conhecidos como “behel” na Indonésia, podem ser comprados on-line ou em mercados de rua e aplicados nos usuários em salões de beleza.
Os adolescentes têm pagado em torno de R$ 200 por aparelhos falsos do mercado negro, que ainda vêm com diversas estampas diferentes, incluindo desenhos da Hello Kitty e do Mickey — os verdadeiros custam, em média, R$ 2.400 na Tailândia.
Qualquer pessoa flagrada vendendo o item fashion pode enfrentar uma pena de seis meses de prisão e ter que pagar uma multa de mais de R$ 2.000. Quem for pego importando os aparelhos pode pega até 12 meses de prisão.

Fonte: http://oglobo.globo.com/megazine/aparelhos-dentarios-falsos-causam-morte-de-adolescentes-7251218#ixzz2UrmGNM9N

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quarta-feira, 29 de maio de 2013

Excesso de refrigerante é tão prejudicial para saúde dental quanto uso de drogas.

Cientistas da Temple University, nos EUA, demonstraram que o consumo elevado de refrigerantes é tão prejudicial para a saúde dental quanto o vício em crack ou metanfetamina.

Os resultados mostraram que uma mulher acima de 30 anos que bebeu cerca de 2 litros de refrigerante, em especial refrigerante diet, por dia teve cárie e erosão dentária semelhante a um usuário de metanfetamina e um viciado em crack.

Refrigerantes normais e diets são altamente ácidos, como a metanfetamina e o crack. Juntamente com a falta de higiene dental, o ácido cítrico e fosfórico em refrigerante pode levar a danos substanciais e decadência dentária.

A equipe comparou a saúde dental da mulher de 30 anos, que consumia refrigerante diariamente com um homem de 29 anos, usuário de metanfetamina e um homem de 51 anos que era usuário de crack.

A mulher no estudo admitiu que não tinha ido ao dentista nos últimos anos. Muitos dos seus dentes estavam corroídos, descoloridos e não puderam ser salvos.

O homem de 29 anos no estudo relatou o uso de metanfetamina durante três anos, e também consumiu duas ou três latas de refrigerante normal por dia. O participante de 51 anos afirmou que estava utilizando crack há 18 anos.

Os três participantes do estudo precisaram ter todos os seus dentes extraídos.

A pesquisa constatou que o refrigerante sem açúcar é tão prejudicial para os dentes quanto o refrigerante regular se forem consumidos na mesma quantidade devido a seu conteúdo ácido.

Os resultados aprecem no jornal General Dentistry.




Fonte: Dental Press
 
 

terça-feira, 28 de maio de 2013

Odontologia Empresarial no contexto de "novo mundo".

O dia a dia do dentista moderno o obriga a administrar de forma mais efetiva sua vida profissional e pessoal.



Cirurgias, visitas, emergências, consultas, exames, filhos, casa e ainda há o consultório para gerenciar. Em cada situação prática assume-se um papel diferente, com relacionamentos profissionais distintos, como clínico e como empresário.
E o paciente, ou melhor, consumidor, através do uso da tecnologia, tem cada vez mais acesso a informações, além de ser crítico e exigente quanto ao atendimento que recebe na clínica. Torna-se fundamental que a clínica esteja sempre em busca da diferenciação no mercado.
Assim, para que se tenha sucesso empresarial, a concepção adequada da empresa, a organização de atividades e o aumento de produtividade passam a ser um desafio tão importante quanto o adequado procedimento clínico. Esta é a realidade do mercado: a excelência clínica não equivale diretamente ao bom desempenho empresarial.
A função da empresa na área de saúde é, entre outras, fornecer uma série de atrativos (estacionamento, recepção confortável, bom atendimento, organização, rapidez e capacidade clínica) que façam o consumidor escolhe-la, ao invés dos concorrentes.
Porém, o profissional está atendendo estas expectativas vitais para o sucesso? Vemos inúmeros casos onde o dentista não atende o paciente como cliente; chega com pressa na clínica ou ainda não possui quase nenhum contato com sua equipe.

