quarta-feira, 15 de junho de 2016
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016
No período de Carnaval, há um aumento na incidência de doenças bucais.
Os profissionais de Odontologia devem ficar atentos para o aumento dos casos de doenças e infecções da cavidade bucal depois do Carnaval. A mononucleose infecciosa, causada pelo vírus Epstein-Barr, é uma das mais comuns, porque basta o contato direto da mucosa com a saliva contaminada para ocorrer a transmissão. Não é a toa que a mononucleose infecciosa é conhecida como a doença do beijo.
A doença do beijo é caracterizada por mal-estar, febre, dor de cabeça e de garganta, aumento de gânglios, ínguas no pescoço e inflamação leve e transitória do fígado (hepatite). Segundo a especialista, outras doenças importantes também podem ser transmitidas pelo beijo, como tuberculose e hepatite.
Outro problema freqüente após o Carnaval são as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) na cavidade bucal. Uma das DSTs de maior incidência após o Carnaval é o condiloma acuminado, conhecido como crista de galo, lesão na esfera genital causada pelo Papilomavirus Humano (HPV). Outras doenças facilmente transmitidas por via oral são a gonorréia e a sífilis.
O abuso de álcool e outras drogas também se reflete na boca. De acordo com a consultora, o efeito solubilizante do álcool aumenta a permeabilidade das células da mucosa aos agentes carcinogênicos. As drogas inalantes (lança-perfume, éter, clorofórmio) podem causar queimaduras na boca, sensibilidade dentinária e maior probabilidade de problema periodontal. No caso da cocaína, a droga pode causar erosão nos colos cervicais dos dentes, maior formação de cálculo, ressecamento da mucosa bucal e descamação gengival.
Durante a preparação acadêmica, o cirurgião-dentista é capacitado para detectar estas e outras doenças na cavidade bucal, realizando um primeiro combate, prestando esclarecimentos e encaminhando o paciente ao profissional adequado em casos mais severos. Além dos cuidados antes e durante o Carnaval, é fundamental não descuidar da saúde bucal. A visita regular ao dentista pode ser decisiva para facilitar o diagnóstico precoce e elevar a eficácia do tratamento.
Fonte: isaude.net
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