segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Castanha contra a cárie.


A adição de 10% de óleo de castanha-do-pará ou de um óleo mineral (parafina líquida) à composição das pastas de dente comerciais pode ser útil para prevenir ou controlar cáries e doenças periodontais. A conclusão é de um estudo feito por pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (Brazilian Oral Research, nov./dez. 2011). Eles testaram durante 90 dias três pastas com formulações distintas em 30 pessoas. Um grupo escovou os dentes com o dentifrício disponível no mercado, sem qualquer alteração. Outro usou a mesma pasta com óleo de castanha e um terceiro o dentifrício com óleo mineral. No final do experimento houve uma redução estatisticamente significativa de problemas associados à higiene bucal nos dois grupos que utilizaram pasta com óleos. Com a modificação na composição, o dentifrício parece ser mais eficiente no combate a bactérias.




Fonte: Revista Fapesp 


Ortodontia: alinhamento em casos com extrações. Extração de primeiros ou segundos pré-molares?

Nos casos em que se optou pelo recurso das extrações, a solução da discrepância dentária obtém-se pelo deslizamento dos dentes para o espaço do elemento extraído, e em ocasiões pelo movimento de protusão, neste caso, em menor grau.

Neste ponto, é importante considerar qual o dente eleito para extração: primeiro ou segundo pre-molar. Esta decisão estará condicionada pelas características do caso enquanto a quantidade de perda de ancoragem planejada.

Se o estudo da discrepância determina que sua solução implica uma mesialização importante dos molares, opta-se pela extração dos segundos pré-molares. Mas é importante destacar que, nestes casos, o apinhamento anterior gera uma protusão maior que nos casos de extração dos primeiros pré-molares, isso porque o espaço está localizado mais para distal e devem ser movimentadas nesse sentido. Quanto mais anterior o apinhamento ( linha A-Po ), maior a capacidade de protusão dos casos de extração de segundos pré-molares. 

Quando se extrai o primeiro pré-molar, isso supõe a ruptura dos pontos de contato por distal do canino, que se transforma agora no ponto de menor resistência, e o movimento dentário manifesta-se em maior magnitude para o espaço gerado pela exodontia.

Em casos de apinhamentos dentários severos com extração de primeiros pré-molares, a colocação dos arcos flexíveis (NiTi) redondos provoca o efeito de ancoragem recíproca, alcançando o alinhamento dos incisivos por um deslocamento dos caninos para distal.


Dr. Aníbal Ribeiro

Fonte: Jorge Gregoret: o tratamento ortodôntico com arco reto.


sábado, 26 de janeiro de 2013

Sedentarismo mata tanto quanto cigarro


Um estudo divulgado a poucos dias do início das Olimpíadas de Londres, em 2012, diz que a falta de exercícios tem causado tantas mortes quanto o tabagismo.

A pesquisa, publicada na revista médica "Lancet", estima que um terço dos adultos não têm praticado atividades físicas suficientes, o que tem causado 5,3 milhões de mortes por ano em todo o mundo.

A inatividade física é responsável por uma em cada dez mortes por doenças como problemas cardíacos, diabetes e câncer de mama ou colorretal, diz o estudo. Os pesquisadores dizem que o problema é tão grave que deve ser tratado como uma "pandemia".


Eles afirmam que a solução para o sedentarismo está em uma mudança generalizada de mentalidade, e sugerem a criação de campanhas para alertar o público dos riscos da inatividade, em vez de lembrá-lo somente dos benefícios da prática de esportes.

Segundo a equipe de 33 pesquisadores de vários países, os governos deveriam desenvolver formas de tornar a atividade física mais conveniente, acessível e segura.

Um dos coordenadores da pesquisa é Pedro Hallal, da Universidade Federal de Pelotas (RS).

"O desafio global é claro: tornar a prática de atividades físicas como uma prioridade em todo o mundo para aumentar o nível de saúde e reduzir o risco de doenças."

No entanto, a comparação com o cigarro é contestada por alguns especialistas. Se o tabagismo e a inatividade matam o mesmo número de pessoas, a quantidade de fumantes é bem menor que a de sedentários, tornando o tabaco muito mais perigoso.

Para Claire Knight, do Instituto de Pesquisa de Câncer da Grã-Bretanha, "quando se trata de prevenção de câncer, parar de fumar é de longe a coisa mais importante que você pode fazer".

América Latina
Na América Latina e no Caribe, o estudo mostra que o estilo de vida sedentário é responsável por 11,4% de todas as mortes por doenças como problemas cardíacos, diabetes e câncer de mama ou colorretal. No Brasil, esse número sobe para 13,2%.


Os países com as populações mais sedentárias da região são Argentina, Brasil e República Dominicana. E a nação com a população menos sedentária é a Guatemala.

A inatividade física na América Latina seria a causa de 7,1% dos casos de doenças cardíacas, 8,7% dos casos de diabetes tipo 2, 12,5% dos casos de câncer de mama e 12,6% dos casos de câncer colorretal.

No Brasil, o sedentarismo é a causa de 8,2% dos casos de doenças cardíacas, 10,1% dos casos de diabetes tipo 2, 13,4% dos casos de câncer de mama e 14,6% dos casos de câncer de cólon.

A médica I-Min Lee, do Hospital Brigham e da Escola Médica da Universidade de Harvard, que dirigiu o estudo, assinalou que todos esses casos poderiam ter sido prevenidos se a população de cada país e região fosse fisicamente mais ativa.

Ela diz que, na região das Américas, poderiam ser evitadas cerca de 60 mil mortes por doenças coronárias e 14 mil mortes por câncer colorretal.

Desafio global
É recomendado que adultos façam 150 minutos por semana de exercícios moderados, como caminhadas, ciclismo e jardinagem.


O estudo indica que as pessoas que vivem em países com alta renda per capita são as menos ativas. Entre os piores casos está a Grã-Bretanha, onde dois terços da população não se exercitam regularmente.

