quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Feliz 2011!


O nosso caminho é feito
Pelos nossos próprios passos...
Mas a beleza da caminhada...
Depende dos que vão conosco!
Assim, neste NOVO ANO que se inicia
Possamos caminhar mais e mais juntos...
Em busca de um mundo melhor, cheio de PAZ,
SAUDE, COMPREENSÃO e MUITO AMOR.
O ano se finda e tão logo o outro se inicia...
E neste ciclo do "ir" e "vir"
O tempo passa... e como passa!
Os anos se esvaem...
E nem sempre estamos atentos ao que
Realmente importa.
Deixe a vida fluir
E perceba entre tantas exigências do cotidiano...
O que é indispensável para você!
Ponha de lado o passado e até mesmo o presente!
E crie uma nova vida... um novo dia...
Um novo ano que ora se inicia!
Crie um novo quadro para você!
Crie, parte por parte... em sua mente...
Até que tenha um quadro perfeito para o futuro...
Que está logo além do presente.
E assim dê início a uma nova jornada!
Que o levará a uma nova vida, a um novo lar...
E aos novos progressos na vida!
Você logo verá esta realidade, e assim encontrará
A maior Felicidade...e Recompensa...
Que o ANO NOVO renova nossas esperanças,
E que a estrela crística resplandeça em nossas vidas}
E o fulgor dos nossos corações unidos intensifique
A manifestação de um ANO NOVO repleto de vitórias!
E que o resplendor dessa chama
Seja como a tocha Que ilumina nossos caminhos
Para a construção de um futuro, repleto de alegrias!
E assim tenhamos um mundo melhor!
À todos vocês companheiros(as) que temos o mesmo ideal,
Amigos(as) que já fazem parte da minha vida,
Desejo que as experiências próximas de um ANO NOVO
Lhes sejam construtivas, saudáveis e harmoniosas.
Muita Paz em seu contínuo despertar!










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domingo, 26 de dezembro de 2010

Odontologia sem medo, sem tensão!


A Esteira de Massagem Odontológica proporciona muitas opções de massagem, trabalhando estrategicamente  em quatro áreas genéricas do corpo: ombros, costas, coxas e panturrilhas.
 

Desenvolvida com tecnologia de ponta e projetada para diferentes  tipos de massagem, dando ao usuário  os seguintes efeitos: VIBRAÇÃO, COMPRESSÃO, PUNÇÃO, TAPPING e ROLOS, com a finalidade de relaxar nervos e músculos, regenerar músculos cansados e o mais importante aliviar a tensão que o tratamento odontológico causa aos pacientes, podendo ser usada pelos cirurgiões dentistas depois de um dia estressante.

PONTOS DE AÇÃO






1 - Pescoço
2 e 3 - Costas
4 - Coxas
5 - Panturrilha

 
Venha conhecer e desfrutar dessa tecnologia em nosso consultório. Marque já sua consulta! Odontologia sem tensão é nosso dever! 


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"Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros" - Augusto cury

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Feliz Natal!!!


São nos pequenos gestos e atitudes do nosso dia-a-dia que devemos proporcionar o mínimo de alegria e compreensão a todos que nos cercam. Que o espírito natalino encha os nossos corações e, dessa forma, possamos sentir a presença de Deus, da paz, do amor e do perdão. Feliz Natal, e lembrem-se sempre: para o Senhor nada é impossível!




 


domingo, 19 de dezembro de 2010

Periodontite ou piorréia

A periodontite ocorre quando a gengivite estende-se até as estruturas de suporte ao dente. A periodontite é uma das principais causas de perda de dentes em adultos e é a principal causa em pessoas idosas. Sua causa: a maioria dos casos de periodontite é decorrente do acumulo prolongado de placa e de tártaro entre os dentes e as gengivas. Ocorre a formação de bolsas entre os dentes e as gengivas, as quais se estendem para baixo, entre a raiz do dente o osso subjacente. Essas bolsas acumulam placa bacteriana em um ambiente Sam oxigênio, o que promove o crescimento de bactérias. Se o problema persistir, ocorrera uma grande destruição do maxilar adjacente e o dente ira se torna frouxo.

 
O grau de desenvolvimento da periodontite difere consideravelmente, mesmo entre indivíduos que possuem quantidades similares de tártaro. Isto ocorre provavelmente porque as suas placas contêm tipos e quantidades de bactérias diferentes também porque os indivíduos respondem de forma diferente as bactérias. A periodontite pode produzir episódios de atividades destrutivas que duram meses, os quais são seguidos por períodos nos quais a doença aparentemente não causa maiores danos. Muitas pessoas (exemplos; diabetes mellitus, síndrome de down, doença de crohn, a deficiência de glóbulos brancos e a AIDS) podem predispor a periodontite. A periodontite evolui rapidamente nos indivíduos com AIDS.

 
Sintomas e diagnóstico: os sintomas iniciais de periodontite são o sangramento, a hiperemia gengival e a halitose. Os dentistas mensuram a profundidade das bolsas nas gengivas com uma sonda fina e as radiografias revelam o grau de perda óssea. À medida que a destruição do tecido ósseo aumenta, os dentes tornam-se frouxos e mudam de posição. Freqüentemente, os dentes da frente projetam-se para fora. A periodontite geralmente é indolor até os dentes tornarem-se suficientemente frouxos e serem movidos durante a mastigação ou até que ocorra a formação de um abscesso (acumulo de pus).

 
Seu tratamento: ao contrario da gengivite que geralmente desaparece com um bom cuidado bucal, a periodontite exigir cuidados profissionais. Um paciente com uma boa higiene bucal pode limpar apenas 2 mm sob a linha da gengiva.o dentista pode limpar bolsas com até 5mm de profundidade utilizando uma cureta e uma lima de Ca-panal, que move totalmente o tártaro e a superfície doente da raiz. Para bolsas de 6 mm ou mais, a cirurgia freqüentemente é necessária. O dentista ou o periodontista também pode remover parte da gengiva separada para que o restante da gengiva possa aderir firmemente aos dentes e o indivíduo possa remover a placa em casa. O dentista pode prescrever antibióticos, especialmente quando ocorre a formação de um abscesso. Ele também pode inserir filamentos e impregnados de antibióticos nas bolsas profundas, de modo que concentrações elevadas dessas substâncias possam atingir a área doente. Os obscenos periodontais causam uma exacerbação da destruição óssea, mas o tratamento imediato (cirúrgico ou com antibióticos) permite a recuperação da maior parte do osso lesado.

