quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Aos colegas CDs: sobre o IR2012

Neste período do ano aumentam as dúvidas a respeito da Declaração do Imposto de Renda.


Por esse motivo, listei algumas orientações e dicas que poderão contribuir para elucidar dúvidas e familiarizar um número maior de pessoas a cada ano, minimizando os possíveis transtornos na hora de declarar seu IRPF 2012.
A Declaração de Imposto de Renda nada mais é do que um resumo das movimentações financeiras e patrimoniais de uma pessoa física no período de 01 de Janeiro a 31 de Dezembro de cada ano.
Costumamos estruturar a Declaração através da efetiva movimentação de entradas e saídas financeiras e patrimoniais. Portanto, utilizamos as operações matemáticas básicas (adição e subtração), levando sempre em consideração as situações individuais e especiais de cada um. A esta análise, damos o nome de “Análise do Caixa”.
O contribuinte pode e deve utilizar um bom planejamento tributário para elaboração da declaração, e com isso não deixar de lado alguns benefícios fiscais que aumentariam as chances de restituir o imposto de renda recolhido ou retido antecipadamente. Um exemplo disso é a permissão do contribuinte em poder optar pela entrega da declaração de imposto de renda no modelo completo ou simplificado (o que for mais vantajoso).

Quais os cuidados no momento de declarar?
  • Identificar aumentos expressivos de renda.
  • Discrepâncias em relação à declaração do ano anterior.
  • Não deixe de relacionar todos os rendimentos tributáveis ou fontes pagadoras, principalmente rendimentos de aluguéis recebidos.
  • Declarar proventos de aposentadoria.
  • Recebimentos de ações trabalhistas.
  • Cuidado ao registrar compra ou venda de imóvel com valor inferior ao real.
  • Verificar se os recibos e despesas médicas são do ano da declaração.
  • Não declarar as despesas de planos de saúde de toda a família e sim apenas dos que constam na declaração.
  • Atenção ao declarar pensão alimentícia paga ou recebida.
  • Declarar todos os rendimentos, ainda que não tenham sofrido retenção pela fonte pagadora, evita problemas e também evita o risco de cair na malha fina.
  • Não declarar gastos com medicamentos.
  • Declarar despesas com aparelho ortodôntico, apenas se estiver incluso nos honorários do profissional.
  • Verificar rendimentos de aluguéis de imóveis pertencentes a mais de uma pessoa.
  • Declarar os bens recebidos por herança.
  • Se a movimentação financeira exceder cinco vezes os rendimentos declarados, o contribuinte pode ser chamado a explicar as distorções.
  • Lembrem-se: quase 100% das informações são cruzadas. Se diferentes entre elas, o destino certo é a malha fina.
Atenção! No que se refere ao débito automático das quotas vincendas, a opção pode ser boa, uma vez que para a segunda quota o valor do imposto a recolher deve ser atualizado em 1%; e para as demais, a atualização deve ser de 1% mais a taxa da Selic. Ocorre que muitos contribuintes não fazem as devidas atualizações nas quotas pagas e geram pendências junto a Receita Federal, que podem causar transtornos. Já com o débito automático, a falta de atualização não ocorrerá. Por outro lado, uma vez que não exista saldo em conta corrente para ocorrer o débito, o imposto passa a ser devido com multa.
Referente aos lucros e dividendos distribuídos, colocando-se o nome e o CNPJ da fonte pagadora a Receita também fará a análise do comportamento tributário desta Pessoa Jurídica, bem como se a empresa tem ou não dívidas com a Receita ou Procuradoria, podendo assim, não aceitar a distribuição de lucros, uma vez que a empresa encontra-se inadimplente junto ao governo.
Além das informações citadas, muitos outros detalhes devem ser bem analisados antes do envio da Declaração à Receita Federal.
Portanto, embora seja possível o próprio contribuinte fazer sua declaração, não descarte a ajuda ou orientação de um profissional, mesmo que seja somente uma consulta, mas é preciso cuidado na escolha.

Fonte: Luis Carlos Grossi
Cirurgião-Dentista. Presidente da AGL Contabilidade. Administrador de Empresas. Contabilista.
agl@aglcontabilidade.com.br

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Afinal, qual o melhor material: resina ou amálgama?


Trocar as restaurações de amálgama pelas de resina, que são praticamente da cor dos dentes e ficam mais naturais, devem ser bem avaliadas antes de serem realizadas. O dentista precisa avaliar qual o estado da restauração e como a cárie está instalada no local. Cada paciente exige um tratamento diferente e a eficácia também depende de como a higiene bucal é realizada.

No geral, existem dois problemas que podem exigir a troca das restaurações: estético ou saúde do dente. Nos casos estéticos, a troca parece ficar bem evidente (ver fotos). Já nos casos de saúde, a mudança deve ser feita odedecendo os critérios clínicos como higienização oral do paciente, tamanho e profundidade da cavidade e tipo de preparo.