A professora Lindsey Davies, presidente da Faculty of Public Health, órgão que formula políticas e normas de saúde pública da Grã-Bretanha, diz que "precisamos fazer o possível para que as pessoas cuidem da sua saúde e façam atividade física como parte da vida cotidiana".

"O ambiente em que vivemos tem um papel importante. Por exemplo, pessoas que se sintam inseguras no parque mais próximo vão evitar usá-lo", disse.

 




Fonte: g1.globo.com

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Você conhece os alimentos que ajudam a reduzir o mau hálito?

O mau hálito é um problema que está presente na vida de milhares de pessoas. Para minimizá-lo, sabe-se que a higiene bucal é imprescindível, sem esquecer-se do limpador de língua. Com esses cuidados, é possível prevenir a formação da saburra lingual, aquela mancha esbranquiçada que fica no fundo da língua. Esse acúmulo de bactérias é responsável pelo mau cheiro na boca.

Para dar uma ajuda à escova, fio dental e limpador de língua, também vale cuidar da alimentação. A nutricionista funcional Christiane Vitola recomenda evitar o consumo de gorduras, como carnes gordurosas, pele de frango, margarina, queijos amarelos e creme de leite, uma vez que esses alimentos têm digestão mais lenta. 

Segundo a nutricionista, estudos mostram que uma alimentação rica em sal também pode aumentar a halitose. “Portanto, reduza o consumo de sal e alimentos industrializados e temperos prontos, que contêm quantidades grandes de sódio”, diz. Por outro lado, é bom acrescentar ao cardápio ervas como salsa e hortelã, que são responsáveis por adoçar o hálito e auxiliar na digestão.
 
Outro ponto importante é se alimentar de três em três horas. Os períodos grandes em jejum aumentam a produção de substâncias que são eliminadas por meio da respiração e têm odor de acetona. Também deve ser frequente a ingestão de líquidos como água, sucos e chás. “Mínimo de 2 litros por dia”, sugere.
 
Alguns casos de halitose podem ser desencadeados a partir de uma deficiência de zinco. “Por isso é interessante ingerir carnes magras, oleaginosas – nozes, amêndoas, castanhas –, peixes e feijões”, aconselha.
Fonte: IstoÉ

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Aparelhos ortodônticos estéticos.


Os aparelhos ortodônticos estéticos são na verdade, braquetes estéticos confeccionados de materiais transparentes, como a porcelana e a safira. Esse tipo de aparelho é o mais popular entre os pacientes adultos por serem muito mais discretos. Entre esses aparelhos quase imperceptíveis, podemos destacar os de Safira, que são uma forma rápida e confiável de ter os dentes alinhados, sem chamar atenção. Os braquetes de Safira vieram para mudar definitivamente a aparência dos braquetes.
Antigamente, os tradicionais braquetes metálicos eram a sua única opção para tratamentos ortodônticos. Hoje em dia, somente os braquetes cerâmicos realmente estéticos, podem combinar as propriedades biomecânicas que o seu ortodontista precisa, à sua necessidade brilhar na vida profissional e pessoal.

Safira é diferente. Cada braquete é uma jóia polida, feitos de pura safira, o segundo mineral em escala de dureza, logo após o diamante. Cada cristal é lapidado, polido e transformado em um braquete incrivelmente liso, claro e resistente.
A maioria dos pacientes espera as mesmas coisas de seus ortodontistas: uma forma rápida, discreta e segura de proporcionar um belo sorriso. Safira é o mais avançado estado de arte em soluções ortodônticas disponíveis atualmente.
Melhore o seu sorriso sem chamar atenção, com a segurança que só é possível com os braquetes feitos de cristais de pura safira. 
Um belo sorriso proporciona segurança, e esta segurança pode ser percebida por outras pessoas. Independente da sua opção por braquetes estéticos ou metálicos, o tratamento ortodôntico pode melhorar alguns aspectos na sua vida, como por exemplo a melhora da auto-estima, resultando em um sorriso bonito e funcional.

Marque já sua consulta (81) 3088-8482 (81) 8844-7655

Revestimento biodegradável melhora adesão de implantes dentários

Por: Yara Marchini



Cientistas da Universitat Jaume I, na Espanha, criaram um revestimento biodegradável que permite realizar implantes dentários em pessoas com déficit de osso, como idosos ou pessoas com osteoporose, fumantes, diabéticos e que tiveram câncer.
O material aumenta a taxa geral de sucesso dos implantes através de uma maior biocompatibilidade e diminui o tempo de integração óssea.
Atualmente, a radícula de titânio que substitui a raiz do dente leva, pelo menos, dois meses para ser ancorada no osso maxilar. O novo protótipo reduz o tempo de modo que os pacientes podem receber antes a coroa de cerâmica, que substitui a parte visível do dente e, assim, recuperar sua vida normal em menos tempo.
"A técnica consiste em cobrir o implante com um revestimento biodegradável que, em contato com o osso, se dissolve e, durante este processo de degradação é capaz de liberar compostos de silício e outras moléculas bioativas que induzem a geração de osso", explica o pesquisador Julio José Suay.
Os pesquisadores realizaram testes in vitro com culturas celulares de diferentes biomateriais preparados. Após os testes, procedeu-se a avaliação em animais vivos, até atingir o protótipo com os melhores resultados.
Em uma nova fase, Suay explica que irá ser feita a avaliação clínica, a fim de que o produto possa ser comercializado dentro de dois ou três anos.
A equipe ressalta que a pesquisa tem como objetivo incentivar a taxa de sucesso dos implantes dentários, especialmente aqueles feitos em pessoas que podem ter deficiências no maxilar.

Fonte: Isaude.net





segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Nova parceria: MD GRAF


A MD GRAF é uma gráfica moderna, que disponibiliza soluções EM SETORES como gráfica rápida (com impressão sob demanda e serviços customizados para as necessidades específicas de cada um de seus clientes)  e impressão off-set.

