segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Dicas para não "quebrar"meu aparelho ortodôntico.

Seja um paciente exemplar de ortodontia!

A "quebra" do aparelho ortodôntico pode ser caracterizada com os braquetes e bandas soltas e tambem com os fios amassados. Uma sensação de "alguma coisa está solta" no aparelho poderá ser sentida pelo paciente. Essa sensação, pode ser um indício de que alguma coisa está errada com seu aparelho.

Alimente-se com mais calma e lentamente durante as refeições. A pressa em se alimentar induz a exercer forças mastigatórias excessivas e consequentemente quebrar o aparelho;

Esse cuidado também deverá ser tomado ao escovar os dentes. Quando escovamos com pressa, é comum exercer forças excessivas e com isso quebras alguns acessórios;

Cortar os alimentos em pedaços menores com a faca e depois coloca-los na boca poderá ajudar na hora da mastigação. Evite pedaços maiores de alimentos como a carne por exemplo. Mastigue pedaços menores.

Evite alimentos duros como por exemplo balas e chicletes;

Alguns alimentos duros são ricas fontes nutritivas e não podem deixar de ser consumidas, mas devemos tomar muito cuidado ao mastigá-las com força. São exemplos de alguns deles: castanhas, nozes, amendoins, etc. . . . masigue-os lentamente ou triture e misture com outros alimentos;

Outros habtos alimentares danosos ao aparelho, gengiva e dentes por exemplo são aqueles a exemplo de morder osso de galinha, morder a pata de caranguejo, dentre outros.

Alguns hábtos de levar objetos a boca podem danificar o aparelho como por exemplo, morder gelo, tampa de caneta, etc. Lembre-se que eles não fazem só mal ao seu aparelho e dentes.

Lembre-se sempre de cuidar bem do seu aparelho, pois isso é muito importante para o sucesso do seu tratamento! 

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Nível de vitamina D durante a gravidez pode afetar saúde dentária de crianças, diz estudo.

Níveis baixos de vitamina D em grávidas podem levar ao aumento de cáries nas crianças e à má formação dentária.



Um estudo recente realizado na University of Manitoba, em Winnipeg, no Canadá, publicado pelo periódico Pediatrics, a revista oficial da Academia Americana de Pediatria, mostrou que níveis baixos de vitamina D em grávidas podem levar ao aumento de cáries nas crianças e à má formação dentária.
Foram estudados os níveis de vitamina D de 200 mulheres grávidas durante o segundo e terceiro trimestre da gravidez. Depois do nascimento, 133 mães levaram os seus filhos para um exame geral de dentição e verificou-se que as mães cujos filhos tinham cáries, tinham níveis significativamente mais baixos de vitamina D durante a gravidez.
Os investigadores encontraram uma relação inversa entre os níveis maternos de vitamina D e número de dentes cariados em crianças, ou seja, níveis mais baixos de vitamina D durante a gravidez estavam relacionados com um maior número de dentes cariados em crianças.
Confira o artigo original na íntegra, em inglês através do link: http://pediatrics.aappublications.org/content/early/2014/04/16/peds.2013-2215.full.pdf+html