Quando a troca é feita o amálgama é retirado através do desgaste da restauração em si. O dente pode não sofrer fraturas ou desgastes com o procedimento. Ela é dividida em porções menores e solta em blocos. Mas, quando existem pontos de cáries sob a restauração, o tecido cariado é totalmente removido.

Os dois tipos de materiais cumprem sua função de restaurar um dente que estava comprometido anteriormente. Mas, o amálgama pode durar em média até 20 anos, enquanto a resina tem vida média útil de 10 anos. Isso ocorre porque quando o dentista aplica a luz para a resina edurecer, ela contrai, ajudando a proliferação de possíveis infiltrações.

 
Um ponto comum entre as duas restaurações é a limpeza. A higienização deve ser mantida regularmente e as visitas periódicas ao dentista para avaliar a condição das restaurações. Uma vantagem da resina é que ela pode ser reparada sem ter que acontecer a remoção de toda a restauração. Já no caso do amálgama, de maneira geral, todo o material deve ser trocado, mesmo quando sua totalidade não for atingida.

Quem poderá decidir qual o melhor tipo de material para as restaurações é o dentista de confiança de cada paciente. O profissional precisa levar em conta as necessidades do indivíduo e os resultados que podem ser alcançados para determinar qual é o tipo de restauração adequada.

Mas de todos os avanços científicos e tecnológicos, é preciso ter cautela quando se deseja usar resina para restaurar os dentes posteriores.
Dentre os requisitos técnicos que são necessários para um bom material restaurador, existem alguns que deixam a desejar nas resinas.


Poderíamos citar como pontos negativos das resinas, os seguintes :

- resistência ao desgaste
- integridade marginal da restauração
- estabilidade de cor
- sensibilidade pós-operatória
- longevidade das restaurações

 As restaurações com resina, para dentes posteriores estão indicadas para os seguintes casos:

- Paciente baixo risco á cárie
- Dentes com cáries incipientes (pela primeira vez)
- Regiões estéticas
- Restaurações Mistas ( Cimento ionomérico como base para resina)
- Pacientes com o periodonto sadio (sem doença periodontal)

Tecnicamente a resina deve ter um coeficiente de desgaste que não exceda 25 micrômetros ao ano, estando sujeito ao esforço mastigatório. E até então nenhuma resina apresenta tal coeficiente.

Sintetizando podemos dizer que as resinas podem e até mesmo devem ser usadas para dentes posteriores, mas como tudo (em odontologia), este procedimento tem as suas indicações e contra-indicações, que devem ser sempre respeitadas.

Ainda temos que ter em mente que após a confecção de restaurações com resina, devemos melhorar a higiene e as consultas de retorno ao dentista devem ser bem mais freqüentes, pois estas restaurações são mais frágeis e susceptíveis a recidiva de cárie, principalmente quando a restauração envolve faces interproximais.
  
Abaixo uma tabela retirada de um artigo científico que compara as características do AMÁLGAMA e da RESINA em seus pontos positivos e negativos.


AMÁLGAMA
RESINA
ESTÉTICA
antiestético (-)
superior (+)
UNIÃO COM O DENTE
por adaptação (-)
superior - sistema adesivo (+)
TOXICIDADE SISTEMÁTICA
presença de Mercúrio (-)
negativa (-)
TOXICIDADE PULPAR
inócuo ao complexo dentino-pulpar (+)
maior (-)
LONGEVIDADE
10 a 20 anos em média (+)
não maior do que a metade da vida útil das restaurações em amálgama (-)
TÉCNICAS DE ACABAMENTO
relativamente simples (+)
complexas - todas alteram a superfície e subsuperfície da restauração (-)
INFILTRAÇÃO MARGINAL
menor com tendência a diminuição (+)
maior (-)
REINCIDÊNCIA DE CÁRIE
condicionada à adaptação marginal (+)
maior (-)
TÉCNICA DE RESTAURAÇÃO
simples (+)
complexa (-)
TEMPO DE TRABALHO
menor (+)
maior (-)
RADIOPACIDADE
sim (+)
insuficiente - nem todas possuem (-)
DEGRADAÇÃO MARGINAL
maior - inerente ao material (-)
possibilidade de degradação da matriz por hidrólise (+)
SENSIBILIDADE PÓS-OPERATÓRIA
condicionada à infiltração marginal (+)
maior ( pressão nos túbulos dentinários pela contração de polimerização ) (-)
DESGASTE CLÍNICO
menor tendência ao desgaste (+)
maior desgaste convencional (-)
POTENCIAL IRRITATIVO À GENGIVA
menos irritante melhor lisura superficial (+)
mais irritante - maior acúmulo de placa (-)
PONTOS
4 (-) e 11 (+)
11 (-) e 4 (+)

Espero ter ajudado,
Dr. Aníbal Ribeiro.

(81) 3088-8482
(81)8844-7655
(81)9928-4608

Aparelhos estéticos: tirando suas dúvidas!