A MD GRAF disponibiliza também de seguimentos como impressão digital ( banners, lonas, tecidos, adesivos, placas, pôsteres, móbiles e muito mais). Convites Especiais (Casamentos, Formaturas, Festas infantis dentre outros).  Além disso, conta com uma ampla linha de Papéis Especiais além de profissionais altamente capacitados para atender as necessidades de sua empresa. Fazemos todo trabalho de criação e desenvolvimento de layouts. O seu compromisso é com a inovação, qualidade e sintonia com o cliente, priorizando a qualidade dos serviços prestados. 
É com esse objetivo que convidamos você a conhecer um pouco mais sobre o trabalho desta renomada Empresa.


Endereço: Rua do Espinheiro, n. 559. 
Tel: (81) 3445-5497 (81) 3062-0117. 
Email: atendimento@mdgraf.com.br
Site: www.mdgrafrecife.blogspot.com.br

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013


O tic-tac do relógio profetiza uma noite que nunca acaba. O surdo gotejar de uma torneira à distância se transforma no som de uma martelada na cabeça. As luzes das ruas e os barulhos dos carros vão aumentando de volume. Os problemas do dia sendo revisitados e remoídos a todo instante. Essa foi a realidade de Vera Yetyma, 47 anos, vivida por mais de 15 noites seguidas, em julho deste ano. Promotora de eventos em Campinas (SP), ela convive com o problema desde maio, após uma sequência de incidentes trágicos, como a morte de seu pai e o adoecimento de sua mãe. Assim como Yetyma, cerca da metade dos habitantes deste planeta vão sofrer de alguma queixa de insônia em determinado período da vida, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Dormir mal ou não conseguir dormir é um problema que vem crescendo com o passar dos anos, tanto pelo aumento de estímulos visuais e mentais da vida moderna quanto por problemas de ordem biológica ou psicológica. Em 2002, o I Consenso Brasileiro de Insônia, elaborado pela Sociedade Brasileira do Sono, apontou prevalência de 30% a 50% desse distúrbio do sono nas populações. Atualmente, a OMS calcula que 40% dos brasileiros sofram de algum tipo de insônia. Já a insônia crônica, aquela que persiste há pelo menos três meses, chega a atingir 15% da população do país, o que representa 28,6 milhões de pessoas, população maior que a de estados como Minas Gerais ou Rio de Janeiro.
Esses números incentivam ainda mais a produção de pesquisas sobre insônia, seja na avaliação de como ela afeta a rotina e a saúde da população, seja na descoberta de fatores que causam, minimizam ou aumentam a insônia enquanto sintoma – já que ela pode estar associada a outras doenças – ou ainda no seu combate pela produção de medicamentos para indução e melhora na qualidade do sono. (Veja mais no box ao final do texto)
De acordo com Yara Fleury, bióloga e doutoranda em insônia pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) na área de neuro-sono, algumas pessoas dormem de quatro a cinco horas por noite e não reclamam de cansaço. “Elas são a minoria. A maioria necessita entre sete e oito horas de sono. Há ainda aquelas que necessitam entre dez e 12 horas de sono para se sentirem descansadas”, esclarece.
Além do tempo, a qualidade também influencia. O sono noturno evolui do estágio 1, no qual o indivíduo que está dormindo pode ser acordado facilmente, ao estágio REM (do termo inglês rapid eye movements, que significa rápido movimento dos olhos), quando ocorrem os sonhos. A função exata e o significado do sono no estágio REM ainda não foram claramente explicados pela medicina. “Contudo, há evidências de que ele seja importante na reorganização sináptica cerebral (responsável pela transmissão de impulsos nervosos) e para o equilíbrio em áreas cerebrais relacionadas especialmente com a consolidação da memória, o aprendizado e funções psíquicas”, explica Tânia Marchiori de Oliveira Cardoso, neurofisiologista especializada em medicina do sono e docente do Departamento de Neurologia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (FCM/Unicamp).
A primeira noite sem sono
A história de Érika – usamos aqui apenas seu primeiro nome para preservar sua identidade – é um típico caso de insônia crônica relacionada a problemas psicológicos. Ela não conhece uma noite de sono longa e tranquila desde a infância, fase em que sofreu abusos sexuais e rejeição materna. Dos seis aos 12 anos, tomava litros de chá para dormir. Hoje, na vida adulta, o quadro se agravou. “Passo a noite acordada, muitas vezes vou dormir às 8h da manhã e acordo às 10h30. Na maioria das vezes, fico deitada vendo filmes ou jogando”, diz.
“Para o diagnóstico de insônia crônica, é preciso que haja queixa de, no mínimo, três a seis meses do sintoma. Existem alguns fatores de predisposição, como obesidade, e outros desencadeantes como estresse, dores crônicas ou depressão”, afirma Dalva Poyares, doutora em neurociências com especialização pela Sleep Medicine Board, da American Association of Sleep Medicine, nos Estados Unidos, e pesquisadora-docente da Associação Fundo de Incentivo à Psicofarmacologia da Unifesp.
Além de ficar atento aos sinais que podem desencadear a insônia, é preciso verificar se existem fatores perpetuadores que ajudam a manter esse quadro, como separações de casais, nascimentos de filhos, perdas de familiares, doenças e mudanças profissionais ou econômicas. “Isso acaba por levar a mudanças comportamentais e cognitivas e à ativação fisiológica do organismo, com pensamentos inadequados, preocupações excessivas, foco da atenção na dificuldade para dormir, permanecendo sempre em estado de alerta”, avalia Marchiori, da Unicamp.