Foco no consumidor
Uma das grandes necessidades da empresa em Odontologia é orientar seus esforços para a prestação de serviços. O paciente precisa, muitas vezes, de soluções simples, baseadas em sinais pouco “tecnológicos”, como maior atenção, atendimento mais humanizado, seriedade e segurança.
Esta é a magia da prestação de serviço. Começamos a conquistar nosso cliente a partir do momento em que ele entra em contato com nosso negócio. Mas, de nada adianta se você não estabelecer uma estratégia de comunicação que deve perdurar por muitos anos. Por isso, dê atenção aos detalhes que transmitem segurança e que têm grande impacto sobre o consumidor: sorriso, atenção, cordialidade, segurança, conforto, etc.

Avalie-se!
Este processo de mudança como empreendedor é gradativo e depende do envolvimento do líder (você) e de uma nova concepção do negócio. Qualquer clínica precisa das metas e da orientação diária de seus líderes para poder crescer de forma ordenada. Caso contrário, para onde as empresas iriam? Ficariam à deriva, à mercê do mercado.

Organize-se!
Para alterar sua forma de conduta é necessário avaliar e estruturar suas necessidades e ações. Não faça muitas mudanças ao mesmo tempo e, neste caso, a palavra-chave é: priorizar.
Avalie sua situação empresarial e, ao identificar pontos de melhoria, estabeleça uma sequência coerente de ações, tendo sempre em mente o que o consumidor mais precisa. Logicamente, considere também o capital que pode usar.

Você é sua melhor ferramenta
O marketing (ciência que aborda as relações de mercado) o ajudará a avaliar, estruturar, programar e mensurar ações voltadas ao crescimento da clínica, mas sempre como suporte às suas ideias e ações.
Utilize-o de forma consciente e objetiva e, desta forma, a evolução gradual será inevitavelmente percebida em sua empresa.

Por:

Zilson Magalhães Malheiros
Graduado em Odontologia – USP/SP. Mestre em Odontologia Social – Disciplina de Gestão de Consultório. Especialista em Marketing. Consultor em Marketing da ffo-fundecto/USP.

Marcelo Ramos
Graduado em Odontologia – USP/SP. Pós-graduado em Marketing e Comunicação – ESPM/SP. Atuação em consultoria e gerência em empresas do setor odontológico. Experiência de consultoria em gestão e comunicação.

Letícia Mello Bezinelli
Graduada em Odontologia – USP/SP. Mestre em Odontologia Social – Disciplina de Gestão de Consultório. Especialista em Administração – FIA/USP. MBA Gestão Empresarial – FIA/USP. Consultora em marketing e relações empresariais – ffo-fundecto.




segunda-feira, 20 de maio de 2013

O que seria uma Oclusão Ideal Funcional?

Andrews descrevera 6 chaves para uma oclusão ideal:

1- Relação molar apropriada à crista marginal distal do primeiro molar superior permanente deverá fazer contato com a crista marginal mesial do segundo molar inferior e a cúspide mésio-vestibular do primeiro molar superior deverá ocluir no sulco mésio-vestibular do primeiro molar inferior.
2-Apropriada angulação (sentido mésio-distal) da coroa.
3- Apropriada inclinação (torque ou sentido vestíbulo-lingual) da coroa.
4- Ausência de rotação.

5- Pontos de contatos firmes

6- Curva de Spee relativamente nivelada.

Roth também descrevera as seis chaves de oclusão da seguinte maneira:

 1- A Oclusão Cêntrica (OC) deverá coincidir com a relação cêntrica.

“OCLUSÃO CÊNTRICA: Oclusão Cêntrica (OC) é a posição intercuspal de máximo contato entre as arcadas dentárias -  uma boa oclusão cêntrica terá contato de todos os dentes vizinhos e antagônicos, sem interferências isoladas que provoquem desvios da mandíbula - uma má oclusão cêntrica poderá ter contato de apenas uns poucos dentes.”
“RELAÇÃO CÊNTRICA: Relação cêntrica (RC) ou posição retrusiva de mandíbula é a situação dos côndilos nas Cavidades Glenóides, quando eles ocupam a posição mais superior e posterior. Daí o côndilo parte para todos os movimentos possíveis, exceto para trás e para cima.” 

2- Relação Molar Classe I.