Fonte: www.dentalpress.com.br

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

ARTIGO SOBRE PROIBIÇÃO DO AMÁLGAMA DENTÁRIO

Por José Mondelli


A RESPEITO DA PROIBIÇÃO DO AMÁLGAMA DENTÁRIO 

Muitas e diferentes ONGs (organizações não governamentais), AIMOT (Academia Internacional de Medicina Oral e Toxicologia), TAP (Programa de Assistência Técnica) entre outras, estão fazendo de tudo para legislar sobre o fim do amálgama como material restaurador odontológico. Além dessas entidades, também pessoas ao redor do mundo têm trabalhado incansavelmente para a proibição do uso de mercúrio nas restaurações dentárias. Dentre elas cientistas, docentes, dentistas, médicos, ativistas e advogados, cujos artigos e opiniões contribuem para incentivar a “terceira guerra” contra o amálgama. No nosso meio, estão o Dr. Olimpio Faissol Pinto, Dra. Anita Vasques Tibau, Prof. Alberto Consolaro e Tiago Novaes Pinheiro; já do exterior o Drs. Mats Hanson, Lars Friberg, Boyd Haley, Mats Berlim, Fritz Lorscheider, Vasken Aposhian, Murray Vimy, David Kennedy, Sam Ziff, Mike Ziff, Mark Geier, David Geier, Leo Cashman e outros profissionais
.
A análise mesmo que superficial dos argumentos apresentados parecem pouco louváveis. Por exemplo, eles discutem o número de miligramas de mercúrio que pode evaporar da superfície oclusal de um amálgama durante a função. Eles também discutem elevações concomitantes de mercúrio no sangue e urina quando amálgamas são inseridos e a subseqüente redução desse nível quando os amálgamas são removidos. Mas depois de ler muito esses documentos e manuscritos sobre o perigo potencial do amalgama, concluí que nenhuma pesquisa de boa fé autêntica e científica foi publicada e que demonstre qualquer relação válida entre amálgama na cavidade oral e qualquer doença sistêmica. 

No entanto, mesmo com o seu contexto histórico, o amálgama, infelizmente se tornou mais uma vítima do ensino arcaico, da subvalorização e da odontologia estética do que uma vítima da ciência. 
O advento de um material estético de aplicação rápida maculou a imagem do amálgama, mas é errado dizer que esse material não deve mais ser usado simplesmente pela sua coloração prata, escura ou mesmo para atender as solicitações populares por restaurações livres de metal, porque na verdade ele garante excelente performance em manter a integridade ocluso-funcional , marginal ou interfacial.

O dentista deve sempre lembrar que existem três formas de mercúrio: inorgânico, orgânico e elementar. O mercúrio existente no amálgama é o inorgânico (ou metálico), portanto, mal absorvido pelo intestino e, quando eventualmente absorvido, a maior parte tende a permanecer neste estado até sua excreção pela urina. Estes compostos são totalmente diferentes do mercúrio orgânico, que é altamente tóxico, presente em peixes e mariscos de água contaminada e em alguns pesticidas e herbicidas. Ele é rapidamente absorvido pelo organismo. Já o mercúrio elementar resulta da inalação de vapores (acidente de trabalho). Ovapor de mercúrio é absorvido e oxidado completamente à sua forma inorgânica.

O mercúrio pode penetrar no organismo na forma elementar, inorgânica ou orgânica. A forma elementar possui uma alta pressão de vapor, sendo classificada como um contaminante industrial e não de ambiente. A sua principal via de absorção é o trato respiratório. O mercúrio inorgânico é a forma oxidada do mercúrio elementar, sendo muito pouco absorvido por animais ou plantas. Já o mercúrio orgânico é considerado um contaminante de ambiente e poluente, sendo 95% absorvidos pelo trato gastrointestinal.

1-O organismo não é capaz de transformar grandes quantidades de mercúrio inorgânico do amálgama em orgânico, que é tóxico. A quantidade de mercúrio que o organismo absorve proveniente do amálgama é muito pequena se comparada à absorvida dos alimentos (1-AMERICAN DENTAL ASSOCIATION. Council on Scientific Affairs. Dental amalgam: update on safety concerns. J Am Dent Assoc, Chicago, v. 129, n. 4, p. 494-503, Apr. 1998. Disponível em: 

2 - FDA – Food and Drug Administration. Center for Devices and and Radiological Health. Class II special controls guidance document: dental amalgam, mercury, and amalgam alloy - guidance for Industry and FDA staff. Silver Spring: FDA, 2011. Disponível em .)

A US Food and Drug Administration chegaram a uma conclusão semelhante em 2009 e, provavelmente, emitiram o melhor relatório das evidências em relação à segurança do amalgama dentario (ver http:www.fda.govcdrM consumeramalgams). 

É sempre importante informar ,por meio deste jornal do CROPE, à classe odontológica e as autoridades que nos representam (CFO, CROs, ABO, APCD,ABCD,ABENO, GBPD,GBMD) a declaração de princípios da Federação Dentária Internacional (FDI) e a declaração de consenso da Organização Mundial de Saúde(OMS) aprovada pela assembleia geral da FDI realizada em Seú,Koreia, em setembro de 1997, e aceita pela American Dental Association - ADA, conforme os links abaixo. Peço a todos colegas de Pernambuco que estão lendo este artigo que transmitam às pessoas interessadas , autoridades conhecidas e compartilhem essas importantes informações.