Apesar do agravamento do quadro, Érika não procurou auxílio profissional. Para Marchiori, essa não é a melhor conduta. “A insônia primária (sem causa definida) está em apenas 25% dos pacientes com insônia crônica. Nos outros 75% está a insônia comórbida, que ocorre junto a outro problema ou doenças, em diferentes condições psiquiátricas, neurológicas ou comportamentais”, relata (veja mais no box ao final).
Quando procurar ajuda
Apenas 5% dos brasileiros que sofrem de insônia procuram o especialista adequado, segundo a OMS. De acordo com cada caso, o tratamento pode iniciar com mudanças de comportamento no dia a dia e evoluir para terapias e/ou a utilização de remédios.
Os medicamentos disponíveis no mercado atuam com o mesmo objetivo: fazer dormir. No entanto, agem em sítios (regiões do cérebro) diferentes e são classificados em três grupos: hipnóticos, benzodiazepínicos e anti-histamínicos.
Os hipnóticos (sedativos, tranquilizantes menores, drogas ansiolíticas) são os mais comuns. Eles atuam em receptores chamados de “gaba” – responsáveis por mediar os efeitos do ácido gama-aminobutírico – para inibir a transmissão de sinais elétricos no cérebro, diminuindo sua atividade e provocando o sono. A maioria é bastante segura, mas pode perder a eficácia quando o indivíduo habitua-se ao seu uso, além de causar sintomas de abstinência quando ele é interrompido.
Já os benzodiazepínicos têm capacidade ansiolítica ou tranquilizante, criando falsa sensação de sono, o que diminui o tempo que a pessoa demora para começar a dormir. A longo prazo, podem causar dependência, e a curto prazo, déficit de memória. Em 2004, um estudo feito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) em parceria com a Unifesp constatou que 61% das pessoas que compraram benzodiazepínicos faziam uso da medicação a mais de um ano. Dessas, 94% tiveram insucesso ao tentar cortar o uso da substância.
Um exemplo desse grupo é o bromazepam, um dos medicamentos mais prescritos no Brasil, também indicado para quem sofre de distúrbios emocionais, tensão nervosa, ansiedade, agitação. Ele é o segundo da lista de princípios ativos de maior consumo no país do Boletim do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados, publicado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 2011. Só em 2010, foram mais de 4,4 milhões de unidades vendidas. Atualmente, exigências da Anvisa, como a obrigatoriedade de apresentar a receita médica (que fica retida na farmácia) no ato da compra, visam inibir a automedicação.
Os anti-histamínicos, por sua vez, são utilizados por seu potencial sedativo e em casos de insônia leve. No entanto, alerta Marchiori, “não há dados científicos sobre eficácia e tolerância, para a recomendação dessas substâncias no tratamento das insônias. Há também possibilidade de efeitos colaterais indesejáveis, como sonolência diurna, alterações psicomotoras, entre outros”.
Para Poyares, da Unifesp, a pesquisa e a produção de drogas para acabar com a insônia têm avançado muito em efetividade e qualidade. “Nos últimos 20 anos, houve um desenvolvimento de medicações mais seguras, já que são utilizadas por um longo prazo (superior a três semanas), para evitar a dependência”.
Novos medicamentos
Ainda estão em andamento pesquisas para a produção de remédios à base de hipocretinas. Essa substância produzida no hipotálamo, responsável por deixar o indivíduo acordado, foi descrita pela primeira vez no artigo “The hypocretins: hypothalamus-specific peptides with neuroexcitatory activity”, publicado no Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America, em janeiro de 1998. Após a descoberta, foi possível inaugurar uma linha inédita de pesquisas de remédios para dormir. Neurologistas brasileiros, do Hospital das Clínicas de São Paulo, também estudam a substância para produção de novas drogas.
Centros de pesquisas americanos, europeus e israelenses trabalham na criação de um composto que diminua a atuação dessa substância, especialmente na fase de indução de sono. As primeiras experiências com moléculas anti-hipocretinas mostraram que ela tem o poder de aumentar o tempo de sono e melhorar sua qualidade. Os resultados foram publicados na revista Nature, em 2007.
Outro novo medicamento, aprovado apenas nos Estados Unidos, tem se mostrado eficiente no tratamento da insônia. A droga tem como princípio ativo a quinase cálcio, uma substância produzida pelo corpo humano responsável pelo despertar. Quando essa substância está em excesso no organismo, o cérebro não consegue adormecer. No entanto, a droga que controla o nível da substância pode causar efeitos secundários graves e gerar dependência. A associação entre essa substância e o sono foi verificada em um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Boston, publicado no The Journal of Neurosciense, em 2004.
Tratamento não farmacológico
Em alguns casos, a terapia cognitiva comportamental oferece bons resultados, pois propõe uma reprogramação do cérebro para que ele reaprenda a desligar. “É feito um trabalho sobre hábitos, formas de pensar e características de cada pessoa, além de acompanhamento diário de sono para modificá-lo. Relaxamento, respiração profunda e treinamento com imagens mentais são dados como lição de casa”, informa Fleury, da Unifesp. A terapia pode ser utilizada com ou sem o tratamento medicamentoso.
Outras formas de tratamento são terapia de redução de estímulos, restrição de sono e tempo na cama, além da higiene do sono, uma série de alterações na rotina antes de deitar para voltar a ter uma noite tranquila. O tratamento não medicamentoso é uma possibilidade (em algumas situações) para indivíduos que não desejam tomar remédios, porém exige dedicação e disciplina do paciente. “Seus efeitos vêm gradativamente e, às vezes, o paciente desiste. Entretanto, em longo prazo, ele é mais eficaz, pois com a mudança de hábitos, a pessoa consegue dormir melhor”, explica Fleury.


