terça-feira, 15 de setembro de 2015

80% das bactérias da boca não estão nos dentes!

     Não é todo mundo que consegue escovar os dentes depois das refeições, imagine passar o fio dental? O problema é que 80% das bactérias presentes na boca não estão nos dentes. Elas ficam alojadas nos tecidos moles da boca como a língua, gengiva e bochechas.

     E, apesar de você deixar a limpeza entre os dentes para lá de vez em quando, é preciso saber que a região interdental, como é chamada, é a de mais difícil acesso e, por isso, há um maior acúmulo de placa bacteriana, que é o principal causador da cárie e das doenças periodontais.

     Assim, é importante remover a placa bacteriana e as bactérias que se alojam nos tecidos moles da boca. Para isso, o mercado oferece produtos específicos, como o fio dental, as escovas interdentais e escovas com cerdas ultrafinas que alcançam esses espaços, além de limpadores de línguas e bochechas.

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Fonte: colgate.com.br 



quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Técnica Edgewise: quem disse que é coisa do passado?

A Ortodontia é resultado de anos de estudo, pesquisa, experimentos, acertos e erros de clínicos e pesquisadores que, com seu esforço, idealizaram, criaram, modificaram artifícios e maneiras de conduzir os dentes a posições mais adequadas funcionalmente e agradáveis esteticamente. O ponto inicial para a elaboração de um conceito antigo de se fazer Ortodontia, e que perdura até hoje (um fio retangular preenchendo total ou parcialmente o interior também retangular de um braquete), partiu de Edward Hartley Angle por volta de 1925. Desde então, baseadas no mesmo princípio, modificações foram sendo feitas por outros estudiosos com o objetivo de sobrepujar as limitações inerentes do sistema.
No panorama atual, o clínico se depara com diferenciadas filosofias, ou maneiras de abordar o planejamento do tratamento, com diversas opções mecânicas para a realização de determinados movimentos dentários, e com uma variada quantidade de modelos de braquetes e de prescrições para o posicionamento dentário, havendo hoje a possibilidade de se poder optar por um tipo ou outro de aparelho a ser aplicado no caso, dependendo das suas necessidades
Como especialidade, a Ortodontia deve muito a Edward Hartley Angle. Formado em 1878, Angle dedicou-se, intensamente, ao estudo da movimentação dentária. Ele acreditava que a Ortodontia deveria ser transformada em especialidade e que ela deveria ser ensinada em escolas específicas e, naquela época, afirmava ser possível um profissional viver bem e sustentar sua família apenas praticando a Ortodontia. Angle era um clínico habilidoso e detentor de uma mente criativa. Criou uma classificação para as más oclusões baseada no posicionamento mésio-distal dos primeiros molares superiores e inferiores (classificação esta usada ainda hoje). Ao anunciar pela primeira vez sua classificação deparou-se com ironias e desprezos, mas decidiu assumir a tarefa de tornar suas teorias reconhecidas profissionalmente e passou a ensiná-las em sua própria escola. Dessa maneira, em 1900, foi fundada em Saint Louis, EUA, a escola Angle de Ortodontia, de onde saíram grandes nomes da Ortodontia contemporânea, como Tweed, Begg, Steiner. Nesta mesma época, seu livro “Sistema Angle de normalização e contenção dos dentes e tratamento das fraturas dos maxilares” era muito procurado e já estava na sua quinta edição.
Angle seguia uma filosofia de caráter preservacionista, acreditando que “o melhor equilíbrio, a melhor harmonia, as melhores proporções na boca nas suas múltiplas relações requeriam a presença de todos os dentes e que cada dente ocupasse a sua posição normal”, segundo suas próprias palavras. Angle, dessa maneira, conduzia seus tratamentos e ensinamentos apoiado numa técnica expansionista, pois ele acreditava que uma oclusão normal e funcional só seria possível com todos os dentes presentes na boca. Alguns de seus alunos aprenderam e continuaram praticando a filosofia expansionista preconizada por seu professor, outros não.
Um de seus alunos, Tweed, inicialmente com uma prática clínica fiel aos preceitos não extracionistas de Angle, observou que os resultados obtidos estavam deixando muito a desejar, sendo que o índice de recidivas no pós-tratamento era muito alto, então, após alguns anos, decidiu começar a tratar alguns dos seus pacientes desprendendo-se completamente do compromisso de manter todos os dentes na boca, como pregava seu mestre.
Angle inventou e patenteou inúmeros dispositivos para terapia ortodôntica. Em 1890, construiu uma aparelho ortodôntico que denominou de arco E, para normalizar o arco dentário. O Arco E consistia de um arco vestibular pesado de expansão unido por soldas a duas bandas parafusadas nos dois primeiros molares. Ele fazia uso de ancoragem simples e realizava movimentos de coroa dos dentes. Amarrilhos de latão das coroas até o arco pesado eram usados para conduzir os dentes até a oclusão. Tal aparelho era vendido montado em cartões, deste modo, o dentista, por soldagens simples, instalava-o no paciente. Angle foi muito criticado por isso, principalmente pelo Dr. Calvin Case, professor e pesquisador da Ortodontia, que acreditava que os aparelhos deveriam ser feitos pelo ortodontista. Na filosofia Edgewise, os braquetes não possuem angulações e inclinações predefinidas, e o Ortodontista deve ser bem treinado para manejar bem o fio ortodôntico, afim de proporcionar essas medidas de acordo com a necessidade da oclusão do seu paciente.
Andrews introduziu na Ortodontia a técnica “straight-wire”, também chamada de técnica do fio reto (T.F.R.). No aparelho “straight-wire”, o bráquete é individualizado para cada dente, possui ranhuras pré-anguladas que forneceram a inclinação mesio-distal do dente e na base inclinada o bráquete apresenta o torque ideal para cada grupo de dentes, possui um formato na base para uma ótima adaptação no dente, a espessura do aparelho individualizado para cada dente satisfaz a exigência “in-out”.
Hoje existem tantas outras prescrições, entretanto, é importante ter em mente que os preceitos da Técnica de Edgewise nunca deixará de existir, tão pouco de ser aplicada no dia a dia clínico, visto que, mesmo com todas as medida pre-inseridas nos braquetes, dificilmente existe alguma finalização de tratamento ortodôntico sem que haja necessidade de dobras nos fios para melhorar o chaveamento, proporcionar melhor harmonia oclusal e, finalmente, estabilidade final. Portanto, a Técnica Edgewise, jamais será “coisa do passado”, mas sim, instrumento imprescindível para uma finalização com excelência.












Dr. Aníbal Ribeiro.

Dr. Aníbal Ribeiro na TV Tribuna - Tema: Gengivite

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