1) Qual a diferença entre o bráquete de porcelana e o de safira?

Mais uma pergunta que eu sempre recebo:
“Qual a diferença entre a porcelana e a safira, do ponto de vista estético?”
Bem, em vez de ficar explicando resolvi fotografar duas clientes minhas, cada uma com um tipo de bracket e mostar aqui para que vocês mesmos possam avaliar.
Os dois aparelhos foram colados recentemente e as fotos foram tiradas logo depois da troca das ligaduras elásticas. Sem maquiagem ou photoshop, por isso acho que correspondem à realidade.
A imagem de cima é do aparelho de porcelana e a de baixo do aparelho de Safira.
Observem que nos dois casos estou usando arcos estéticos (que foram colocados no momento da foto). No de porcelana temos a real percepção da cor do braquete (branca), enquanto que no braquete de safira percebemos sua transparência.
2) Bráquetes de safira realmente existem?
Tenho ouvido falar sobre esta polêmica com certa frequência ultimamente.
Afinal de contas o bracket é realmente de safira ou é apenas mais um brackets de porcelana?
Na verdade a safira é uma porcelana monocristalina enquanto que os brackets ditos de porcelana são feitos com porcelana policristalina.
A diferença está na forma como os brackets são produzidos.
A porcelana policristalina é produzida a partir da precipitação de partículas de óxido de alumínio e passa por um processo de acabamento em que é aquecida e cortada o que pode levar à falhas na estrutura do bracket.
A porcelana monocristalina (safira) é produzida pela fundição das partículas de óxido de alumínio a temperaturas altíssimas seguida de um resfriamento controlado que evita falhas na cristalização.
Então esta peça, que tem uma estrutura molecular muito parecida com a da safira natural (daí o nome) é recortada no tamanho e formato dos brackets originando peças mais resistentes e translúcidas.
Concluindo: O nome “safira” é usado para identificar brackets produzidos com porcelana monocristalina enquanto que o nome “porcelana” é usado para os brackets de porcelana policristalina.
Mas, apesar da porcelana ser um material de ótima qualidade, a safira ainda é superior em termos de estética, atrito e resistência.

3) Aparelhos estéticos amarelam?

Essa é uma pergunta que recebo quase que semanalmente e por isso resolvi esclarecer aqui no blog:
Os brackets de cerâmica ou porcelana, assim como os de safira nunca sofrem alteração de cor mesmo que se tome muito café ou em fumantes.
Mesmo o policarbonato que é um material mais poroso e por isso mesmo mais sujeito às alterações de cor, não se pigmenta facilmente.
O que acontece quando vemos uma pessoa com este tipo de aparelho muito amarelado ou escurecido, é na grande maioria das vezes a alteração nas ligaduras elásticas.
As borrachinhas do aparelho pigmentam muito facilmente por serem transparentes.
Nestes casos não há muito o que fazer a não ser voltar mais cedo ao ortodontista e trocar tudo. O que é um procedimento bastante simples.
Por isso, se estiver pensando em usar um aparelho estético, certifique-se com o seu ortodontista se você poderá trocar as ligaduras sempre que precisar por motivos estéticos.
Aparelho estético não combina com consultas mensais.
Além disso, fazer bochechos e escovar os dentes logo depois daquele cafezinho, molho de tomate ou açaí pode reduzir sensivelmente o escurecimento das ligaduras.

Espero ter ajudado.
Dr. Aníbal Ribeiro.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

A toxina botulínica na prática odontológica: perguntas e respostas.


Há algum tempo a toxina botulínica deixou de ser apenas um artifício para amenizar rugas e marcas de expressão. Hoje, o complexo protéico purificado ganha espaço nos consultórios e clínicas odontológicas. 


A toxina botulínica já é bastante empregada em tratamentos cosméticos e neurológicos no Brasil e no mundo. Como se chegou à conclusão de que a substância também pode ser eficaz em tratamentos odontológicos?

A toxina botulínica tipo A é um complexo protéico purificado, de origem biológica, obtido a partir da bactéria Clostridium botulinum. O Clostridium botulinum é uma bactéria anaeróbia, que em condições apropriadas à sua reprodução (10°C, sem oxigênio e certo nível de acidez), cresce e produz sete sorotipos diferentes de toxina – conhecidos como A, B, C1, D, E, F e G. Dentre esses, o soro tipo A é o reconhecido cientificamente como o mais potente e o que proporciona maior duração de efeito terapêutico.

