Os
resultados de uma pesquisa realizada na Faculdade de Odontologia da
Unicamp, em Piracicaba, mostraram que nem todo creme dental é eficiente
contra a cárie. De acordo com os pesquisadores, o creme dental de baixa
concentração de flúor, ou seja, de 500 ppm (partes por milhão) pode não
ter o mesmo benefício anticárie que o creme dental que contém de 1.000 a
1.500 ppm.
Os cremes dentais com baixa concentração de flúor foram colocados no mercado, em virtude de um debate sobre os riscos do excesso de flúor no organismo, com o propósito de diminuir o risco de fluorose dental, alteração estética caracterizada por uma mancha branca difusa que ocorre devido ao excesso de ingestão de flúor durante a formação dos dentes.
No entanto, segundo Regiane Cristina do Amaral, autora da pesquisa, a fluorose toma maiores proporções por causa da ingestão involuntária de creme dental por crianças durante a escovação, o que pode ser evitado com o uso de uma quantidade menor de pasta de dente.
O orientador da pesquisa, Prof. Jaime Aparecido Cury, da área de Bioquímica, afirmou que “o creme dental fluoretado tem sido considerado responsável pelo declínio da cárie dental que ocorreu tanto em países desenvolvidos como em desenvolvimento, como é o caso do Brasil. Nos países que não adotaram a mesma política de tornar o dentifrício fluoretado acessível à toda população, não se constatou declínio de cárie. Quanto à fluorose dental, ela é inferior ao provocado pelo flúor da água e esteticamente não afeta o bem-estar dos comprometidos, isso é os benefícios anticárie do flúor superam os riscos de fluorose dental”.
Por isso, os pesquisadores recomendam observar a embalagem na hora da compra e levar para casa os que têm concentração de flúor maior que 1.000 ppm. No caso de crianças com menos de dois anos de idade, a Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda fazer a limpeza dos dentes usando uma escova para bebês, que deve ser colocada em dos dedos do adulto para que possa ser feita uma supervisão da escovação.
Fonte:FOP Unicamp
Os cremes dentais com baixa concentração de flúor foram colocados no mercado, em virtude de um debate sobre os riscos do excesso de flúor no organismo, com o propósito de diminuir o risco de fluorose dental, alteração estética caracterizada por uma mancha branca difusa que ocorre devido ao excesso de ingestão de flúor durante a formação dos dentes.
No entanto, segundo Regiane Cristina do Amaral, autora da pesquisa, a fluorose toma maiores proporções por causa da ingestão involuntária de creme dental por crianças durante a escovação, o que pode ser evitado com o uso de uma quantidade menor de pasta de dente.
O orientador da pesquisa, Prof. Jaime Aparecido Cury, da área de Bioquímica, afirmou que “o creme dental fluoretado tem sido considerado responsável pelo declínio da cárie dental que ocorreu tanto em países desenvolvidos como em desenvolvimento, como é o caso do Brasil. Nos países que não adotaram a mesma política de tornar o dentifrício fluoretado acessível à toda população, não se constatou declínio de cárie. Quanto à fluorose dental, ela é inferior ao provocado pelo flúor da água e esteticamente não afeta o bem-estar dos comprometidos, isso é os benefícios anticárie do flúor superam os riscos de fluorose dental”.
Por isso, os pesquisadores recomendam observar a embalagem na hora da compra e levar para casa os que têm concentração de flúor maior que 1.000 ppm. No caso de crianças com menos de dois anos de idade, a Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda fazer a limpeza dos dentes usando uma escova para bebês, que deve ser colocada em dos dedos do adulto para que possa ser feita uma supervisão da escovação.
Fonte:FOP Unicamp
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