Higiene do Sono
- Não levar trabalho para o ambiente do quarto, que deve estar escuro, com temperatura adequada e sem ruídos;
- É desaconselhável assistir TV ou trabalhar no computador dentro do quarto;
- Só vá para a cama quando realmente estiver com sono;
- Exercícios físicos noturnos devem ser evitados;
- À noite, evite alimentos “mais pesados” ou fazer refeições muito tarde;
- Evite líquidos que contenham cafeína, como chá preto, café e refrigerantes de cola;
- Antes de dormir, tome um banho morno (nunca quente);
- Técnicas de meditação e relaxamento costumam ser auxiliares importantes na indução do sono reparador;
- Fitoterápicos como a valeriana, melissa, passiflora e avenna sattiva (que devem ser prescritos por médicos) podem ser utilizados em quadros leves;
- Controle do impacto negativo do estresse. Quadros clínicos de ansiedade e depressão necessitam de tratamento especializado.


Saúde prejudicada
O insone pode ter prejuízos que se refletem no dia a dia. As perdas vão desde sonolência no dia seguinte, faltas no trabalho até aumento de risco de acidentes e de doenças. Oestudo “Impacto dos transtornos do sono sobre o funcionamento diário e a qualidade de vida”, de autoria de Mônica Rocha Muller e Suely Sales Guimarães, publicado em Estudos de Psicologia, revista da Pontífica Universidade Católica de Campinas, em 2007, agrupa as consequências em três níveis.
O primeiro, mais imediato, com alterações como cansaço, falhas de memória, dificuldade de atenção e concentração e alterações de humor. No segundo estágio, são incluídas as variáveis funcionais, observadas em médio prazo, como ausência no trabalho, aumento de risco de acidentes, problemas de relacionamento e cochilos no volante. No terceiro nível, estão as variáveis extensivas, observadas em longo prazo, como perda de emprego, sequelas de acidentes, rompimento de relações e agravamento de problemas de saúde.
Outra pesquisa, realizada em 2011, com 12 mil adultos avaliou o quanto um sono ruim prejudica a saúde e a qualidade de vida. O estudo foi encomendado por uma indústria de travesseiros, e desenvolvido por Colin Espie, professor de psicologia clínica do Centro do Sono do Instituto Sackler de Pesquisa Psicobiológica da Universidade de Glasgow, na Escócia. Segundo a pesquisa, as mulheres são as maiores vítimas: 75% delas relataram problemas para adormecer. Dos analisados, 93% reportaram como consequência da insônia falta de energia, 83% tinham problemas de humor, 77% disseram ter a concentração afetada, 64% produziam menos no trabalho e 55% tinham dificuldade de relacionamento.
Queda de imunidade
As dificuldades para ter um sono reparador prejudicam a saúde de modo geral, aumentando o risco de contrair doenças ou dificultando a cura, quando o corpo já está enfermo. A constatação foi de um estudo com três grupos de voluntários saudáveis, realizado no Instituto do Sono, do Centro de Pesquisa, Diagnóstico e Tratamento da Associação Fundo de Incentivo à Pesquisa, em São Paulo. Ao primeiro grupo, de controle, foi permitido dormir normalmente. O segundo foi submetido à privação seletiva de sono e os integrantes foram acordados sempre que estavam próximos da fase REM. O último grupo foi privado totalmente de sono.
O grupo de controle não apresentou alterações no perfil imunológico. O terceiro teve elevação do número de leucócitos (células que respondem à maioria das infecções) e linfócitos T CD4, responsáveis pela imunidade adaptativa. Estes últimos não voltaram ao nível normal mesmo após três noites de recuperação de sono. Já no segundo grupo, houve diminuição da imunoglobulina A (IgA) circulante no sangue, que permaneceu em baixo nível após o mesmo período.
Os resultados foram publicados na revista Innate Immunity e apresentados na 23ª Reunião Anual da Associated Professional Sleep Societies, realizada nos Estados Unidos em 2009. O estudo foi premiado pela European Federation of Immunological Societies durante o 2º European Congress of Immunology, na Alemanha, naquele mesmo ano.
Na segunda fase, pesquisadores do Instituto do Sono investigaram os efeitos da privação de sono no desenvolvimento de resposta específica a um desafio imunológico. O estudo foi realizado com camundongos e constatou-se que o número de células de defesa diminui. A pesquisa continua numa terceira etapa, para avaliar por que a privação de sono diminui a expressão de MHC2 e a proliferação de linfócitos.


Insônia: um sintoma com várias causas
O I Consenso Brasileiro de Insônia caracteriza como insônia a dificuldade de iniciar e/ou manter o sono, presença de sono não reparador, ou seja, insuficiente para manter uma boa qualidade de alerta e bem-estar físico e mental durante o dia, com comprometimento do desempenho das atividades diurnas. O documento é da Sociedade Brasileira do Sono. O estudo para se chegar a esse consenso foi coordenado pelos pesquisadores Dalva Poyares e Sérgio Tufik, e publicado em 2003 naHypnos Revista de Sono.
O sintoma da insônia pode estar integrado a outros transtornos do sono, como transtornos respiratórios (apneia, hipopneia e aumento da resistência das vias áreas), dos movimentos periódicos dos membros (episódios repetitivos de movimentos), síndrome de pernas inquietas, bruxismo e parassonias (sonambulismo, terror noturno, pesadelos, entre outros). A insônia ainda pode estar associada a fatores ambientais e à higiene do sono; transtornos psiquiátricos ou neurológicos; outras enfermidades, como doenças da tireoide, isquemia cardíaca noturna, refluxo gastroesofágico, fibromialgia, neoplasias e aids; uso de substâncias como anti-hipertensivos ou antidepressivos; transtornos circadianos (o sintoma ocorre sempre por motivo profissional ou social que impede a pessoa de dormir no horário fisiológico), entre outros.



Por Gil Cária e
Renata Nascimento 




Fontes: 
Com Ciência
http://www.dentalpress.com.br/noticias.php?id=10252

Paciente que nasceu sem língua recupera a fala.

