Contra a exploração da profissão, é hora de paralisar
o atendimento aos pacientes de planos dentais enquanto não houver uma
revisão das tabelas de honorários.
Quando se vincula a um plano dental, o cirurgião-dentista sabe que, embora recebendo menos das operadoras de convênios do que de pacientes particulares, poderá cuidar da saúde bucal de uma maior parcela da população, assim melhorando a sua qualidade de vida.
Quando se vincula a um plano dental, o cirurgião-dentista sabe que, embora recebendo menos das operadoras de convênios do que de pacientes particulares, poderá cuidar da saúde bucal de uma maior parcela da população, assim melhorando a sua qualidade de vida.
Entretanto, nos últimos anos, as tabelas de remuneração
das operadoras não foram reajustadas e os valores pagos não acompanharam
os aumentos de custos sofridos pelos dentistas, tornando inviável o tratamento
dos clientes conveniados nos padrões mínimos de qualidade.
É inaceitável que as operadoras paguem menos de R$10,00 por uma
consulta odontológica, pouco mais de R$9,00 por extração
e menos de R$3,00 por uma radiografia, mesmo porque esses valores sequer cobrem
os custos operacionais.
Apesar disso, há operadoras que querem deixar de pagar as consultas.
Como os contratos impostos pelos convênios não dão margem
a negociação, os dentistas resolveram ABRIR A BOCA por melhor
remuneração e condição de atender com qualidade
a população.
Contra a exploração da profissão, é hora de paralisar
o atendimento aos pacientes de planos dentais enquanto não houver uma
revisão das tabelas de honorários.
Assim, por uma odontologia digna, com remuneração adequada e
procedimentos de qualidade, é importante que a sociedade se UNA aos profissionais
contra a exploração dos convênios.
O texto acima faz parte de uma ampla campanha que será promovida pelo
CRO-RJ, contra a exploração dos CDs por parte dos convênios.
Para que possamos alcançar o objetivo, é fundamental que a categoria
se mantenha informada sobre as assembléias que serão realizadas
em diversos municípios, com a finalidade de definir onde e como serão
realizadas as paralisações, isto é, escolhendo durante
as assembléias, através do voto, as operadoras que terão
o atendimento interrompido.
Lembramos que o Conselho não irá se esquivar do papel de colaborar
com os colegas que assim desejarem, caso a decisão da assembléia
seja pela efetiva paralisação.
Contudo, é indispensável que o maior número de colegas
compareça às assembléias municipais, pois de nada adianta
reclamar, se não partirmos para a ação legitimada pela
categoria.
Afonso Fernandes Rocha
Presidente CRO-RJ
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