Em 1978, Allan B. Scott conduziu os primeiros estudos clínicos pilotos nos Estados Unidos com a aprovação do “Food and Drug Administration” (FDA), publicando resultados preliminares no tratamento de estrabismo com toxina botulínica em 1985. Em seguida, investigou os efeitos da toxina botulínica em casos de espasmos hemifaciais, torcicolo espasmódico e espasticidades de membros inferiores. Desde então, a toxina botulínica tipo A passou a ser opção de tratamento para blefaroespasmo e várias patologias neuromusculares.
Apesar de a toxina botulínica ser amplamente conhecida por sua utilização cosmética em injeções intramusculares para a redução de rugas faciais, a sua principal aplicação é voltada ao uso terapêutico. A utilização dessa toxina purificada em procedimentos cosméticos só foi aprovada pela ANVISA no Brasil em 2000 e nos EUA, pela FDA, em 2002.
Na Odontologia é usada há pelo menos 20 anos e tem apresentado um potencial de emprego como em casos de bruxismo, hipertrofia do masseter, disfunções temporomandibulares, sialorreia, assimetria de sorriso, exposição gengival acentuada e, mais recentemente tem sido descrita a utilização profilática para a redução da força muscular dos músculos masseter e temporal em alguns casos de implantodontia de carga imediata.



Existem estudos científicos sendo realizados sobre o uso do conhecido ‘botox’ na prática odontológica?

Sim. Depois das clínicas de dermatologia e de estética, os pacientes agora também podem recorrer aos consultórios odontológicos para a aplicação do Botox, que vem se revelando uma alternativa muito eficaz de tratamento estético para a beleza do sorriso. Como foi a primeira a ser liberada para uso estético, em rugas de expressão, o termo Botox acabou sendo utilizado para todos os medicamentos, a partir dessa toxina.

O uso dessa toxina na Odontologia vai desde exterminar por uns tempos as rugas de expressão do sorriso até o tratamento de dores de ATM (articulação temporomandibular) e ranger de dentes.
Quando a toxina é aplicada em pequenas doses, ela bloqueia a liberação de acetilcolina (neurotransmissor responsável por levar as mensagens elétricas do cérebro aos músculos) e, como resultado, o músculo não recebe a mensagem para contrair.



Quais tratamentos odontológicos podem ser realizados com o auxílio da toxina botulínica?

Eis alguns dos tratamentos.

  • Bruxismo: o músculo mastigatório trabalha além da conta à noite, o que desencadeia o atrito entre os dentes e, como consequência, seu desgaste. Tratamento convencional: com placas noturnas, para impedir o contato entre os dentes. Vantagens da toxina botulínica: o método tradicional atrapalha o descanso. Com a toxina, isso não ocorre.
  • Dor facial: trata-se de uma sensação dolorosa provocada por alterações nas articulações que ligam o maxilar à mandíbula — ali está localizado um complexo sistema de músculos, ligamentos e ossos. Tratamento convencional: com medicamentos, que podem provocar efeitos colaterais. Vantagens da toxina botulínica: é aplicada diretamente no músculo, sem reações desagradáveis.
  • Sorriso gengival: disfunção em que a gengiva é exposta excessivamente quando o indivíduo sorri. Tratamento convencional: por meio de cirurgia. Vantagens da toxina botulínica: não é invasiva, sendo aplicada nos músculos responsáveis pelo sorriso, relaxando essa musculatura.


Existe algum tipo de contraindicação no uso da substância na Odontologia?

A toxina botulínica é muito segura, principalmente quando aplicada em locais e doses recomendadas.

Ela não é tóxica ao ser humano uma vez que as doses utilizadas terapeuticamente estão distantes da dose letal humana. Além disso, já é utilizada em medicina há décadas. As contraindicações mais comuns são:

  • Doenças imunológicas e oftalmológicas com comprometimento muscular.
  • Pacientes em uso de antibióticos do grupo amino-glicosídeos por potencializarem as ações da toxina.
  • Pacientes com processos infecciosos e inflamatórios no local.
  • Gravidez e amamentação.
    Os intolerantes à lactose precisam evitá-la, pois o açúcar do leite serve como uma espécie de veículo para a droga. Para quem tem esse tipo de reação, existem outras formulações, geralmente mais caras. Também não se recomenda a toxina para indivíduos com atividade muscular comprometida, já que ela relaxará ainda mais o tecido.

Como a toxina botulínica pode beneficiar o exercício do cirurgião-dentista e também o paciente

A aplicação da toxina botulínica trouxe para os cirurgiões-dentistas mais uma ferramenta em alguns dos procedimentos terapêuticos realizados no consultório, e, para os pacientes uma significativa melhora em dores e desconfortos. A aplicação é rápida e simples e os resultados são imediatos.

Na Odontologia estética é possível entrar no consultório e em alguns minutos sair de lá com um sorriso novo. Com relação às patologias clínicas, a toxina revela resultados significativos na diminuição principalmente da dor.
A toxina botulínica começa a agir a partir de 24 a 48 horas após sua aplicação no músculo e seu pico máximo é no 15º dia.
A durabilidade do efeito depende de vários fatores individuais, mas geralmente gira em torno de cinco e seis meses. Depois desse período os músculos readquirem a capacidade normal de contração e a pele volta a enrugar. É importante esclarecer que não ocorre piora das rugas em relação ao período anterior à aplicação e também que há casos de pessoas resistentes à toxina e com durabilidade menor do que o normal da população.