3- Deverá haver uma igual magnitude de força posterior dirigidas ao longo do eixo de todos os dentes.

4-Na protusão, os oito dentes inferiores mais anteriores devem contatar a desoclusão dos seis anteriores superiores.

5- Deverá uma mínima. mas suficiente quantidade de guia anterior com aproximadamente 1mm de desoclusão posterior.

6-Com as excursões laterais deverá haver uma guia de cúspide canina com mínima desoclusão posterior.

É imprescindível, para o bom funcionamento e saúde do Sistema Estomatognático (SE) que haja perfeita coordenação entre as ATMs e a articulação dos dentes. Sob o ponto de vista fisiológico, uma oclusão ideal seria aquela em que os dentes tomam posição de máxima interscupidação tendo os côndilos em posições ideais e simétricas nas Cavidades Glenóides e, partindo dessa posição, a mandíbula possa realizar movimentos contactantes sem interferências isoladas.
Os conflitos entre OC e RC ocasionam, via regra, problemas no SE. Seja no periodonto, na musculatura ou na ATM propriamente. Estes problemas são híper agravados com os movimentos para-funcionais.
Os conflitos entre OC e ATM, quando há unicamente movimentos funcionais, causam problemas no periodonto ( trauma oclusal ). A mandíbula busca a sua melhor posição, sem colidir com as interferências.  Porém, quando surgem movimentos para-funcionais ( bruxismo ) então as interferências oclusais indesejáveis são buscadas e causam problemas nas ATMs.
A experiência clínica tem demonstrado que disrelação entre OC e RC, quando é de leve protrusão SIMÉTRICA ( PIM ) é perfeitamente tolerada pelo ES. No entanto, quando a disrelação é lateral ( PIL ), mesmo pequena, provoca disfunção.
As Cavidades Glenóides apresentam grandes variações morfológicas, enquanto que as cúspides dentárias nem sempre acompanham exatamente estas variações. Isso ocasiona que mesmo dentaduras posicionadas em acordo com os princípios básicos da oclusão, não sejam perfeitamente balanceadas em oclusão dinâmica. Somente a atração oclusal fisiológica é capaz de “modelar” as arcadas dentárias, com absoluta perfeição, permitindo a total coordenação dinâmica entre a oclusão dentária e as ATMs. Daí concluímos que a oclusão ideal é aquela encontrada nos homens com híper mastigação, que apresentam intenso desgaste oclusal fisiológico. ( Não confundir com desgaste ocasionado por movimentos para- funcionais ).
A evolução cultural do homem foi tão rápida nos últimos dez mil anos que não houve tempo para ocorrerem adaptações morfológicas que seriam necessárias para acompanharem as mudanças fisiológicas. O SE, exceto a musculatura e o osso alveolar, ainda está estruturado para funcionar com os hábitos alimentares primitivos.
Todo o tratamento ortodôntico deve terminar com uma análise oclusal minuciosa mapeamento das zonas interferentes e o seu conseqüente desgaste.
Nos movimentos de lateralidade, nas dentaduras naturais, o lado de trabalho deve tocar em grupo. Não deve haver contato no lado de balanceio. Quanto maior a tensão e os movimentos para-funcionais, maior deve ser a amplitude em que se deve iluminar as interferências isoladas.
As cúspides dos caninos decíduos freqüentemente interferem, maleficamente, na oclusão. Pela falta de desgaste fisiológico, interferem, isoladamente, e causam desvios da mandíbula. A maxila, em alguns momentos, está com o seu crescimento transversal atrasado  em relação a mandíbula. Isso ocasiona uma atresia da arcada dentária superior e a interferência dos caninos decíduos. 
 


Esterilização de instrumentais e desinfecção de artigos odontológicos com ácido peracético – Revisão de Literatura.