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"Minha alma tem o peso da luz. Tem o peso da música. Tem o peso da palavra nunca dita, prestes quem sabe a ser dita. Tem o peso de uma lembrança. Tem o peso de uma saudade. Tem o peso de um olhar. Pesa como pesa uma ausência. E a lágrima que não se chorou. Tem o imaterial peso da solidão no meio de outros." (Clarisse Lispector)

Uso do aparelho ortodôntico

Como o aparelho fixo funciona?
O aparelho fixo movimenta os dentes pela aplicação de força. A peça que é colada no dente é chamada de bracket, é ele que permite que o ortodontista aplique uma determinada força nos dentes através dos arcos e acessórios. O arco é aquele fio metálico que passa pelos brackets e é o principal responsável pela movimentação dentária. Os arcos podem ter calibres diferentes e ser de ligas metálicas diferentes também, dependendo da função. As ligaduras são aquelas borrachinhas coloridas que servem para fixar o arco aos brackets que por sua vez estão colados nos dentes. É assim que o arco movimenta os dentes. Usando acessórios (molas e elásticos) e dobras no arco, o ortodontista consegue fazer com que os dentes se movimentem, corrigindo os problemas estéticos e funcionais da boca.
Como os brackets são colados nos dentes?
Eles são colados com um material muito parecido com aquele usado para fazer restaurações da cor dos dentes: a Resina Composta. E a colagem não causa nenhum dano ao esmalte dos dentes.
Manchas ou cárie nos dentes
Os problemas com manchas ou cáries entre os usuários de aparelhos ortodônticos só ocorrem nos pacientes que negligenciam a higiene bucal durante o tratamento. Todos os pacientes recebem instruções sobre como fazer a limpeza dos dentes e do aparelho e orientação para manter uma alimentação adequada durante o uso dos aparelhos.
É importante continuar a visita ao dentista clínico para realizar profilaxia durante o tratamento ortodôntico.
A alimentação com uso dos aparelhos ortodônticos

A ingestão de alguns alimentos também devem ser restritos durante o tratamento ortodôntico.
Recomenda-se evitar refrigerantes, champanhes e vinhos, pois eles oxidam as peças do aparelho e também, dos alimentos duros, como pipoca, gelo, amendoim e alimentos com pedaços de ossos, além dos grudentos (chicletes, balas e caramelos), e se estende até mesmo a certos tipos de frutas, como maçã e pêra (estes alimentos devem ser cortados em pedaços, pois o impacto da mordida pode danificar o aparelho fixo).

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Se todos os poetas morressem de amor, não haveria mais poesia. (Aníbal Ribeiro )

domingo, 12 de dezembro de 2010

Use o fio dental!

O fio dental é um item indispensável na hora da higienização bucal. Ele vai complementar a ação da escova dental, removendo placa bacteriana e resíduos alimentares das áreas não alcançadas por esta, como toda a superfície entre os dentes e a linha da gengiva, nessa mesma região. O uso do fio dental é altamente recomendável, e deve acompanhar CADA escovação.
Faça da seguinte maneira:
  • Retire um pedaço de fio dental que seja suficiente para passar em todos os espaços interdentais, de forma que seja utilizada uma parte nova do fio dental para cada espaço.
  • Enrole as extremidades do fio nos dedos médios, de cada mão, e segurando-o entre o polegar e o indicador das duas mãos, deslize-o suavemente para cima e para baixo, entre os dentes.
  • Passe cuidadosamente ao redor da base de cada dente, ultrapassando a linha de junção do dente com a gengiva, sem forçar.
  • Para remover o fio de cada espaço interdental, use movimentos suaves de vai e vem, retirando-o.
  • Use aproximadamente 40 centímetros de fio, deixando um pedaço livre entre os dedos.
  • Siga, com cuidado, as curvas dos dentes.
Assegure-se de limpar além da linha da gengiva, mas não force demasiado o fio contra a gengiva.

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"Gostar do que se faz é um estado de espírito; Trabalhar com amor e dignidade é uma responsabilidade; Seguir principios éticos e morais é um dever; Procurar sempre a evolução científica é ir em busca do ideal." (J.A. Barbosa)

Como escolher a escova dental?

A maior parte dos dentistas concorda que as escovas com cerdas macias são mais eficientes na remoção da placa bacteriana e resíduos alimentares, uma vez que poderá ser usada sem machucar a gengiva, contribuindo assim para uma melhor higienização dos dentes e da boca, conseqüentemente.
Outro aspecto que se deve levar em consideração na hora de comprar uma escova dental é o tamanho da cabeça. A boca é um espaço pequeno, então o melhor é dar preferência às escovas com cabeça pequena, pois facilitará o alcance de regiões de difícil acesso.
Com relação ao cabo (flexível ou não), ao formato da cabeça (retangular, cônica, arredondada), estilo de cerdas (planas, arredondadas, em diferentes níveis), eleja a que for mais confortável pra você. O ideal é que a troca seja feita a cada três meses, ou seja, quatro escovas dentais por ano. Uma escova dental gasta, com as cerdas deformadas, pode machucar a gengiva, além de não favorecer uma escovação eficiente.

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"O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis!!!"  (Fernando Sabino)

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Escovação

Uma escovação correta deve durar no mínimo 2 minutos. Escove com movimentos curtos e suaves, com especial atenção para a margem gengival e para os dentes posteriores - muitas vezes esquecidos - e áreas situadas ao redor de restaurações e coroas protéticas.
Primeiramente devemos ter em mente que cada arcada dental possui quatro regiões e todas elas necessitam de limpeza; além da escovação da língua, por último, “varrendo” a sujeira, da parte de trás da mesma para fora da boca. Concentre-se na escovação de cada “setor” da boca, da seguinte forma:

  • A parte dos dentes que fica em contato com o lábio e bochechas (a parte da frente dos dentes);
  • A parte que fica em contato com a língua (a parte de trás dos dentes);
  • A parte com a qual mastigamos os alimentos;
  • A parte que fica entre um dente e outro (só o fio dental alcança essa parte).
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"Não sei se a vida é maior do que a morte, mas o amor é maior do que ambas...o amor é mais do que tudo o que dele já se disse ou dele possa vir ainda a se dizer...!" Autor desconhecido

Sorrir faz bem à saúde!