Eu, por um lado, acredito que o amálgama estará disponível para os dentistas por muitos anos . Pense nisso. Se o amálgama for eliminado como material restaurador, em todo e qualquer momento a profissão experimentará problemas muito graves. Cito por exemplo os pacientes com necessidades especiais (estimada em 10% da população), onde o amalgama é o único material restaurador viável para as condições e dificuldades bucais e gerais inerentes desses pacientes. Quem se responsibilizará pela não restauração dos seus dentes com lesões cariosas de rápida progressão e suas advindas consequências(sofrem tremendamente com dores dentinarias e/ou pulpares e até abcessos dento-alveolares) desde que os sistemas resinosos ou ionomericos exigem isolamento obrigatório do campo operatório , o que é inviável para esses pacientes. O amalgama por sua vez pode ser inserido e condensado num “poço de saliva e/ou sangue” que ele se retem.
Prontamente admitido ou não, o amálgama serviu e tem servido as necessidades dentarias do população de forma excepcional por muitos anos por causa de sua natureza indulgente. Apesar de um bom número de dentistas neste país ser totalmente capaz de usar a resina composta como um substituto para o amálgama, o número está muito longe dos 100 %. Se não acredita neste fato, é só consultar aqueles que exercem a especialidade endodôntica, que veem o uso indevido das resinas compostas resultar em um aumento nas necessidades dos serviços endodônticos. Até que esse grupo de dentistas alcance competência para usar a resina composta , o número de substituições associadas a cárie secundaria, sem dúvida, continuará a ocorrer num ritmo alarmante. Considerando que o dique de borracha é recomendado para a inserção ou condensação do amálgama, na verdade o seu uso atualmente é obrigatório para a resina composta; todavia, muitos dentistas não utilizam o dique de borracha, qualquer que seja o material que está sendo inserido, colocado ,condensado ou cimentado. 

Assim, apesar de todas as suas falhas e deficiências perceptiveis, nosso velho amigo amálgama estará bem conosco ainda por muito tempo desde que gerenciarmos responsavelmente sua utilização e eliminação.

Concluindo, não se pode deixar, em nome da modernidade, que palavras e até estudos longe das evidências científicas, mas perto dos interesses mercadológicos, ongs ou entidades politicas, deem o veredito final acerca de um material sem que entidades internacionais como a ADA ,FDA , FDI , orgãos oficiais de nosso país como o CFO e CROs, associações responsáveis como a ABO e ABCD e entidades cientificas e academicas coma a ABENO, GBMD , GBPD , responsáveis pela qualificação e ensino dos produtos odontológicos, demostrem de fato o que deve ser usado e ensinado e o que deve ser descartado. Até então, com a necessária prudência e dentro dos conhecimentos e estudos pertinentes, podemos prosseguir na utilização do amálgama dentário, sem o receio que tem se tentado disseminar sobre um possível efeito danoso de um de seus componentes.

*Jose Mondelli
Professor Senior do Departamento de Dentistica , Endodontia e Materiais Odontologicos da Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de S.Paulo.
Pesquisador Senior do CNPq;
http://lattes.cnpq.br/4350289460889336

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Paciente Limítrofe: compensação vs cirurgia

Uma indicação para cirurgia, obviamente, é um problema bastante grave para ser resolvido somente pelo tratamento ortodôntico convencional. É possível, atualmente, ter uma abordagem quantitativa a respeito dos limites do tratamento ortodôntico, no contexto da obtenção de uma oclusão normal.


Como mostram os “envelopes da discrepância” (Fig.1), os limites variam tanto pelo movimento dentário que seria necessário, como pela idade do paciente, ou seja, os dentes podem ser movidos mais em algumas direções que outros; e os limites do movimento dentário mudam pouco ou quase nada com a idade, porém, as modificações do crescimento são possíveis quando está acontecendo crescimento ativo.

