quinta-feira, 6 de março de 2014

Proposta de inclusão do Cirurgião-Dentista ao Simples Nacional é acolhida pelo Ministro Afif

Na última quarta-feira (26/02), o vice-presidente do Conselho Federal de Odontologia (CFO), Dr. Leonardo Marconi Cavalcanti de Oliveira, o membro da Comissão Parlamentar e da Comissão de Legislação do CFO, Dr. Nilo Celso Pires, o membro do conselho federal, Dr. José Alberto Cabral Botelho, acompanhados do cirurgião-dentista e deputado federal Geraldo Tadeu estiveram reunidos com o ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, em Brasília, para tratar do Projeto de Lei da Câmara (PLC) nº 237/2012, cuja finalidade é a inclusão dos Cirurgiões-Dentistas ao Simples Nacional.
“A proposta foi prontamente acolhida pelo ministro, que se prontificou, juntamente com o CFO, a subsidiá-lo, com as informações necessárias ao referido pleito”, informou o vice-presidente do conselho federal.
O Projeto de Lei da Câmara (PLC) 237/2012, que modifica a Lei do Estatuto das Micros e Pequenas Empresas,  também conhecido como Lei Complementar 123/06, se for aprovado, poderá beneficiar os cirurgiões-dentistas de todo o país, já que a proposta é inserir novas categorias no Simples Nacional.
O Simples Nacional consiste em um sistema de tributação que consolida diversos impostos federais (IRPJ, CSLL, Cofins, IPI e contribuição previdenciária patronal), estaduais (ICMS) e municipais (ISS). Um cirurgião- dentista que fature até R$ 180 mil reais por ano pagaria uma única alíquota de 4,5%. Se o faturamento subir para R$ 360 mil, a contribuição passa para 6,54%.

Caso aprovado, além dos cirurgiões-dentistas, fisioterapeutas, corretores de seguros e de imóveis, fotógrafos e outros profissionais poderão também aderir ao Simples, desde que o seu faturamento não ultrapasse R$ 3,6 milhões. Com isso, a perspectiva é de R$ 7 milhões de novos negócios no país.
A medida não só inibiria a sonegação de impostos, mas poderia aumentar a capacidade produtiva e reduzir a burocracia. O CFO acredita que as mudanças propostas pelo PL 237/12, apensado ao 221/2012, serão um grande avanço, principalmente nas rotinas administrativas dos consultórios e da vida profissional de cirurgiões-dentistas.
Por Bianca Lopes e Gabriela Viturino / Departamento de Comunicação do CFO

Fonte: http://cfo.org.br/destaques/proposta-de-inclusao-do-cirurgiao-dentista-no-simples-nacional-e-acolhida-pelo-ministro-afif/


terça-feira, 4 de março de 2014

Graviola: fruta tropical aliada contra o câncer

A Graviola (Annona muricata) nas últimas décadas vem sendo uma planta medicinal alvo de inúmeras pesquisas que tentam comprovar sua capacidade medicinal de combater inúmeros tipos de câncer. Algumas pesquisas realizadas nos EUA, ainda que “in vitro”, indicaram que vários dos ingredientes ativos da Graviola, conhecidos como acetogeninas, podem atacar e matar células malignas de vários tipos diferentes de câncer, incluindo mama, ovário, cólon, próstata, fígado, pulmão, pâncreas e linfomas. A Acetogenina é um componente químico extraído da árvore de Graviola que tem se mostrado muito eficaz na redução das atividades de enzimas em células cancerosas, ao mesmo tempo em que se mantém passiva nas células saudáveis.

O National Cancer Institute, principal agência dos Estados Unidos dedicada à pesquisa sobre o câncer, suporta a pesquisa realizada pela Universidade de Purdue, que confirmou que os extratos de folhas de Graviola mataram células cancerosas “entre seis linhas de células humanas”, sendo especialmente eficazes contra os cânceres de próstata e pâncreas. Outro estudo mostrou seu efeito contra o câncer de pulmão.

Um estudo mais recente da Universidade Católica da Coréia do Sul mostrou que os ingredientes ativos possuem “citoxicidade seletiva”, sem que houvesse atividade negativa sobre as células saudáveis. Outro estudo da Universidade de Purdue, realizado em 1997, sugeriu que a Graviola foi responsável por atacar várias células cancerosas que sobreviveram ao tratamento clássico de quimioterapia, através do desenvolvimento de resistência aos produtos químicos.

O pesquisador de Purdue, Dr. Jerry McLaughlin, diz que muitas células cancerosas, ao longo do tempo, desenvolvem a glicoproteína-P, que funciona como uma bomba de efluxo ATP-dependente, ou seja, promove ativamente à saída da substância (no caso, o agente quimioterápico antineoplásico) do interior da célula, ou seja, expulsa o agente de quimioterapia antes que ele possa trabalhar. No entanto, é sugerido que talvez a Graviola possa ignorar essa glicoproteína-P e matar as células cancerígenas. No geral, além de dedicar aos efeitos da Graviola no combate ao câncer, os pesquisadores de Purdue encontraram atividade contra vermes, alguns vírus, fungos e muitas linhagens de células cancerosas.

Apesar de não haver comprovação científica  e reconhecimento da comunidade médica internacional, as pesquisas com a planta Graviola podem representar uma esperança futura na cura do câncer, sobretudo a partir do isolamento de ingredientes ativos presentes na planta. Atualmente, existem vários efeitos colaterais conhecidos da quimioterapia, aplicados em tumores como o câncer de mesotelioma, tais como perda de cabelo e náuseas. Outros tipos de câncer, como o mesotelioma maligno e mesotelioma peritoneal são muito agressivos, causados devido à exposição causada ao amianto, material bastante utilizado na construção civil. O mecanismo pelo qual os principais componentes do extrato hidroalcoólico de folhas de graviola atuam como antioxidante é doando elétrons.

A Graviola, ao atacar e matar apenas células neoplásicas, futuramente pode ser uma opção eficaz e segura no tratamento complementar de vários tipos de câncer e tumores, sem que cause efeitos colaterais pesados tais como outros medicamentos tradicionais. Existem mais de duas mil variedades de plantas pertencentes a família Annonaceae, o que pode representar uma esperança para a realização de pesquisas mais aprofundadas que podem proporcionar a cura do câncer.



Referências Bibliográficas:

ARUOMA, O.I. Methodological considerations for characterizing potencial antioxidant actions of bioactive components in plant foods. Mutation Research. 523-524: 9-20, 2003.

HALLIWELL, B & GUTTERIDGE. Free radicals in biology and medicine. New York: Oxford University.1999.

INCA:Fonte eletrônica http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/e5f2fa004eb692fc881c9af11fae00ee/12_social.pdf?MOD=AJPERES

POMPELLA, A. Biochemistry and histochemistry of oxidant stress and lipid peroxidation. International Journal of vitamin and nutrition Research.,67(5): 289-297, 1997.

WILHELM FILHO, D. et al. Flavonóides antioxidantes de plantas medicinais e alimentos: Importância e perspectivas terapêuticas. In: YUNES, R. A., CALIXTO, J. B. (editores). Plantas Medicianais: sob a ótica da química medicinal moderna. Argos Editora. p. 319-334, 2001.





Dr. Aníbal Ribeiro na TV Tribuna - Tema: Gengivite

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