Parece piada, mas há quem afirme que dar boas gargalhadas diante de situações que causam dor, como quebrar uma perna, pode amenizar o desconforto. De certa forma, faz sentido: a cada sorriso o cérebro é induzido a produzir e liberar mais endorfina, o neurotransmissor relacionado às sensações de prazer e bem-estar, além de ser um potente analgésico natural.
Mas para os especialistas, não é apenas com um sorriso que a dor intensa vai passar. Ainda há poucas pesquisas nesse sentido, mas já é comprovado que o sorriso causa uma ação bioquímica no organismo que resulta em reações benéficas, mas não a ponto de cessar a dor intensa. Dizem até que o sorriso é tão eficiente quanto o relaxamento, a meditação e os exercícios físicos.
Sorrir pode até não ser o melhor – ou único – remédio, mas que faz bem à saúde os especialistas concordam. Pesquisa divulgada em 2006 pela Escola de Medicina da Universidade Loma Linda, na Califórnia (EUA), comprova que o riso colabora para aumentar a produção e a atividade no organismo das células NK (do inglês, natural killers), responsáveis por destruir vírus e até tumores presentes no organismo. E mais: o sorriso vem sendo utilizado como recurso de humanização no cuidado de pacientes em hospitais do mundo todo.
O filme Patch Adams – O Amor é Contagioso, de 1998, em que um médico se veste de palhaço para atender crianças internadas, trouxe o tema para as telas e a realidade americana já é vivida por grupos de atores que, vestidos de palhaços, visitam hospitais para aumentar a auto-estima e alegrar os pacientes, familiares e profissionais da saúde.
O riso pode ser um recurso terapêutico na medida em que altera o estado emocional da pessoa, tornando-a mais favorável a enfrentar situações psicologicamente difíceis, como uma doença grave na família.
O senso de humor e o sorriso espontâneo estão relacionados a melhor qualidade de vida e percepção de bem-estar, além de favorecer o enfrentamento de adversidades e frustrações. Entretanto, não podemos relacionar a isso maior possibilidade de cura não relacionada a fatores comportamentais, como a adesão ao tratamento, por exemplo.

Benefícios extras para o corpo

Além de garantir boas doses de endorfina e proporcionar bem-estar, uma boa risada ainda traz vantagens para os sistemas cardiovascular, respiratório e imunológico. 

Sistema cardiovascular

É ativado com o sorriso, o que aumenta a frequência cardíaca e a pressão arterial, além de provocar a vasodilatação das artérias. Esse conjunto de reações proporciona maior fluxo de sangue para todo o organismo.

Sistema respiratório

Durante a risada os pulmões passam por uma hiperventilação, o que eleva a concentração de oxigênio na circulação sanguínea e resulta em melhor distribuição de oxigênio aos tecidos.

Sistema imunológico

Além de colaborar para a produção das células NK, as boas gargalhadas aumentam a quantidade de saliva, que também é benéfica para a imunidade. Com o acréscimo da saliva, sobe o nível de imunoglobulina, substância capaz de combater gripes e resfriados.

Depois de tantos benefícios, o que vale mesmo é uma risada sincera e natural. Esta sim desencadeia os mecanismos do corpo para a produção de endorfina e a sensação de prazer e bem-estar. Então, sorria! Seu corpo e sua mente agradecem.

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"Não há felicidade plena, mas momentos de plena felicidade" ( Aníbal Ribeiro)



quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Prótese Dentária: qual a mais indicada?

Dentadura
      A perda de dentes pode ser provocada pela cárie, doenças das gengivas e por traumatismos (as doenças das gengivas são a principal causa). Quando faltam dentes, os que estão ao lado e os oponentes tendem a mover-se para o espaço livre provocando todo o tipo de desequilíbrios nas arcadas dentárias. Também se dá a reabsorção do osso alvéolar (desaparecimento, por absorção pelo organismo), que é o osso esponjoso onde estão implantadas as raízes dos dentes. Para restaurar as funções: mastigatória, estética e fonética, e minimizar os efeitos acima referidos, fazem-se as próteses dentárias, vulgo dentaduras.
As próteses dentárias podem ser removíveis (o paciente pode-as tirar sempre que o desejar) , ou fixas (cimentadas ou aparafusadas a implantes e só o dentista as poderá remover) . Ambas as próteses podem ser parciais ou totais (as fixas só podem ser totais no caso de implantes).

Prótese removível
    As próteses removíveis podem ser parciais e totais. As parciais removíveis podem ser totalmente em acrílico ou terem uma parte metálica chamada esqueleto e destinam-se a substituir um ou mais dentes. Estas últimas são conhecidas como esqueléticas.
As próteses parciais removíveis em acrílico são as mais baratas e deveriam ter apenas um carácter temporário. No entanto são as mais usadas por razões sócio económicas. Este tipo de prótese é mantida na boca pelas retenções presentes nos dentes que ainda restam. Apoia-se nos tecidos moles e no caso de algumas esqueléticas também nos dentes naturais ainda presentes.
   As totais removíveis, mais conhecidas como dentaduras, são normalmente em acrílico e destinam-se à substituição de todos os dentes. São suportadas apenas pelos tecidos moles e estrutura óssea subjacente.prótese acrílica superior de 13 dentes Mantém-se na boca pela acção conjunta de pequenas retenções da anatomia do que resta do osso alvéolar, da língua, dos músculos faciais, e no caso da prótese superior, do efeito de vácuo entre a superfície interna da prótese e o palato (céu da boca). A retenção destas próteses é muito problemática quando há uma reabsorção quase total do osso alvéolar. Nesta situação a única solução é recorrer aos implantes. Os dentes utilizados quer nas parciais quer nas totais são normalmente dentes pré fabricados em acrílico. Podem eventualmente ser usados dentes pré fabricados em porcelana a pedido do paciente. Haverá um custo acrescido neste caso. Os dentes de porcelana têm a vantagem de resistirem muito mais ao desgaste, terem um aspecto mais natural e não sofrerem alterações na cor com o tempo. Por outro lado são muito mais caros e difíceis de reparar quando se partem e levam a uma maior reabsorção do que resta do osso alvéolar por serem mais duros. Há porém que ter em consideração que as próteses removíveis têm um período de vida limitado pelas contínuas alterações da boca e pela degradação dos materiais empregues. 

    As próteses fixas são constituídas por coroas, pontes e próteses totais suportadas por implantes.
coroa de porcelanaAs coroas são capas que se destinam a reconstruir a coroa natural do dente parcialmente destruído. Implica a existência de parte da estrutura do dente que se propõe reconstruir e ao qual será cimentada. Coroa Richmond - Quando a destruição do dente é de tal ordem que só resta a raiz, a coroa artificial pode ser feita com uma extensão que entra pelo canal pulpar (canal do nervo) existente no interior da raiz.

ponte de 3 dentes de cerâmica A ponte é uma restauração protésica destinada a substituir um ou mais dentes, apoiando-se em dentes vizinhos ao espaço desdentado. Os elementos que ficam suspensos são denominados ponticos.
Os avanços da dentistria permitem hoje uma nova opção, a coroa ou ponte apoiadas em implantes. Nestes casos não é necessário recorrer aos dentes remanescentes para a retenção e apoio da ponte. Do mesmo modo, para a colocação de 1 único dente, já não é preciso fazer uma ponte apoiada nos dentes adjacentes ficando este dente artificial preso ao implante que lhe subjaz.
Todos estes elementos de restauração e substituição dos dentes devem ser feitos em laboratórios de prótese dentária. É preciso não confundir estes trabalhos com as coroas acrílicas (os chamados pivots) que por vezes são aplicadas pelos dentistas com objectivo temporário e não têm qualificação nenhuma para serem consideradas como um tipo de restauração fixa permanente. A prótese fixa é a opção ideal nos casos em que faltam poucos dentes, não só pelo conforto como pela estética, embora seja mais cara que a prótese removível. As coroas e pontes metalo-cerâmicas são feitas com uma estrutura interna em metal que lhes dá robustez e recobertas de cerâmica com a tonalidade dos dentes do paciente. Também poderão só de cerâmica, o que confere uma melhor estética.