Como o cirurgião-dentista deve agir para se atualizar sobre a nova técnica na prática odontológica?

Existem cursos de atualização profissional em toxina botulínica aplicada à terapêutica odontológica, e para o cirurgião-dentista que pretende trabalhar com esta técnica, é de fundamental importância o conhecimento profissional não apenas da anatomia da face, como também das características farmacológicas da toxina, como dosagem, mecanismos de ação, contraindicações e efeitos colaterais, antes de se optar pelo seu uso no tratamento das hipertrofias musculares. Como foi visto, o tratamento da hipertrofia muscular mastigatória com Toxina Botulínica Tipo A, surge como uma alternativa não invasiva para correção dessa patologia, devendo, no entanto, a dose e a frequência das injeções serem respeitadas.



Já existem dados que apontam o número de pacientes que optaram por tratamentos odontológicos com a toxina botulínica?

Tanto homens como mulheres querem e se beneficiam com a técnica, mas, disparadamente, encontramos as mulheres que querem melhorar o sorriso gengival. A procura ocorre entre as mulheres com 28 e 40 anos de idade, independente da classe social.



Como o profissional de saúde bucal deve agir para medir a relação custo x benefício da prática odontológica com toxina botulínica?

Atualmente todos os benefícios do uso da toxina botulínica com fins terapêuticos tornou-se uma realidade no arsenal clínico do cirurgião-dentista. O uso terapêutico da toxina botulínica vem sendo amplamente estudado na Odontologia nos últimos anos e hoje incorpora uma grande quantidade de possibilidades de uso, desde correções de sorrisos gengivais, minimização de dores de cabeça tensionais, auxílio no tratamento de disfunções de ATM, assimetrias de sorriso, sialorreia (excesso de produção salivar), bruxismo, etc.

Alguns fatores que precisam ser enfatizados:

  • A toxina botulínica não causa vício e não é um procedimento irreversível, sendo extremamente segura quando aplicada dentro das normas técnicas.
  • Seu uso em seres humanos é realizado exclusivamente por profissionais médicos e dentistas.
  • A frequência no uso da toxina botulínica deve ser rigorosamente controlada por um profissional devidamente capacitado e regulamentado para seu uso, sempre.
  • Não é aconselhável o seu uso em gestantes ou em fase de lactação.
  • A toxina botulínica tem elevada toxicidade em grandes dosagens devendo ser sempre manipulada e aplicada por profissional capacitado e regulamentado.
  • Os benefícios aparecem alguns dias após a aplicação e duram em média entre quatro e seis meses.


O Conselho Federal de Odontologia apresentou nota favorável ao uso da toxina botulínica para alguns casos exclusivamente dentro do âmbito legal do exercício da competência do cirurgião-dentista. Como essa aprovação pode alterar a rotina do profissional de saúde bucal?

Diante da grande polêmica em torno da utilização desses procedimentos pelos dentistas, o código que rege o exercício da Odontologia, o cirurgião-dentista está “habilitado a prescrever e administrar toda e qualquer substância farmacológica oral ou injetável que não extrapole os limites da Odontologia”. Neste contexto, o cirurgião-dentista que está devidamente treinado para terapêutica da toxina botulínica, ao fazer o uso do produto para o tratamento de afecções da boca e da face que se enquadre na clínica odontológica, está agindo dentro de suas atribuições.

A aplicação do botox é um procedimento muito rápido e o paciente não precisa de internação e nem anestesia, apenas repouso de algumas horas. Contudo, a recomendação do cirurgião-dentista nas quatro primeiras horas após a aplicação do produto é a de que os pacientes devem evitar utilizar muito os músculos da face (não sorrir ou falar muito, não massagear o local, não passar cremes e evitar atividade física no dia da aplicação).



A duração do efeito do tratamento pode variar conforme a resposta orgânica de cada paciente, mas geralmente os efeitos da aplicação duram uma média de seis meses e a aplicação é indolor, devido à anestesia “O tratamento pode ser repetido dentro de uma indicação correta, com toda segurança”.
Se realizado com profissionais competentes, o tratamento com Botox não apresenta maiores complicações (como cicatrizes, mudança na expressão facial). Somente profissionais habilitados e bem treinados podem realizar tais procedimentos. Ainda são poucos os dentistas que atuam nessa área, mas os profissionais acreditam que seja um novo e fértil campo para a Odontologia.


Fonte: http://www.odontomagazine.com.br/2012/02/27/a-toxina-botulinica-na-pratica-odontologica/

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Tecnologia da NASA e ORTODONTIA!


Você não tem que ser um astronauta para se beneficiar da importância das ligas termoativadas. Esta tecnologia é um produto de pesquisas da NASA.

Avanços na área da ortodontia têm cada vez mais tecnologia e melhoram a cada ano. Estes avanços tornam a experiência de ter um tratamento ortodôntico cada vez mais conveniente, menos doloroso, com maior sucesso e mais rápido do que nunca.
Embora sua principal missão é a pesquisa espacial, a tecnologia desenvolvida pela NASA também têm ajudado os ortodontistas nos tratamentos estéticos dentários.