Por: Rosana Dourado

Mestranda Bioodontologia – Universidade Ibirapuera
           
Resumo: O ambiente de trabalho odontológico é um local de alto risco de contaminação. É de fundamental importância o controle das infecções através dos métodos de esterilização e desinfecção. Os equipamentos normalmente utilizados para a esterilização dos instrumentais são a estufa e a autoclave, porém em ambos os casos o ciclo de esterilização é longo e os equipamentos, além do elevado custo de aquisição, necessitam de manutenções periódicas e funcionam apenas quando ligados à rede elétrica. Além disso, os materiais termossensíveis não podem ser esterilizados por esses equipamentos. Nesses casos e para a desinfecção de superfícies geralmente lança-se mão de agentes químicos como o glutaraldeído e o álcool 70%. O uso do glutaraldeído vem sendo criticado devido sua alta toxicidade e pelo longo tempo necessário para esterilização (12 horas). O álcool 70% não é capaz de promover esterilização, sendo apenas um agente bactericida e germicida seletivo. Como alternativa passou a ser usado na odontologia um agente químico altamente biocida, o ácido peracético, cuja eficiência é bastante comprovada pela indústria farmacêutica, de alimentos e sanitária. Pode ser utilizado para a esterilização dos instrumentais e desinfecção de superfícies e de materiais termossensíveis (como moldeiras plásticas, cones de guta-percha, lençóis de borracha, entre outros), apresentando inúmeras vantagens descritas nesse trabalho. (Fonte e Link completo em PDF: http://www.unibjournal.com.br/pdf/set-2011-fev-2012/artigo4.pdf )

sexta-feira, 10 de maio de 2013

NOTA DE ESCLARECIMENTO À POPULAÇÃO - Conselho Regional de Odontologia de Pernambuco

Por:
Fábio Barbosa de Souza

Mestre em Clínica Integrada

Doutor em Dentístisa

Professor da disciplina de Biossegurança da UFPE



Em virtude de recente publicação nas redes sociais sobre o uso da “água oxigenada”, o Conselho Regional de Odontologia, secção Pernambuco, vem esclarecer alguns pontos relacionados a esta publicação.

É necessário ter muito cuidado com as FÓRMULAS MILAGROSAS divulgadas atualmente, principalmente quando estas publicações apresentam erros grosseiros gramaticais e de ortografia. CUIDADO, sua saúde é preciosa!

Mais especificamente quanto à saúde da sua boca, o cirurgião dentista é o profissional habilitado para fornecer as orientações corretas, visando sempre o melhor cuidado. Neste sentido, o código de ética odontológica, documento de regula os direitos e deveres do cirurgião dentista, mostra claramente o dever deste profissional: ‘promover a saúde coletiva no desempenho de suas funções, cargos e cidadania, independentemente de exercer a profissão no setor público ou privado’. Portanto, definitivamente, o LUCRO não é o foco da atuação da Odontologia, e sim o bem social e melhoria da qualidade de vida.

ÁGUA OXIGENADA – VERDADES

Água oxigenada consiste em uma substância química denominada peróxido de hidrogênio (H2O2) caracterizada por ser um forte oxidante, empregado na desinfecção de artigos e instrumentos específicos da área de saúde. São tóxicos, irritantes à pele e aos olhos. A sua utilização sem orientação profissional pode resultar em irritação nos olhos, nariz, mucosa bucal e garganta, processos de inflamação das córneas, eritemas, erupções dérmicas e manchas na pele.

Vamos ao que disse a publicação e aos esclarecimentos:

• “Mata os germes bocais” – o emprego desta solução como coadjuvante no controle na placa bacteriana é parcial e atinge um grupo específico de bactérias. As pesquisas científicas apontam para uso de outras substâncias como sendo efetivas. E elas devem ser prescritas em casos específicos, de acordo com o grau de comprometimento de cada paciente. Apenas o cirurgião dentista poderá analisar qual será a melhor solução. Ainda assim, substâncias antissépticas têm uso limitado e não substituem a escovação e o uso do fio dental. Ou seja, utilizar a ‘água oxigenada’ pode causar uma falsa sensação de limpeza!

• “Clareia os dentes (coloque uma colher de sobremesa de água oxigenada vol. 10 e bocheche por um minuto, depois cuspa)” – Clarear os dentes deve ser um tratamento realizado sob a orientação de um cirurgião dentista. Os clareadores dentais possuem concentrações, composição e consistência específicas com uso recomendado exclusivamente pelo Cirurgião-Dentista. Receitas caseiras, como esta, podem prejudicar a sua saúde. Existem situações nas quais o procedimento clareador está contra-indicado: gravidez, lactação, predisposição ao câncer, cáries, restaurações infiltradas, problemas periodontais, fraturas, lesões cervicais não cariosas. O uso de substâncias não recomendadas para contato com os tecidos bucais podem gerar lesões gengivais, na mucosa bucal que podem ser carcinogênicas.