  Implantes
- Os implantes utilizam-se em casos de perda de um ou mais dentes quando se pretende efectuar próteses fixas. Nestes casos funcionam como raízes naturais. Usam-se ainda no caso de doentes desdentados em que a estrutura óssea e a mucosa bucal não permitam a utilização de uma prótese total com conforto e estabilidade. Aqui funcionam como retentores da prótese. É no caso de pessoas sem dentes nenhuns que os implantes mais contribuem para uma melhoria radical na qualidade de vida. Aquela dentadura que comprometia a mastigação e até o sorriso passa a ser coisa do passado. A nova dentadura retida no lugar pela força dos implantes leva ao ponto do utente pensar que tem dentes naturais. Recupera a confiança e a auto-estima. Mais tarde abriremos uma postagem apenas sobre os implantes.

imagem de dentadura - Passar a usar uma prótese dentária pode trazer algum desconforto inicial durante a fase de adaptação e exige alguma boa vontade do paciente que será naturalmente recompensado, passado este período inicial. Certamente que o desconforto e a desvantagem da falta de dentes é muito superior e o paciente deverá ter isso em consideração.  A opção por cada tipo de prótese depende de aspectos clínicos e económicos.
Os primeiros dias:
- tente usar a sua prótese durante a maior parte do tempo. A adaptação será mais rápida.
- o aparelho parecerá incomodar, terá náuseas, a saliva será mais abundante, a pronúncia soará estranha. Todos estas perturbações são passageiras e desaparecem com o tempo.
A dentadura não está estável:
- a prótese removível não pode apresentar uma fixação absoluta. Após alguns dias, os reflexos musculares contribuirão para atenuar este inconveniente.
As irritações ou dores que podem aparecer nos dias seguintes não devem ser motivo de inquietação. Um simples retoque do técnico de prótese ou do dentista resolverão o problema.
Às refeições:
- no princípio privilegie alimentos fáceis de mastigar e pouco a pouco a sua eficácia mastigatória melhorará.
- após cada refeição, retire a prótese e escove-a com uma escova de dentes e um produto específico (não use creme dental porque contém abrasivos). Não deixe qualquer resíduo.
Inserir e retirar a prótese
Prótese total :
- o aparelho superior e inferior devem ser usados ao mesmo tempo, eles estabilizam-se mutuamente.
Prótese parcial :
- o aparelho deve ser inserido com as duas mãos e sem forçar. Ao princípio será mais fácil fazê-lo em frente a um espelho. Nalguns casos será necessário encaixar um lado antes do outro.
Manutenção e conservação:
- Deixar as próteses a descansar durante a noite dentro de um recipiente com água e um detergente especial para esse fim, à venda na farmácia, ou bicarbonato de sódio. Não botár em hipoclorito (água sanitária) pois desgasta o material tirando sua cor. No caso das parciais removíveis com grade metálica, produziria sua corrosão.
- Separar uma escova só para a prótese. Não escovar com creme dental, pois este tem particulas abrasivas capazes de provocar microfuros na prótese onde se instalariam bactérias. Escove então sua prótese com um sabão amarelo e enxágue-a bem.
Fratura:
- Em caso de fratura, conservar todos os pedaços e levar a um laboratório o mais depressa possível. O técnico está habilitado a fazer uma reparação sólida e invisível. Sobretudo não tente reparar você mesmo, arriscaria a tornar a reparação impossível.
 
 







"O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis!!!"  (Fernando Sabino)

Facetas estéticas: dois casos clínicos










"Minha alma tem o peso da luz. Tem o peso da música. Tem o peso da palavra nunca dita, prestes quem sabe a ser dita. Tem o peso de uma lembrança. Tem o peso de uma saudade. Tem o peso de um olhar. Pesa como pesa uma ausência. E a lágrima que não se chorou. Tem o imaterial peso da solidão no meio de outros." (Clarisse Lispector)