Por: Carlos Alexandre Venancio


Pela primeira vez na história da medicina, uma pessoa que nasceu sem língua teve suas sequelas tratadas. A equipe responsável pelo caso é da UnB. Simpósio apresentando o caso ocorreu nessa segunda-feira, 14, às 16h, no Auditório da Reitoria

Luciana Barreto

Da Secretaria de Comunicação

Há 16 anos, um raríssimo e complexo caso na Medicina impressionou e sensibilizou Frederico Salles, um experiente cirurgião-dentista especialista em intervenções maxilares e faciais: um caso de aglossia congênita isolada – ausência total da língua. A anomalia é tão incomum que a literatura médico-odontológica relatou somente três ocorrências em todo mundo. Graças a uma inédita intervenção cirúrgica e um sistemático acompanhamento que vêm sendo oferecido por uma equipe multidisciplinar da UnB, Auristela Viana da Silva – atualmente com 22 anos – hoje se alimenta bem, fala corretamente e leva uma vida normal, cursando, inclusive, Enfermagem na Faculdade de Ciência da Saúde do GDF. Para discutir a abordagem metodológica adotada no Brasil e nos Estados Unidos para tratamento dessas sequelas, a UnB sediou, nesta segunda-feira, 14, simpósio reunindo especialistas e as duas únicas pacientes vivas de que se têm notícia no mundo. O evento aconteceu no Auditório da Reitoria da UnB, às 16h. 
Foi em 1996 que Frederico Salles, à época responsável pelo setor de cirurgia bucomaxilar de um hospital de Brasília, teve conhecimento do caso, ao receber em seu consultório a pequena Auristela da Silva, então com cinco anos. Após realizar todos os exames e confirmar o diagnóstico, passou a pesquisar toda a literatura médica associada ao assunto, para alcançar uma solução que a curasse das sequelas provocadas pela ausência da língua e que lhe conferisse condições de qualidade de vida. Por não conseguir se alimentar direito, a menina se encontrava em um quadro de desnutrição, além de apresentar feridas ao redor da boca, por incontinência salivar, e ainda sofrer graves problemas de dicção, mal conseguindo pronunciar palavras inteiras.

Com o propósito de alterar a anatomia da mandíbula e ajustar o maxilar para assegurar o desenvolvimento dos ossos no formato adequado – “que se apresentava pontiaguda, em forma de V” – Salles fez um orçamento de um distrator ostiogênico, aparelho de indução do crescimento ósseo que precisaria ser importado para o Brasil, mas a direção do hospital alegou que o instrumento apresentava um valor demasiadamente alto, não compensando o investimento. 



Frustrado com a não possibilidade da intervenção naquele momento, o cirurgião prosseguiu com suas pesquisas em torno do caso. Em 2001, já em sua clínica, e graças à sua disposição pessoal para assumir o caso, Auristela, cuja família era de origem humilde, pôde ser submetida à cirurgia especialmente idealizada para ela. A partir da doação de voluntários e de uma rifa de um rádio feita pela mãe da menina, o aparelho foi adquirido e a intervenção realizada.


ENFOQUE MULTIDISCIPLINAR - “Diante da raridade e complexidade da anomalia, e todo comprometimento decorrente da ausência da língua, concluí que só alcançaríamos sucesso se uma equipe multidisciplinar encampasse o tratamento”, contou. Após duas cirurgias, que resultaram em uma expansão maxilar de 20 milímetros, na qual a mandíbula, que assumia a forma de “bico de pássaro”, pôde ser redesenhada. A partir disso, professores de diversas áreas da UnB assumiram as terapias da fala, psicológica, ortodôntica e nutricional - acompanhamento conduzido até hoje. Coordenado por Frederico Salles, o grupo multidisciplinar é constituído pelos seguintes pesquisadores da Universidade: Jorge Faber, da Faculdade de Odontologia da UnB; Elizabeth Queiroz, da Psicologia; Maria Lúcia Torres, fonoaudióloga ligada ao Núcleo de Estudos em Educação e Promoção da Saúde; e Marcos Anchieta, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica. A professora de Nutrição da Universidade Católica de Brasília (UCB) também integra a equipe.

“É a primeira vez que se fala em protocolo para tratamento de sequelas de aglossia. Instituímos isso”. A intervenção conjunta e compartilhada dos especialistas resultou em outro procedimento inédito: o teste de percepção gustativa. “Atestamos que nossa paciente sente todos os sabores, incluindo os parâmetros doce, salgado, azedo e amargo, ou seja, deduzimos que essa percepção não está associada , de modo irrestrito, à língua”, relatou, aproveitando para contar que outros adolescentes da mesma idade foram submetidos ao mesmo teste, com propósito comparativo.

TROCA DE EXPERIÊNCIAS – Com o sucesso da terapia, o caso ganhou repercussão internacional após a publicação de artigo científico de autoria de Salles e sua equipe de colaboradores na revista Oral Surgery, Oral Medicine, Oral Pathology, Oral Radiolology and Endodontology – um dos periódicos de odontologia mais importantes do mundo. Tal publicação levou a professora Bethy Mcmicken, da Universidade Estadual da Califórnia, a entrar em contato com o cirurgião e propor uma troca de experiências, por já tratar de uma paciente com o mesmo diagnóstico. A americana Kelly Rogers é hoje assistente da professora, mestre e PHD em Fonoaudiologia na mesma instituição.

O episódio científico vem despertando o interesse de especialistas em todo mundo. Em 2011, a bem-sucedida experiência cirúrgica, acompanhada do exitoso tratamento terapêutico, foi apresentado no EPS Hohhot International Paediatric Conference, na China. Na ocasião, Salles levou à plateia de especialistas um vídeo gravado com a própria Auristela, a qual saudou, em mandarim, os interessados em seu caso.

O simpósio motivado pela ousada e inovadora terapia conduzida pelo grupo multidisciplinar também irá apresentar o tratamento de outras deformidades do esqueleto facial - anomalias que também comprometem a vida social de inúmeras pessoas. "É comovente ajudar efetivamente as pessoas, transformar suas vidas. E isso está a nosso alcance", afirma, orgulhoso, Frederico Salles.



