Segundo dados do último censo realizado pelo IBGE, 75% da população brasileira de idosos apresentam graves problemas dentários.
Entre os mais graves está a perda dentária. Porém, quem teve perda
dentária não precisa se preocupar: as técnicas de implante dentário
estão cada vez mais modernas e os tratamentos mais acessíveis. Com a
perda do dente, o paciente pode vir a ter perda óssea, e nesses casos, o
enxerto ósseo é imprescindível. Saiba qual procedimento se encaixa
perfeitamente a cada arcada dentária.
O enxerto ósseo tem a
proposta de restaurar a arcada dentária de pessoas que perderam mais de
um dente, seja por causa de acidentes ou de extrações. A técnica é
empregada quando o osso perde espessura e altura e, com isso, o seio
maxilar aumenta e dificulta o implante. “O material do enxerto em
contato com o corpo vai precipitar a formação de osso”, explica o
odontologista Marcus Campanha da Clínica Top Implantes.
Enxerto autógeno
Solução
segura e eficaz para ganho óssea, a técnica retira um pequeno pedaço de
osso de outra parte do corpo para colocar na arcada dentária. Por
pertencer ao mesmo organismo, dificilmente ocorre rejeição. “Normalmente
são retirados tecidos ósseos do queixo ou do ramo da mandíbula, já que
são regiões de fácil acesso e de boa qualidade óssea. Uma técnica usada
antigamente retirava o osso da crista iliaca (bacia), mas esse
procedimento traz muito desconforto ao paciente.” – ressalta o
odontologista. Como o enxerto autógeno precisa de duas cirurgias (uma
para retirar o pedaço de osso e outra para inseri-lo na boca), alguns
pacientes não são adeptos.
Enxerto com biomaterial
Usado
para substituir parcial ou totalmente um tecido celular danificado, o
enxerto com biomaterial utiliza produto sintético ou natural que seja
compatível com o corpo humano. O cuidado que o paciente deve ter é na
hora de escolher uma boa indústria que produza biomateriais de ponta.
“Existem muitas empresas que vendem biomateriais, mas poucas que
produzem materiais de qualidade. Além disso, esses produtos têm tempo de
vida muito curto. Então no ato da compra precisam ser aproveitados” –
salienta o odontologista Marcus Campanha.
Enxerto Homógeno
Outra
possibilidade é recorrer ao banco de ossos, método polêmico que utiliza
tecido ósseo de pessoas que morreram. Nesse caso, a possibilidade de
rejeição é maior. “Em contrapartida, a comodidade é um dos maiores
benefícios. Como não é necessária cirurgia para a retirada do osso, o
procedimento pode ser feito no próprio consultório”, – orienta o médico.
Fonte: http://www.odontomagazine.com.br/2011/12/06/perda-ossea-afeta-em-media-80-da-populacao-idosa
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