A evolução da Odontologia

Nos primórdios da Odontologia e da Medicina, um “bom profissional” era aquele que aliviava a dor.
Assim um “bom dentista” era habilidoso não só ao extrair um dente, mas também no trato com as pessoas ao saber confortar o sofrimento, fosse da dor ou da perda.
Séculos se passaram e ainda não se pode prescindir de tais atributos. Porém, se esses atributos eram suficientes para caracterizar um “bom profissional”, hoje com a evolução científica e tecnológica, principalmente da segunda metade deste século, estabelecer-se como um “bom profissional” tornou-se ainda mais complexo. A exigência das pessoas por qualidade de vida é cada vez maior, isto incluí aspirações de função (inclusive a estética) cada vez maiores e por mais anos - já ultrapassamos totalmente a idéia de que ” 40 anos é a idade da dentadura “.
Além do trabalho técnico da extração ( que deve ir ficando cada vez menos freqüente), existe a necessidade de :
Incorporar toda a tecnologia;
Desenvolver a análise crítica para poder selecionar adequadamente o melhor, entre a infinidade de boas e más ofertas de mercado;
Incorporar o conhecimento cada vez mais apurado em ” diagnóstico”, permitindo o reconhecimento das principais patologias bucais - cáries , doenças periodontais, maloclusões e câncer bucal - em estágios cada vez mais iniciais possibilitando medidas preventivas simples e/ou tratamentos pouco invasivos;
Melhor ainda, permitindo manter o individuo em saúde ou o mais próximo dela possível. Principalmente no mundo desenvolvido, com o aumento da longevidade nas últimas décadas, foi-se sentindo de uma maneira crescente a importância de melhorar a qualidade de vida.
Isso vem se refletindo nos sistemas de saúde melhor organizados, onde a tecnologia de ponta (ao alcance de toda a população), foi-se apoiando cada vez mais numa filosofia preventiva. Essa combinação - prevenção e alta tecnologia - em culturas mais humanísticas (exemplo: Escandinávia, Holanda, Nova Zelândia, Canadá…) tem levado ao desenvolvimento crescente da “promoção de saúde”, que engloba a prevenção, mas já define uma nova etapa na evolução da Medicina e da Odontologia.
Na área odontológica o desafio primeiro esta em como incorporar na prática moderna toda a mudança em curso e seu direcionamento futuro - como fica o relacionamento com os “pacientes” neste enfoque humanístico, valorizando mais a saúde que a atenção à doença e incorporando todo o conhecimento e tecnologia em nível de diagnóstico e de recuperação e/ou manutenção da saúde bucal?
Esse enfoque implica num relacionamento educativo, logo interativo com o individuo (não mais apenas paciente) que nos procuram, para, em conjunto, trabalharmos em sua promoção de saúde. Já está mais que determinado que a grande luta pela longevidade chegou a um ponto que o objetivo está direcionado: não basta acrescentar mais anos à vida - mas sobretudo, mais vida aos anos, onde do ponto de vista do conhecimento científico já é possível “programar” dentes por toda a vida.
Seria esta a perspectiva, que deve nortear um bom profissional neste novo século. O segundo desafio, e talvez o mais difícil, é o de reverter a prática no setor de saúde, porque:
1. Esta prática, embora dita de saúde, é essencialmente de atenção à doença;
2. Exercício Médico/Odontológico está cada vez mais regido por administradores dos sistemas de seguros e convênios, que na maioria dos casos, estão apenas comprometidos com as operações financeiras de repasse/cobertura dos gastos de conveniados/segurados com atos de atenção à doença e a saúde financeira e não a das pessoas;
3. Os profissionais que seriam por formação, os compromissados com a qualidade dos serviços e com a promoção de saúde/qualidade de vida estão cada vez mais sujeitos a regras de mercado e à quantidade de atos praticados.
Avaliações por resultados - saúde bucal, qualidade de serviços - praticamente não são consideradas. Esse sistema de exercício profissional torna-se “perverso” pois : a intermediação da relação profissional/paciente cria uma desvinculação entre ambos e uma despersonalização dos serviços.
Seguros e convênios administrando o dinheiro e intermediando o repasse, não estão diretamente comprometidos com a saúde, tendendo a avaliar os serviços pela “performance” financeira da pessoa jurídica e pela quantidade dos serviços às pessoas físicas. Isso implica num pagamento o menor possível aos profissionais, a uma exigência crescente de produção como se saúde pudesse ser enfocada assim) e a criação de barreiras para que os usuários se sirvam o mínimo possível. Concluindo, de um lado o conhecimento científico atual odontológico avançou tanto que em mais de 90% das situações este já é suficiente para se atingir a meta de “dentes por toda à vida”, com qualidade ou seja, boa função : mastigação/deglutição/fonação/estética.
Do outro lado, encontra-se o sistema predominantemente perverso do exercício, que a medida que se desenvolve, torna-se mais poderoso e fora do controle dos profissionais responsáveis pela prestação direta dos serviços.
Essas duas análises definem o paradoxo atual entre as possibilidades fantásticas do campo do conhecimento para a saúde e um exercício regido por outros interesses que na medida que venham se solidificando criam um distanciamento cada vez maior dos objetivos de saúde.
Para que esse paradoxo possa ser desfeito, a iniciativa só pode partir de profissionais prestadores diretos de atendimentos, comprometidos com os ideais de saúde na qualidade de vida.









"O pessimista vê a dificuldade em cada oportunidade; o otimista vê a oportunidade em cada dificuldade"

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Odontologia Desportiva e o desempenho dos atletas