Fontes:
 http://www.unbciencia.unb.br/
http://www.dentalpress.com.br/noticias.php?id=10258

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Inter-relação da doença periodontal e diabetes mellitus

A diabetes mellitus e a periodontite são doenças de alta prevalência na população mundial e a inter-relação entre ambas representa um exemplo clássico de como uma doença sistêmica pode predispor a uma infecção oral e de como esta pode exacerbar uma condição sistêmica.



Fortes evidências demonstram que a diabetes é um fator de risco para a ocorrência e severidade da doença periodontal e que o nível do controle glicêmico parece ser importante nesta relação. Paralelamente, a doença periodontal pode ter um impacto significativo sobre a diabetes, contribuindo para agravar o controle glicêmico.



Desta forma, a diabetes mellitus e a periodontite podem ser consideradas como doenças bidirecionais, na medida em que a presença de uma condição influencia a outra e, conseqüentemente, o controle meticuloso de uma pode também ajudar no tratamento da outra.



Estudos têm sido realizados a fim de avaliar os efeitos do tratamento periodontal sobre o controle glicêmico de pacientes diabéticos tipo I e II. Evidências sugerem que a incorporação de antibioticoterapia local ou sistêmica ao tratamento periodontal pode resultar tanto na redução da infecção e da inflamação periodontal, como também dos níveis sangüíneos da hemoglobina glicada, o que caracteriza uma melhoria do controle glicêmico da diabetes mellitus.



Este volume patrocinado pela Colgate visa atualizar os profissionais de saúde em relação a esta inter-relação da diabetes mellitus e da periodontite, de modo que, ao refletir sobre a complexidade do tema, tenham em mente que uma conduta terapêutica adequada (com uma abordagem médico-odontológica) é fundamental para otimizar a promoção da saúde geral do paciente.

Marque já sua consulta!
(81)3088-8482
(81)8844-7655


Bruxismo: sinais e sintomas


O que é Bruxismo?



Se você acorda e os músculos da sua mandíbula estão doloridos ou com dor de cabeça, você pode estar sofrendo de bruxismo - um ranger ou um forte apertar dos dentes. O bruxismo pode fazer os dentes ficarem doloridos ou soltos, e, às vezes, partes dos dentes são literalmente desgastados. Eventualmente, o bruxismo pode acarretar a destruição do osso circunvizinho e do tecido da gengiva. O Bruxismo também pode levar a problemas que envolvam a articulação da mandíbula, como síndrome da articulação têmporo-mandibular (ATM).



Como Saber Se Tenho Bruxismo?



Para muitas pessoas, o bruxismo é um hábito inconsciente. Estas pessoas podem nem mesmo perceber que estão fazendo isto, até que alguém comente que elas fazem um horrível som de ranger de dentes enquanto estão dormindo. Para outras pessoas, é quando fazem um exame dental rotineiro e descobrem que seus dentes estão desgastados ou o esmalte de seu dente está rachado.



Outros potenciais sinais de bruxismo incluem dor na face, na cabeça e no pescoço. Seu dentista é capaz de fazer um diagnóstico preciso e determinar se a origem da dor facial é causada por bruxismo.



Como o Bruxismo é Tratado?



O tratamento apropriado dependerá do que está lhe causando o problema. Fazendo perguntas apropriadas e examinando detalhadamente seus dentes, seu dentista pode lhe ajudar a determinar se a fonte potencial de seu bruxismo. Com base no grau dos danos causados a seus dentes e a causa provável, seu dentista poderá sugerir:



O uso de um dispositivo quando dormir. Feito sob encomenda pelo seu dentista e ajustado aos seus dentes, o dispositivo encaixa-se sobre os dentes superiores e os protege de se triturarem com os dentes inferiores. Apesar de o dispositivo ser uma boa maneira para lidar com bruxismo, ele não é uma cura.

Encontrando meios de relaxamento. A tensão cotidiana parece ser uma das causas principais do bruxismo, e não importa o que seja que reduza a tensão, pode contribuir - ouvir música, ler um livro, fazer um passeio ou tomar um banho. Procurar alguma terapia auxiliará no aprendizado de meios eficazes de controlar situações estressantes. Adicionalmente, se aplicar uma toalhinha morna e molhada no lado de sua face isto poderá ajudar a relaxar os músculos doloridos devido à pressão exercida.

Reduzindo a "exposição" de um ou mais dentes para igualar sua mordida. Uma mordida anormal, no qual os dentes não se ajustam bem, também pode ser corrigido com restaurações, coroas ou ortodontia.

Marque uma consulta: (81)3088-8482 (81)8844-7655

Quais as alternativas para melhorar a estética do seu sorriso?


Nem todas as pessoas são candidatas para realizar o clareamento. O clareamento não é recomendado se você tem restaurações da própria cor dos dentes, coroas, jaquetas ou facetas em seus dentes incisivos - o clareador não alterará a cor desses materiais, que ficarão aparentes no seu novo sorriso clareado. Nestes casos, você poderá desejar pesquisar outras opções.



Facetas laminadas são camadas finas de porcelana coladas na face frontal dos dentes. Para dentes extremamente descorados, fissurados ou disformes, proporcionam um sorriso durável e agradável. Facetas laminadas são difíceis de serem manchadas tornando-as populares no público que busca um sorriso perfeito.



Existem dois tipos de facetas laminadas:



As facetas laminadas de porcelana (indireta), que devem ser primeiramente produzidas em um laboratório dental, para serem ajustados aos dentes; são necessárias duas visitas ao dentista. Facetas laminadas de porcelana têm uma duração de dez a quinze anos ou mais.

As facetas laminadas em Resinas compostas (direto), na qual uma resina é aplicada ao dente numa única visita. Facetas laminadas de resina custam significativamente menos, e, concomitanatemente, também possuem uma durabilidade menor.