De acordo com um relatório e dados da Associação Americana de Ortodontistas (AAO), uma das invenções mais importantes da ortodontia nos últimos tempos é o fio termoativado. Hoje em dia cinco milhões de pessoas nos EUA  e Canadá  realizam algum tipo de correção dentária, e um em cada cinco tem mais de 18 anos.

Os Ortodontistas agora usam este fio com tecnologia desenvolvida pela NASA que ajuda a acelerar o processo para endireitar os dentes com o calor da boca ajustando gradualmente os dentes. Isso permite que seja aplicada menos pressão para corrigir seu posicionamento sem que nosso sistema biológico reaja contra tal interferência. Tornando-o mais confortável e indolor. Isto é, os fios termoativados com liga de níquel - titânio realmente ajuda a alinhar seus dentes sem os tais ajustes freqüentes que são feitos nas manutenções do tratamento convencional.

O material é mais flexível do que fios tradicionais e sensíveis à temperatura, tornando-o mais fácil de inserir em situações que os dentes estão muito tortos. Uma vez que o fio termoativado é inserido dentro da boca, a temperatura do corpo endurece o fio e ele retorna para sua forma inicial trazendo os dentes para a posição correta através dos braquetes autoligados, sempre com o mínimo de força.

Outra grande característica interessante é que  temperaturas mais frias tornam o fio mais maleável, diminuindo a pressão sobre os dentes os pacientes podem desfrutar de algo frio, como sorvete ou iogurte gelado, em vez de tomar a medicação como o ibuprofeno, para aliviar esta pressão inicial sobre os dentes.

Usamos o fio termoativado, pois aplica uma força biologicamente contínua sobre os dentes, sendo mais confortável para os pacientes.
Com este avanço tecnológico os tratamentos tornaram-se mais baratos e pacientes de todas as idades podem se beneficiar. Além disso, novas formas de  financiamento garante que todas as famílias consigam encaixar o tratamento dentro de seu orçamento familiar.

Mesmo o tratamento ortodôntico sendo recomendada em qualquer idade, é importante diagnosticar o mau posicionamento dentário o mais precoce possível, o que permite evitar outros problemas associados ao mau posicionamento dentário.

"Muitos pais assumem esperar que seus filhos tenham todos os dentes permanentes na boca antes de fazer sua primeira visita ao especialista, e somente assim, descobrir que teria sido melhor tê-lo feito antes".

Para muitos pacientes, o melhor resultado de investigações pela National Aeronautics and Space Administration (NASA) não está nos foguetes espaciais, mas em seu sorriso!

Atendemos pacientes de todas as idades, e eles estão fascinados com os benefícios adquiridos pelo tratamento.

A escolha da pasta de dente.

Hoje em dia, a pessoa pode chegar a se sentir perdida diante da variedade de cremes dentais que encontra nas prateleiras do supermercado e da farmácia. Basta lembrar o seguinte: a melhor pasta de dente é aquela que você gosta a ponto de usar todos os dias.


Naturalmente podemos comprar diversos tipos diferentes para variar ou para atender às preferências das pessoas da família. Existem atualmente pastas para as necessidades de praticamente cada pessoa e dificilmente vamos errar se a pasta tiver o selo de qualidade da Associação Americana de Odontologia.

Algumas pastas de fato oferecem propriedades específicas além de limpar os dentes. Vejamos alguns tipos específicos:

• Antimicrobiana. Contém fluoreto estanhoso, agente antibacteriano que também combate a cárie e não agride dentes mais sensíveis.

• Controle do tártaro. Contêm pirofosfato de sódio, que combate a formação de tártaro sobre os dentes ou, melhor ainda, hexametafosfato de sódio, que combate tanto a formação de tártaro quanto de manchas acima da linha da gengiva. No caso da pessoa que já tem tártaro, porém, essa pasta não vai removê-lo; a pessoa precisa recorrer à limpeza profissional.

• Branqueamento. As pastas branqueadoras possuem ingredientes químicos ou abrasivos que removem e/ou evitam a formação de manchas nos dentes. Quando usadas regularmente, podem diminuir o aparecimento de manchas e deixar os dentes mais brancos.
 
 
Fonte: Oral B

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Urgência Odontológica durante o carnaval em Recife


          A Odontologia Dr. Aníbal Ribeiro neste carnaval estará disponibilizando a Urgência Odontológica sobre aviso através dos Celulares: (81) 8844-7655 e (81) 9928-4608. Significa que o cliente deverá ligar em um destes celulares e combinar o acesso ao serviço.

      O consultório fica na Av. Eng. Domingos Ferreira, 2215, Sl. 204, Boa Viagem, Recife-PE. Neste período não haverá atendimentos a planos de saúde, pois nosso credenciamento é exclusivamente clínico, tendo, especialmente neste período atendimento de Urgência particular.

