segunda-feira, 30 de maio de 2011

Resina ou Amálgama de prata?

A resina utilizada pelos dentistas para fazer restaurações, pode ser utilizada nos dentes molares? Ele é tão resistente quanto ao amálgama comumente utilizado nos dentes posteriores?


A resina usada em restaurações dentais sofre modificações e melhora a cada dia que passa; com estas evoluções as resinas vendidas hoje em dia são muito diferentes daquelas que eram usadas há algum tempo.

Dentre estas inovações, estão:

- o fato das resinas, atualmente, poderem ser condensáveis,
- o efeito estético que as mesmas produzem são muito bons,
- existem kits para pintura das resinas, usados para igualar ainda mais a cor dos dentes com os dentes naturais e para disfarçar possíveis imperfeições que sejam visíveis nos demais dentes,
- o grau de dureza e resistência ao desgaste também está muito alto,
- o coeficiente de dilatação e contração, devido as variedades térmicas, está cada vez mais próximo do coeficiente dos dentes naturais, etc

Mas apesar de todos os avanços científicos e tecnológicos, é preciso ter cautela quando se deseja usar resina para restaurar os dentes posteriores.
Pois dentre os requisitos técnicos que são necessários para um bom material restaurador (algumas estão descritas acima), existem alguns que deixam a desejar nas resinas.


Poderíamos citar como pontos negativos das resinas, os seguintes :

- resistência ao desgaste
- integridade marginal da restauração
- estabilidade de cor
- sensibilidade pós-operatória
- longevidade das restaurações

As resinas não são tão resistentes como o amálgama.


As restaurações com resina, para dentes posteriores estão indicadas para os seguintes casos:

- Paciente baixo risco á cárie
- Dentes com cáries incipientes (pela primeira vez)
- Regiões estéticas
- Pacientes com oclusão normal (dentes na posição correta)
- Pacientes com o periodonto sadio (sem doença periodontal)


As contra-indicações para o uso de resinas em dentes posteriores são:

- pacientes com alto risco à cárie
- pacientes com higiene bucal inadequada
- impossibilidade de emprego de isolamento absoluto (lençol de borracha que se coloca na boca na hora da restauração)
- pacientes com a oclusão errada

Tecnicamente a resina deve ter um coeficiente de desgaste que não exceda 25 micrômetros ao ano, estando sujeito ao esforço mastigatório. E até então nenhuma resina apresenta tal coeficiente.

Sintetizando podemos dizer que as resinas podem e até mesmo devem ser usadas para dentes posteriores, mas como tudo (em odontologia), este procedimento tem as suas indicações e contra-indicações, que devem ser sempre respeitadas.

Ainda temos que ter em mente que após a confecção de restaurações com resina, devemos melhorar a higiene e as consultas de retorno ao dentista devem ser bem mais freqüentes, pois estas restaurações são mais frágeis e susceptíveis a recidiva de cárie.

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