Marque e uma consulta e veja se você é um bom candidato para facetas laminadas ou uso de resinas.
(81)3088-8482
(81)8844-7655





Ortodontia


Dentes mal posicionados afetam a função mastigatória, além de serem difíceis de limpar, o que pode causar a perda precoce, por conta da deterioração e as doenças periodontais.



Dentes que não se encaixam e tortos podem também causar estresse nos músculos de mastigação, podendo levar a dores de cabeça, síndromes da ATM e dores na região do pescoço, ombros e costas, sem falar na aparência estética, que fica prejudicada.



Garantida a saúde do dente, para mastigar e deglutir com eficiência é fundamental também o correto alinhamento dos dentes superiores e inferiores além do bom engrenamento entre si.

A boa adaptação das arcadas dentárias melhora a respiração e a dicção, previne distúrbios na articulação, proporciona uma estética agradável e ainda auxilia na prevenção de cáries, gengivite e doenças periodontais, ajudando a manter a saúde bucal. É esse o foco da ortodontia: avaliar o posicionamento dos dentes e definir a melhor forma de correção.



A época mais oportuna para uma avaliação com o ortodontista é no início da troca dos dentes de leite pelos permanentes. Neste momento pode ser indicado um tratamento ortodôntico preventivo ou corretivo com aparelhos ortopédicos funcionais ou ortodônticos-ortopédicos (removíveis ou fixos), evitando um problema mais complexo quando a troca dos dentes estiver completa. O tratamento ortodôntico corretivo é realizado nos dentes permanentes com aparelho fixo e não há idade limite para a correção.
 
 
Marque já sua consulta!
 
(81)3088-8482
(81)8844-7655

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Como é o aparelho dentário estético?




Neste tipo de aparelho os brackets são feitos com materiais que imitam a cor dos dentes, por isso ficam bem mais discretos que os brackets metálicos.

Este aparelho serve para todos os casos?

Os brackets estéticos são fabricados com os mesmos parâmetros dos metálicos e podem ser usados normalmente para tratar todos os problemas ortodônticos.

O que pode variar é a preferência do profissional por um determinado tipo de bracket.



Ele é menos eficiente que o convencional?

Existem estudos científicos que mostram que o atrito entre o bracket e o arco é maior no aparelho estético e isso pode interferir em alguns movimentos.

Uma das soluções que já existem no mercado são os brackets estéticos com slot metálico que reduzem esse problema.



O que é "slot metálico"?

O slot é o sulco onde o arco ortodôntico se encaixa no bracket. Para que a movimentação dentária seja eficiente é importante que haja o mínimo atrito nesta área. O bracket pode ser estético (de porcelana, por exemplo) e ter apenas o slot em metal associando a estética da cerâmica ao baixo atrito do metal.

Só que o slot metálico muitas vezes não agrada esteticamente já que o aparelho fica menos discreto.

A boa notícia é que os brackets de safira já apresentam um coeficiente de atrito comparável aos brackets com slot metálico, sem a necessidade deste recurso que interfere sensivelmente na estética.

Concluindo, já é possível usar aparelhos estéticos sem comprometer o prazo e o resultado do tratamento.



Todo bracket estético é de porcelana?

Não, outros materiais podem ser usados na fabricação deste tipo de bracket, como a safira laboratorial, o policarbonato ou o policarbonato reforçado com cerâmica.



E qual a diferença entre estes materiais?

O Policarbonato (um tipo de resina plástica) é o material menos resistente dos três. Apresenta índices de descolamento e quebra maiores que a porcelana ou a safira. Mas, por outro lado, estes brackets são mais baratos que os outros oferecendo uma boa relação custo-benefício.

A Cerâmica ou Porcelana é um material bastante resistente e os brackets raramente se descolam ou quebram.

Esteticamente, é um material superior ao policarbonato, mas ainda com pouca translucidez, apresentando uma coloração mais opaca.

É também um material mais caro que o policarbonato.

A Safira apresenta um resultado estético superior ao dos outros materiais com um aspecto translúcido que deixa o aparelho mais discreto ainda.

Detalhe dos brackets de Safira.

São muito resistentes ao descolamento e quebra.

Os brackets de Safira geralmente são mais caros que os de Porcelana.

Outra vantagem do material é apresentar um coeficiente de atrito mais baixo que a Porcelana e o Policarbonato aumentando a eficácia do aparelho.



Estes brackets quebram ou descolam com mais facilidade?

O Policarbonato apresenta um índice de quebra e descolamento maior que os brackets metálicos.

A Porcelana e a Safira normalmente descolam menos que os metálicos e dificilmente quebram.



Os brackets podem ficar amarelados com o tempo?

Depende do material. A porcelana e a safira não sofrem alteração de cor durante o tratamento, já os materiais plásticos (polioximetileno e policarbonato) podem ficar pigmentados dependendo da alimentação e hábitos do cliente (como o hábito de fumar).

Além disso, é importante dar atenção à manutenção das ligaduras elásticas.

Como estas borrachinhas são transparentes, é comum pigmentarem facilmente com alimentos e bebidas escuros.

A troca freqüente das ligaduras vai manter o aparelho sempre com um aspecto agradável.

A tabela abaixo resume as diferenças entre cada tipo de bracket estético.


Marque já sua consulta:

(81)3088-8482
(81)8844-7655

Dr. Aníbal Ribeiro na TV Tribuna - Tema: Gengivite

Essix Clear Aligner - aparelho invisível da Dentsply

Essix Clear Aligner - aparelho invisível da Dentsply
Venha conhecer o aparelho que não precisa colar braquete. Ligue (81) 3088-8482 e marque sua consulta com Dr. Aníbal Ribeiro, dentista credenciado ao sistema Essix Clear Aligner da Dentsply.
UOL HOST hospedagem de sites.  Clique e conheça!