O uso de soluções
anti-sépticas está cada vez mais comum entre os brasileiros que, na
tentativa de manter dentes sadios e hálito fresco, fazem uso
indiscriminado destes produtos.
Todos os enxaguatórios bucais, embora auxiliem na higiene bucal, devem
ser usados com moderação e sob recomendação de um dentista, uma vez que
são indicados para situações especifícas e temporárias. Aliás, estas
soluções não devem substituir a escova e o fio dental - que são
absolutamente indispensáveis na higiene bucal.
Os enxaguatórios são classificados basicamente em dois grupos:
Fluoretados - que aumentam a resistência dos dentes, previnem e combatem cáries e sensibilidade dentinária;
Antimicrobianos - que inibem a instalação e a proliferação de bactérias,
auxiliando no controle da placa bacteriana e na assepsia de pré e
pós-operatória.
As soluções fluoretadas são recomendadas para pessoas que têm facilidade
em desenvolver cárie, usuários de aparelhos ortodônticos e adolescentes
- mais propensos a desenvolver cáries pela oscilação hormonal e pelo
tipo de alimentação.
Já as soluções antimicrobianas são recomendadas para pessoas propensas a
gengivite e periodontite (estágio avançado da gengivite); usuários de
aparelhos ortodônticos; pacientes xerostômicos (que produzem pouca
saliva); e grávidas que, durante a gestação, podem desenvolver gengivite
e cáries.
Em qualquer destes casos, o uso dos enxaguátorios deve ser limitado, a
fim de que não apresentem efeitos colaterais. Alteração do paladar,
coloração dos dentes e maior tendência à calcificação da placa são
alguns dos efeitos colaterais apresentados por enxaguátorios
antimicrobianos.
Portanto, não use produtos indistintamente. Se você quer atingir o
resultado perfeito - sorriso saúdavel, sem riscos - procure a orientação
de um dentista e use os enxaguatórios bucais somente se recomendado por
ele.
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