Ao contrário do que se pensa, a Odontologia Desportiva não é uma especialidade odontológica ligada à Educação Física, mas sim uma área de atuação da própria Odontologia. Ela visa oferecer cirurgiões-dentistas com visão esportiva, a fim de melhorar o rendimento dos atletas, promovendo a saúde bucal e prevenindo possíveis lesões decorrentes de atividades esportivas. Por ter um enfoque multidisciplinar, ela reúne uma equipe de profissionais das mais diversas especialidades odontológicas, tais como: periodontia (gengiva e estruturas de suporte dentário), endodontia (tratamento de canais), próteses e implantes (reposição de dentes perdidos), ortodontia/ortopedia (correção de dentes mal posicionados e alterações ósseas), cirurgia e traumatologia buco-maxilo-facial (traumatismos decorrentes da prática esportiva).
Apesar de não ser matéria curricular nas faculdades e de não existirem cursos de formação específicos, há aulas e palestras como atividades extra-curriculares, que visam informar o cirurgião-dentista sobre este novo campo de atuação, com enfoque preventivo e curativo.
Embora a Odontologia Desportiva no Brasil seja ainda muito jovem, já foi criada a Associação Brasileira de Odontologia Desportiva (Abrodesp), que além de dentistas, é composta por médicos, fonoaudiólogos, nutricionistas e psicólogos. Além disto, no Conselho Regional de Odontologia de São Paulo existe uma Comissão de Odontologia Desportiva, e, no Ginásio do Ibirapuera, foi formado o 1º Centro de Odontologia Desportiva do Brasil.
O atleta, por exigir mais do seu físico em relação às demais pessoas, necessita estar sempre atento à sua saúde, e a saúde bucal não pode ficar fora deste contexto. Constatou-se que o rendimento de um atleta pode ser reduzido se ele tiver algum distúrbio na sua saúde bucal. E ainda, por outro lado, seu rendimento está intimamente relacionado com a vitória ou a derrota. Deste modo, visando uma melhoria no desempenho do atleta, faz-se necessário um exame odontológico minucioso, a fim de promover o tratamento de eventuais doenças ou mesmo atuar de forma preventiva. É preciso planejar bem o tratamento do atleta, pois cuidados diferenciados devem ser tomados. Por exemplo: restaurações metálicas não são indicadas, por isso devemos ter cautela na prescrição de medicamentos. A restauração metálica, por ser muito dura e resistente, pode levar à fratura de dentes devido ao impacto sofrido durante a prática esportiva. Desta forma, recomendamos a restauração em resina, que no impacto é mais fácil de ser quebrada do que o dente. Já com os medicamentos, temos de ter cuidado para não interferirem no exame anti-dopping.
Alterações bucais também podem levar à redução do desempenho do atleta, tais como: má oclusão (engrenagem entre os dentes), respiração bucal, perdas dentárias, desordens na ATM (articulação têmporo-mandibular), problemas nos canais, alterações gengivais/periodontais, cárie dentária, raízes residuais, etc. Podem levar também ao aumento do risco de lesões (nas articulações dos joelhos, por exemplo) e dificuldade para recuperação de lesões, como as musculares, bem como diminuição da capacidade aeróbica, não aproveitamento do alimento ingerido (comprometimento da mastigação e conseqüente digestão), alterações na postura e na visão, dores de cabeça, zumbidos, estafa e fadiga precoce.
Desta forma, o tratamento do atleta abrange diversas especialidades odontológicas, cujo objetivo principal é promover sua saúde bucal, e claro, reabilita-lo, o que interfere na estética e auto-estima. Mas temos uma grande preocupação: prevenir um risco a que atletas são expostos, que são os traumas desportivos, visto que são a terceira maior causa dos traumas faciais. Buscamos prevenir as fraturas dos ossos da face e dos dentes bem como lesões de língua, lábios e bochechas. O traumatismo dental é um problema de saúde pública, pois pode levar à perda dentária imediata (no momento do acidente) ou mediata (no decorrer do tratamento ou anos após, devido à reabsorção das raízes dentárias). Mas caso o trauma desportivo ocorra, podemos intervir corrigindo o dano anatômico e o distúrbio funcional.
Quando falamos em prevenção na Odontologia Desportiva, aí pensamos nos protetores bucais para prática de esportes. As modalidades de maior risco são os de contato, ou de impacto, como: boxe, judô, karatê, jiu-jitsu, luta greco-romana, sumô, futebol, basquetebol, voleibol, handebol, mountain bike, motocross, hockey in line, patins in line, etc. Nestes esportes, as chances do atleta sofrer contusões orofaciais durante a carreira variam de 33% a 56% . Podem ocorrer choques, cabeçadas, cotoveladas, traumatismos crânio-faciais, fraturas nasais, ferimentos corto-contusos e lacerantes, e até mesmo quedas acidentais ou agressões físicas como socos e pontapés.
Agindo preventivamente, os protetores bucais atuam de duas maneiras: protegendo os dentes de fraturas ou avulsões (arrancamentos) e prevenindo lesões nas bochechas, língua e lábios. Segundo a Academia Norte-Americana de Odontologia Desportiva, o uso de protetores bucais na prática esportiva reduz em até 80% o risco de perda dentária. Nos Estados Unidos e Europa, usar equipamentos de segurança é lei em inúmeras competições esportivas, mas no Brasil o uso de protetores bucais ainda é restrito a praticantes do boxe.
Existem três tipos de protetores bucais: os pré-fabricados (com tamanhos P, M e G), os termoplásticos (também pré-fabricados,) e os confeccionados pelo dentista. Os dois primeiros não têm boa adaptação à arcada dentária, interferem na fala, na respiração e na tensão muscular do atleta, que morde, aperta constantemente para não sair do lugar. O segundo leva o atleta a riscos de queimaduras na boca, pois é posto na pessoa após ser tirado de imersão na água quente para amolecer e melhor adaptar-se à arcada dentária, é o famoso “ferve e morde”. O terceiro tipo é definitivamente o melhor para o desempenho do atleta, pois é confeccionado após moldagem da arcada dentária, e é personalizado, pois não atrapalha na respiração e pode-se ingerir líquidos sem retira-lo da boca. Os protetores duram em média 1 ano, devem ser lavados com água corrente após o uso e armazenados em estojos próprios. Devem ser trocados nas crianças e adolescentes com certa regularidade, devido ao crescimento ósseo, ou sempre que o atleta apresentar alterações drásticas de peso.
A atuação da Odontologia Desportiva no Brasil só tende a crescer, a exemplo do que já acontece nos Estados Unidos e Europa. A tendência é que academias, clubes, federações esportivas e escolas passem a divulgar e a solicitar a necessidade de meios de proteção para a prática de esportes de uma maneira geral, quer seja dos seus associados, atletas ou alunos. Além disso, encaminhar o atleta/aluno/associado para um exame odontológico, a exemplo do que ocorre em relação à avaliação física. Enfim, prevenir é o melhor caminho, pois é mais barato saudável. Portanto, vamos nos cuidar.
 

Fonte:  Dra. Ana Paula Falcão de Moura é Cirurgiã Dentista Pós Graduada pela Universidade de São Paulo

sábado, 4 de dezembro de 2010

Adenóides e Saúde Bucal

A respiração correta é muito importante para a nossa saúde bucal! Quando vamos ao dentista, principalmente para tratamento ortodôntico, ele nos solicita que façamos uma visita ao otorrinolaringologista para uma avaliação das adenóides.

Ficamos então curiosos: aonde está a tal adenóide? O que é? Dá para ver na radiografia? Vai precisar operar?

Adenóide nada mais é do que uma amígdala (aglomerado de tecido linfóide que produz anticorpos) e é responsável pela primeira defesa de nosso organismo contra a entrada de bactérias.

Temos três grupos de amígdalas: as palatinas (localizadas próximas da uvula), também conhecida como companhia, as linguais (localizadas na base da língua) e finalmente a adenóide (localizada acima e atrás da Uvula).

As adenóides são constantemente requisitas para a produção de anticorpos para combaterem vírus e bactérias. Quando ocorre um excesso de trabalho, ela aumenta de volume e acaba diminuindo o canal que leva o ar do nariz para os pulmões, obrigando o indivíduo a respirar pela boca.

A respiração bucal provoca a alteração dos arcos dentais, diminuindo seu tamanho e não proporcionando o espaço correto para o posicionamento dos dentes.

Com a respiração bucal, nossa saliva evapora-se e prejudica assim a limpeza garantida pela saliva, fazendo com que o indivíduo fique mais propício à cáries e problemas periodontais.

Se as adenóides estiverem com um aumento de volume, prejudica o sucesso do tratamento ortodôntico e se insistirmos no tratamento, é bem provável que eles em pouco tempo estejam tortos novamente.

Nestes casos, após a avaliação do ortorrinolaringologista, pode ser necessário a cirurgia. É um tratamento simples, com um grande resultado para a saúde geral. Um ar de melhor qualidade ajuda a manter a saúde em dia. 


Marque já sua consulta! (81) 3088-8482
 


Diabetes e Odontologia

O diabetes requer um tratamento cuidadoso. Pessoas diabéticas que não se tratam ou tem um deficiente controle glicêmico estão mais propensos a terem problemas odontológicos, podendo sofrer periodontites graves, com formação de abcessos periodontais, gengivas inflamadas e doloridas e hemorragias, ficando também expostas ao tártaro, placa bacteriana, traumas causados por restaurações falhas, cáries e demais doenças bucais.

Quantas coisas para quem nem pode consumir o eterno vilão: o açúcar. Não se preocupe que iremos esclarecer e você vai compreender a importância do controle glicêmico.

Devido à redução de saliva (xerostomia), que é importante na prevenção à cárie, o diabético fica predisposto à cáries agudas e conseqϋente perda de dentes. Já nos jovens diabéticos mal tratados há, freqϋentemente, destruição extensa dos tecidos de sustentação dos dentes (periodonto).