A todos um ótimo carnaval.

Dr. Aníbal Ribeiro

----------------------------------------------------------------------

Emergency Dental during the carnival in Recife

Dentistry Dr. Aníbal Ribeiro in this carnival will be available on the Emergency Dental notice through Mobile: (81) 8844-7655 and (81) 9928-4608. Means that the client should connect on one of these phones and combine access to the service.



The office is located at Avenida Eng Domingos Ferreira, 2215, Ps. 204, Good Trip, Recife-PE. During this period there will be visits to health plans, because our accreditation is exclusively clinical, and especially in this period of emergency care particularly.



In all a great carnival.

Dr. Aníbal Ribeiro.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

As Regiões de Saúde e as necessidades de Saúde Bucal dos Brasileiros


Após 22 anos da criação do SUS, o Decreto Presidencial regulamenta aspectos importantes da Lei nº 8.080/1990, como os relativos à organização do SUS, ao planejamento da saúde, à assistência à saúde e à articulação interfederativa. Alguns desses aspectos foram debatidos ao longo da reforma sanitária, outros se revelam como novos elementos para os atores do SUS, todos eles estão em franco debate entre os gestores, trabalhadores e usuários.
I
niciaremos a conversa sobre o novo regulamento do SUS, tratando de uma das suas importantes definições, a Região de Saúde. No decreto ela é entendida como: “espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde.”

O Decreto 7.508/2011 determina que as Regiões de Saúde serão instituídas pelo Estado, em articulação com os municípios, respeitadas as diretrizes gerais pactuadas na Comissão Intergestores Tripartite – CIT.
A CIT, Comissão Tripartite Paritária, formada por 21 membros – sete do Ministério da Saúde (MS), sete do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e sete do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), recentemente aprovou a Resolução N° 1/2011 que estabelece diretrizes gerais para a instituição das Regiões de Saúde no âmbito do SUS. Para os que querem fazer a leitura da resolução na íntegra, basta acessar o link: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/resol1_cit.pdf. A Região de Saúde pode apresentar diversas configurações, ser intraestadual – composta por municípios de um mesmo estado; ou interestadual – composta por municípios de diferentes estados. Quando estiver situada em área de fronteira com outros países, respeitará normas que regem as relações internacionais.

Para ser instituída, a Região de Saúde deverá conter, no mínimo, ações e serviços de atenção primária; urgência e emergência; atenção psicossocial; atenção ambulatorial especializada e hospitalar; e vigilância em saúde. As diretrizes aprovadas na CIT tratam da observância das políticas de saúde para a organização dessas ações e serviços na Região de Saúde. Dentre as Políticas e Programas Nacionais de Saúde que destacamos para serem observados: a Política Nacional de Atenção Básica; o Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Infantil e Materna; a Política Nacional de Redução do Câncer do Colo do Útero e da Mama; a Política Nacional de Saúde Mental; a Política Nacional de Promoção da Saúde; a Política Nacional de Urgências e Emergências; a Política Nacional de Assistência Farmacêutica; o Programa Nacional de Imunização, e é claro a Política Nacional de Saúde Bucal!

Um grande desafio colocado pelo decreto trata do financiamento do SUS! A Região de Saúde passaria a ser referência para as transferências de recursos entre os entes federativos. Outro ponto importante que merece reflexão refere-se à constituição das Redes de Atenção à Saúde. Elas poderão estar compreendidas no âmbito de uma Região de Saúde, ou de várias delas, pois nem sempre uma região é autossuficiente para garantir a integralidade da atenção à saúde ao cidadão, e ainda há serviço que só alcançará uma relação custo-efetividade para sua sustentação financeira se atender a mais de uma Região de Saúde.

O decreto determina ainda que os entes federativos definam na Região de Saúde: o limite geográfico; a população usuária das ações e serviços; o rol de ações e serviços que serão ofertados; e as responsabilidades, os critérios de acessibilidade e a escala para conformação dos serviços. Podemos apostar que a organização das Regiões de Saúde ajudará no planejamento da oferta das ações e serviços de promoção, prevenção e recuperação da saúde, e no atendimento, em tempo oportuno, das necessidades de saúde do cidadão.

Enfim, as Regiões de Saúde, conformadas em todos os estados brasileiros, precisarão se reavaliar e se reorganizar a luz do Decreto 7508/2011 e das diretrizes aprovadas na CIT. Os desafios estão lançados. Recomendo a todos acompanhar a conformação das Regiões de Saúde no Brasil, atentar para a organização dos serviços nesses territórios, com atenção especial aos serviços que se referem à saúde bucal.

Fonte:
Regina Vianna BrizolaraCirurgiã-dentista. Técnica especializada do Ministério da Saúde / Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde / Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho em Saúde. Aprimoramento em Odontologia Hospitalar. Especialista e Mestre em Saúde Coletiva.