Fig. 1 – Com a posição ideal dos incisivos superiores e inferiores mostrada nos eixos x e y, o envelope da discrepância mostra a quantidade de mudança que poderia ser produzida pelo movimento ortodôntico apenas do dente (envelope inferior de cada diagrama); o movimento ortodôntico dentário combinado com a modificação do crescimento (o envelope médio); e cirurgia ortognática (envelope externo). Note que as possibilidades para cada tratamento não são simétricas com respeito aos planos de espaço. Há mais potencial para retruir do que para inclinar dentes, e mais potencial para extrusão do que para intrusão. Como o crescimento da maxila não pode ser modificado independentemente da mandíbula, o envelope de modificação do crescimento para os dois maxilares é o mesmo. A cirurgia de recuo mandibular tem mais potencial do que a cirurgia para avança-la.

Deve-se ter em mente que o envelope da discrepância esboça os limites do tecido duro em direção à oclusão ideal. Limitações do tecido mole não são refletidas no envelope da discrepância, e frequentemente são um fator maior na decisão para o tratamento ortodôntico convencional ou orto-ciruúrgico.

A decisão pela compensação ou cirurgia, na maioria das vezes, deve ser feita antes do início do tratamento, pois o tratamento ortodôntico preparatório para cirurgia geralmente é o oposto do tratamento compensatório.

A importância crítica da decisão pela cirurgia ou compensação no início do tratamento é mais bem ilustrada pela diferença entre as extrações necessárias entre as duas abordagens. Na compensação, os espaços adquiridos são utilizados para produzir compensações dentárias, e as extrações são planejadas de acordo com o objetivo a ser alcançado.

Vamos exemplificar:

Em um tratamento ortodôntico convencional, um paciente com deficiência mandibular, e um padrão II esquelético e dentário, pode ter os primeiros pré-molares superiores extraídos afim de que se permita a retração dos dentes anteriores superiores. As extrações no arco inferior podem ser evitadas, ou, se necessárias, por exigência de nivelamento ou alinhamento, os segundos pré-molares podem ser escolhidos para fornecer o comprimento de arco necessário enquanto se evita a retração dos dentes anteriores inferiores.

O padrão das extrações deste mesmo paciente seria bastante diferente se fosse planejado o avanço mandibular. Em lugar de criar compensação dentária para deformidade mandibular, o tratamento ortodôntico agora seria planejado para removê-la. No arco superior, a posição dos incisivos com relação à maxila geralmente é normal ou retraída; desta forma, a extração do pré-molar superior seria indesejável. A extração dos pré-molares inferiores, e não superiores, frequentemente é necessária. Não raramente, na deficiência mandibular, os incisivos inferiores são projetados com relação ao mento. Então, existem duas possibilidades: extração no arco inferior para retraí-los e, temporariamente, aumentar a sobressaliência, de forma que o mento seja trazido mais anteriormente quando a mandíbula for avançada; ou uma osteotomia da borda inferior para avançar o mento.

No caso de um paciente padrão III esquelético, se fosse planejada compensação, as extrações comuns poderiam ser os primeiros pré-molares inferiores apenas, ou dos segundos prés superiores e primeiros inferiores. Como “regra geral”, os problemas de classe III são menos tratáveis com compensação do que os casos de classe II, porque retrair os incisivos inferiores pode fazer o queixo parecer ainda mais proeminente, o que é indesejável.

O preparo cirúrgico neste caso, envolve a extração apenas dos primeiros pré-molares superiores, de forma que os incisivos superiores possam ser retraídos, corrigindo suas inclinações axiais, e aumentando a sobressaliência reversa. Caso haja necessidade de espaço no arco inferior, a extração dos segundos pré-molares inferiores em vez dos primeiros seria uma escolha lógica para que os incisivos inferiores não fossem retraídos.

Dessa forma, é importante para o paciente que poderia ter tratamento de ambas as formas, entender todas essas considerações para uma melhor tomada de decisão quanto à compensação ou cirurgia. Além disso, é imperativo ter em mente que um bom planejamento é imprescindível para o sucesso final.

Fonte: Ortodontia Conteporânea - Prof. William R. Proffit

Dr. Aníbal Ribeiro na TV Tribuna - Tema: Gengivite

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