O maior risco, ainda, do diabetes mal tratado, é a cirurgia. O diabético não deve submeter-se a procedimemtos de cirurgia bucal sem o acompanhamento médico, pois devido à maior demora na cicratização necessita de alguns cuidados nos procedimentos cirúrgicos, inclusive em extrações de dentes, já que podem ocorrer complicações no processo de reparo das feridas.

Tudo isto que expusemos já é um ótimo motivo para que o diabético cuide bem de ua saúde bucal e faça um controle glicêmico eficiente.

Os diabéticos adultos jovens com índices controlados respondem bem ao tratamento periodontal, possibilitando a eliminação da doença gengival e periodontal, podendo até diminuir insulina necessária para controlar o diabetes.

Além de controlar a glicêmia, o diabético deve visitar o dentista com freqϋência! 


sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Doenças bucais são fator de risco na gravidez

Inflamações na gengiva podem fazer acarretar parto prematuro
Enjoos e vômitos são reações físicas muito comuns no início da gravidez e encaradas como um processo natural, apesar do incômodo. No entanto, sua recorrência pode provocar erosões ácidas ou descalcificações nas superfícies dos dentes da gestante que aceleram o desenvolvimento de doenças bucais como a periodontite (infecção nos ossos e nas fibras que sustentam os dentes).
E pior: estudos mostram que os focos de infecção podem aumentar as chances de um parto prematuro.
Para evitar este tipo de risco, o recomendável é que a gestante redobre sua higiene bucal.
- Cuidados com a higiene bucal evitam que as mudanças que normalmente ocorrem durante a gestação prejudiquem a saúde bucal. O acúmulo de placa bacteriana nos dentes é responsável pelo aumento da suscetibilidade a cárie e gengivites (doenças periodontais), afirma o professor e dentista do Hospital e Maternidade Interlagos, Francisco Barata Ribeiro.
Isso porque é muito comum o aumento da sensibilidade da gengiva durante a gravidez, quando ela pode ficar inchada e com tendência a sangramentos. Essas mudanças, conhecidas também como gengivite gravídica, além de causarem grande desconforto, aumentam o risco de periodontite.
Se for necessário fazer tratamento odontológico, a boa notícia é que a grávida pode fazê-lo em qualquer época, assim como a limpeza, apesar dos casos terem maior incidência no primeiro trimestre da gestação. O segundo trimestre é o período ideal para começar um tratamento bucal durante o pré-natal, pois a mulher se sente mais a vontade na ocasião. No entanto, a avaliação odontológica, limpezas e check ups podem e devem ser realizados a qualquer momento, bem como os procedimentos de emergência.
Outro fator de atenção é o impulso por doces das gestantes. A ingestão de alimentos cariogênicos, como doces em geral, entre as refeições, aumenta a incidência de problemas orais. Substituí-los por frutas e vegetais na alimentação evitam o aparecimento de doenças e contribuem para a saúde geral da mulher e formação do bebê.
Dicas simples de higiene bucal durante a gravidez:
  • Escovação dos dentes após as refeições;
  • Uso de fio dental;
  • Uso de enxaguatório bucal, que ajudam na diminuição de bactérias;
  • Ingestão de alimentos balanceados, de preferência que contenham vitamina B e cálcio;
  • Evitar ingestão de alimentos com alto índice de carboidratos, preferir frutas e vegetais;
  • Consultar regularmente o seu dentista.

Fonte: Site R7 - Saúde




Câncer Bucal: Chances de cura são de 60% se doença for descoberta no início

As chances de cura do câncer bucal, se diagnosticado precocemente, são de 60% em média, e em situações em que a doença é descoberta em estado já adiantado, de 30%. A estimativa, apresentada pelo médico oncologista clínico Eduardo Astil Rizzetto, responsável técnico do Centro Regional de Oncologia da Santa Casa de Sorocaba, derruba o estigma de que câncer significa sentença de morte.

De acordo com o médico, 95% dos tumores malignos encontrados na cavidade oral são do tipo Carcinoma Espino Celular (CEC), que a exemplo de outras neoplasias apresenta o risco de tornar a se manifestar na mesma área, ou em outras parte dos corpo, causando então a chamada metástase. Entretanto, conforme afirma o médico, atualmente os pacientes são amparados por uma medicina moderna, que associada a outros fatores como redução dos fatores de risco, e o diagnóstico precoce, podem sim se curar.


Eduardo Rizzetto explica que a sobrevida do paciente que descobre a doença logo no seu início é de cinco anos. Mas o que significa ter sobrevida? O oncologista clínico especifica que tempo de sobrevida é o período em que o tumor pode ou não voltar, e que daí então o paciente é mesmo classificado como curado.


Numa incidência quatro vezes mais freqüentes nos homens devido sua associação com o tabagismo e o alcoolismo, o câncer de boca também se manifesta, proporcionalmente, vinte vezes mais entre os que bebem e ou fumam. Ou seja, quem leva uma vida mais saudável, corre risco vinte vezes menos em desenvolver a doença. Outro dado apresentado pelo médico é que 90% dos pacientes desse tipo de câncer, independente do sexo, bebem e fumam.


Porém, embora não se comente muito a respeito, mascar tabaco também aumenta as chances de se contrair câncer de boca. E até mesmo uma nova mania, aparentemente inofensiva, oferece um grande risco: o narguilé (uma espécie de cachimbo de água utilizado para fumar). Isso porque a fumaça tem dez vezes mais substâncias tóxicas e cancerígenas que o próprio cigarro.


Como tratar


Embora normalmente o dentista seja o profissional que primeiro sinaliza a possibilidade da existência da doença, o câncer de boca pode se manifestar de várias formas, como por meio de caroço no pescoço, rouquidão persistente, dificuldades em engolir e úlceras na cavidade oral que demoram a cicatrizar.


Todo tratamento de câncer requer apoio de uma equipe multidisciplinar, e o específico de boca envolve o oncologista clínico, o radioterapeuta, cirurgião de cabeça e pescoço, e ainda o acompanhamento de dentista, psicólogo, nutricionista e até fonoaudiólogo.


Mas apesar dessa aparente complexidade sugerida pelo tamanho da equipe médica, Eduardo Rizzetto destaca que não são todos os tratamentos que exigem cirurgia, radioterapia e quimioterapia ao mesmo tempo. Segundo ele, em algumas situações o paciente é submetido apenas a um dos procedimentos.


Porém, para que o tratamento obtenha o sucesso esperado, o oncologista clínico reforça que em primeiro lugar as pessoas devem procurar ajuda médica tão logo perceba alguma modificação no seu corpo. E isso, segundo ele, vale para todos os tipos de neoplasias.