Procure o seu dentista para obter mais informações!

• “Tira os germes das escovas de dentes que causam gengivite e outros (mantenha a escova numa solução de água oxigenada10 vol.)” – Não existem relatos científicos que comprovem a eficácia da ‘água oxigenada’ na eliminação dos microrganismos envolvidos com a doenças gengivais presentes nas escovas de dentes após a escovação. A contaminação das escovas dentais tem sido alvo de muitos estudos sobre a melhor forma de mantê-la limpa. Porém nenhuma das pesquisas publicadas em bases científicas de impacto menciona o uso do H2O2.



• “Remove tártaro dos dentes (molhe a escova com a água oxigenada e escove normalmente, o tártaro sai aos poucos)” – O cálculo dental, também conhecido como ‘tártaro’, consiste em uma formação mineral (calcificação) que se adere ao dente e permite o acúmulo de microrganismos e consequente presença de inflamação gengival (sangramento, inchaço, dor). A remoção do cálculo é realizada mecanicamente pelo dentista em consultório. A ‘água oxigenada’ não solubiliza nem desmineraliza o cálculo. Se você tem cálculo dental, agende uma consulta com o seu dentista para que ele possa avaliar e cuidar da sua saúde.


Fonte: http://www.facebook.com/#!/pages/Conselho-Regional-de-Odontologia-de-Pernambuco/223923624392591

Campanha em respeito ao Profissional de Saúde

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Respiração e Odontologia


Alergias, sinusite, rinite, desvio de septo, problemas respiratórios podem causar obstrução das vias aéreas superiores e levar algumas pessoas a adotar a respiração ‘pela boca’. Geralmente, esse comportamento vem da infância e pode ter desdobramentos na saúde oral do paciente, resultando em um desenvolvimento anormal da face e da arcada dentária, sorriso gengival, dentes tortos e gengivite.
Na opinião do doutor Luciano da Silva Carvalho, da Escola de Aperfeiçoamento Profissional da APCD (Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas), os pais devem prestar atenção na reincidência de doenças respiratórias que acometem seus filhos e na forma como estão respirando – principalmente durante o sono. “É importante reparar se a criança tem alguma dificuldade em permanecer com os lábios fechados, se emite sons pelo nariz enquanto dorme, ou, ainda, se dorme com a boquinha aberta. Caso as crises respiratórias sejam muito frequentes, é necessário um acompanhamento mais cuidadoso tanto por parte de um médico, quanto de um ortodontista, já que isto poderá comprometer o desenvolvimento de importantes estruturas ósseas da face e das arcadas dentárias.”
De acordo com o especialista, o crescimento ideal do rosto das crianças é bastante influenciado por uma boa respiração nasal. “Quando o problema não é tratado desde o início, o rosto pode crescer fino e alongado. Muitos tratamentos cirúrgicos podem ser evitados com um adequado acompanhamento ortodôntico e a utilização de aparelhos que estimulem o crescimento facial e ampliem os seios nasais, favorecendo a respiração. Notamos, também, que o tratamento para a respiração bucal melhora significativamente a qualidade de vida do paciente e seu comportamento, sua autoestima, seu nível de energia e até mesmo o desempenho escolar”.
O cirurgião-dentista alerta para as crises respiratórias que se acentuam nesta época do ano, por conta da variação de temperatura, e se estendem até a primavera. Carvalho faz outro alerta: “Crianças com problemas respiratórios, sejam temporários ou crônicos, devem evitar ambientes que favoreçam a proliferação de ácaros e fungos, além de pelos de animais, poeira e pó, ou mesmo alguns tipos de alimentos. Casos de alterações estruturais, como os desvios de septo, também devem ser tratados o quanto antes com médicos especialistas (otorrinolaringologistas)”.
Fontes: 

Dr. Aníbal Ribeiro na TV Tribuna - Tema: Gengivite

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