Eduardo Rizzetto destaca também que é preciso acabar com o estigma que cerca a doença, que há algumas décadas não tinha sequer o nome citado pelas pessoas, e afirma que “câncer não é mais uma sentença de morte”. Para ele, “o estigma é o pior inimigo do paciente, que muitas vezes por medo não quer nem saber o diagnóstico e perde a chance de sobreviver”. O oncologista também disse que a resistência em procurar o médico ocorre em todas as faixas etárias, porém, em menor número nas classes mais elevadas, que por conhecimento e informação sabem que quanto mais cedo buscar ajuda, maior será a chance de se curar. Também fazem parte do tratamento a força de vontade do paciente em superar a doença e o apoio da família.
 
Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul


Dr. Aníbal Ribeiro
CRO PE 8295
Email: anibalribeiro@live.com
Av. Eng. Domingos Ferreira, 2215, Empresarial Santa Sicilia - Sala 204,Boa Viagem, Recife, CEP 51021-040, PE. Tel: (81)8844-7655 ou (81)9928-4608

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Tire suas dúvidas sobre Clareamento Dentário.


O clareamento dentário é uma técnica que se tornou muito popular nos últimos anos devido ao apelo estético por dentes brancos e bem alinhados. O fato que as pessoas desconhecem é que o clareamento é utilizado pelos dentistas há mais de cem anos. Em 1989, foi introduzida a técnica do clareamento caseiro, aquele feito com a moldeira, pelos Drs. Heywood e Heymann, usando o peróxido de carbamida a 10% como agente clareador à noite, em torno de quinze dias, dependendo do tipo de manchas a serem removidas. Essa técnica tornou-se muito popular devido à praticidade e à eficácia. Com o passar do tempo ela sofreu algumas adaptações como o uso de concentrações mais altas dos géis (15%, 16% e 20%) e o uso da moldeira durante o dia.
Atualmente, o clareamento de consultório, que é realizado pelo dentista, é uma alternativa para quem não quer se sujeitar ao uso das moldeiras e quer atingir resultados mais rapidamente, pois as concentrações de peróxido de hidrogênio são mais elevadas, 35% na maioria dos casos. Em geral são feitas duas consultas com três aplicações do gel por quinze minutos, mas isso não é uma regra, podendo ser flexibilizado: por exemplo, o paciente, por apresentar sensibilidade ou por cansaço, pode interromper na segunda aplicação o que, via de regra, acontece. Então fazer mais consultas com menos aplicações do gel é o mais adequado para esse paciente. A utilização de fontes luminosas é rotineira nesse tipo de clareamento, embora, alguns estudos mostrem que não há diferença no resultado final com e sem o seu uso, ainda assim, elas são, sem dúvidas nenhuma, grandes armas de marketing. 

ENTÃO, QUAL TIPO EU DEVO FAZER? 
Converse com o seu dentista e chegue a um plano de tratamento específico e adequado para você. O clareamento de consultório apresenta algumas vantagens, por exemplo, dispensa o uso de moldeiras, o tempo de tratamento é menor, e, em geral, a sensibilidade dentária é menor do que o caseiro, entretanto tem maior custo. Além disso, é possível combinar os dois tipos. Esse procedimento é comumente utilizado para motivar o paciente, pois são feitas uma a duas aplicações no consultório, o que permite um resultado instantâneo, e o tratamento continua com o uso da moldeira em casa. 

COMO FUNCIONA O CLAREAMENTO?
O mecanismo clareador é um processo complexo que é alvo de inúmeros estudos. O clareamento basicamente funciona com uma reação de oxidação dos pigmentos do dente. Ou seja, os peróxidos do gel clareador que têm sua composição H2O2 são instáveis e liberam oxigênio na estrutura dental. Esse oxigênio vai oxidando os pigmentos amarelados, que são compostos, basicamente, por cadeias carbônicas insaturadas, tornando os pigmentos mais claros, que são compostos por cadeias saturadas com grupos hidroxila (OH), até fazer a quebra desses em gás carbônico e água. Um exemplo comum de oxidação é a lenha queimando na lareira. Quando algo é queimado, é rapidamente transformado em gás carbônico, água e calor. A diferença para o clareamento é a velocidade da reação, que é mais lenta e produz substâncias intermediárias mais claras até converter tudo em gás carbônico e água. 

DEVO USAR PASTAS DE DENTE WHITENING DURANTE O CLAREAMENTO PARA ACELERÁ-LO?
Não. As pastas de dente que têm essa expressão whitening (branqueamento) na embalagem não têm o mesmo mecanismo de ação que os clareamentos de consultório e caseiro. Essas pastas contêm partículas abrasivas que removem a camada superficial do esmalte junto com as manchas mais superficiais. Com a remoção contínua de esmalte, devido ao uso prolongado, a dentina, que é a camada abaixo do esmalte e é mais amarelada, fica mais visível, deixando o dente, por conseguinte, mais amarelado. Durante o clareamento o esmalte pode ficar mais frágil contraindicando, ainda mais, o uso dessas pastas. 

RESTAURAÇÕES E CLAREAMENTO
O clareamento é frequentemente combinado com outros procedimentos estéticos restauradores como restaurações de resina, facetas e coroas. O clareamento é sempre oferecido antes, pois é impossível clarear as facetas e as coroas após sua confecção. Um prazo de uma a duas semanas deve ser aguardado após o clareamento antes de começar o tratamento restaurador, pois os agentes clareadores liberam oxigênio no dente o que prejudica as colagens das restaurações, ou seja, elas podem falhar e “cair” com maior facilidadade.
Aguardando esse período para o oxigênio sair do dente, existe também outro ponto positivo que é a estabilização da cor do dente o que permite que as restaurações sejam mais parecidas com ele. Se você tem restaurações nos dentes de trás (posteriores), como os molares, não há necessidade de troca, a não ser que elas não estejam adequadas, ou que você seja muito exigente. Caso tenha restaurações nos dentes da frente, com o clareamento elas destoarão, e você deve mantê-las de uma a duas semanas para então fazer o trabalho definitivo. Entretanto, é possível fazer restaurações provisórias antes deste prazo, mas é recomendado aguardar no mínimo 24 horas após o término do clareamento. Essas são considerações gerais e caberá ao seu dentista tomar a conduta adequada para o seu caso. 

CLAREAMENTO E SENSIBILIDADE DENTÁRIA.
Seu dentista deve lhe orientar e conduzir um tipo de tratamento clareador onde não haja sensibilidade ou , se houver, que seja o mínimo possível. Um profissional bem capacitado, sabe como evitar uma grande sensibilidade com soluções a base de flúor previamente, durante e após o clreamento, cremes dentais especificos para sensibilidade,a laserterapia, etc. É primordial a escolha de um bom profissional para o sucesso de seu tratamento. Lembre-se: dentes brancos, sim; mas com saúde e responsabilidade! 







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Dr. Aníbal Ribeiro na TV Tribuna - Tema: Gengivite

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