Efeitos da coca-cola nos dentes

Existem alguns mitos à volta da questão do efeito da Coca Cola nos dentes, um deles é a célebre experiência de colocar um osso de frango ou um dente num copo com Coca Cola. Após alguns dias, o osso ou o dente estarão desmineralizados. Em parte, o mito é verdadeiro, já que a concentração ácida da Coca Cola é suficiente para promover estragos, mas por outro lado outros fatores não são levados em consideração: a saliva contém minerais (como o cálcio e fósforo) que repõe as perdas minerais normais do esmalte dos dentes.
Mas a Coca Cola pode causar problemas nos dentes:

Erosão dental:

Com um PH bastante ácido (por volta de 2,3) um dos principais problemas causados pela Coca Cola é a erosão dos dentes, através da redução da dureza do esmalte e da dentina logo após o consumo do refrigerante, com aumento da sensibilidade dentária.

Cáries:
Qualquer carboidrato fermentável contido nos alimento interage com as bactérias da placa dentária, gerando um ácido que retira minerais do esmalte dos dentes. Se esse processo de desmineralização não for controlado o dente desenvolverá cáries. A quantidade de açúcar presente na coca cola é de 21 gramas por cada 200 ml da bebida.

Manchas:
Outro mito que circula por aí é o efeito de clareamento dos dentes que o ácido cítrico presente na Coca Cola pode promover. Neste caso, é completamente infundado, já que os pigmentos presentes na coca cola podem causar manchas nos dentes difíceis de remover. Os pequenos microporos criados no esmalte dentário decorrentes do desgaste é que são os responsáveis pelo acumulo destes pigmentos, provocando alterações na tonalidade dos dentes.
O consumo excessivo de Coca Cola também pode causar outros problemas no organismo que vão afetar a saúde oral, como úlceras gástricas, diabetes e outras patologias.



quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

A carreira Odontologia

Mercado mostra reação após ter passado por período de saturação. Profissão exige investimento em formação e nas habilidades manuais.

Os dentistas são responsáveis pela manutenção da saúde bucal e pelo tratamento de problemas na boca dos pacientes que, muitas vezes, podem se refletir em todo o organismo. O mercado para os profissionais que optam pela carreira na odontologia pode estar em consultórios próprios ou em órgãos públicos.

A odontologia passou por uma crise séria de mercado porque, há uns 20 anos, era uma profissão na qual se ganhava muito dinheiro. Então isso influenciou muito os alunos e as famílias a se motivarem para seguir esta carreira. Com isso, aconteceu a criação de inúmeras faculdades de odontologia, e o mercado ficou saturado.

Uma alternativa para prosperar na carreira seria a busca por oportunidades em áreas onde a demanda por dentistas ainda é grande: Todos os que se formam só querem ficar nos grandes centros. Não procuram ir para a periferia.

Temos planos odontológicos que são uma "faca de dois gumes": ele dá emprego ao profissional, pois coloca pacientes dentro do consultório; mas ele paga muitas vezes um valor muito simbólico, muito baixo. Porque às vezes o dentista acaba pagando para trabalhar.

O retorno financeiro pode ser bom se houver dedicação por parte do profissional: Como em qualquer carreira, a gente tem que ter dedicação. Isso parte do profissional mas, de uma menira geral, a odontologia traz um bom retorno financeiro desde que você seja dedicado a ela.

Investimento em formação e habilidade manual 
O curso de odontologia é estruturado em oito ou dez semestres, dependendo da instituição de ensino. Nos primeiros dois anos, o estudante recebe uma formação básica na área de saúde, com disciplinas de microbiologia e anatomia, por exemplo. Apenas no terceiro ano de curso o aluno começa a entrar na parte clínica, fazendo estágios e começando a lidar com a boca dos pacientes.
Mas mesmo com o final do curso de odontologia, profissionais da área recomendam que o aprendizado continue, com uma especialização em algum segmento como a Implantodontia,  prótese dentária, a ortodontia, que corrige a posição dos dentes e dos ossos maxilares, e a endodontia, responsável pelo estudo dos canais dentários. O investimento em áreas de administração hospitalar e em mestrados e doutorados também são valorizados.
Hoje em dia, a odontologia é muito científica. Então, tem que estudar muito e, mais que tudo, amar a profissão.

Fonte: Portal G1 

Tratamento odontológico em pacientes portadores de Diabetes Mellitus

Diabetes Mellitus (DM) é a síndrome resultante de uma interação variável de fatores hereditários e ambientais e caracterizada por secreção anormal de insulina, níveis de glicose sangüínea inapropriadamente elevados e uma variedade de complicações em orgãos terminais, incluindo nefropatia, retinopatia, neuropatia e aterosclerose acelerada.
Uma vez que os pacientes portadores de DM são pacientes que apresentam outras patologias associadas é de grande importância que o Cirurgião Dentista esteja ciente do quadro apresentado pelo paciente de maneira a atenuar as possíveis complicações associadas a determinados tratamentos odontológicos executados.
Um dado de grande importância é o acompanhamento constante do paciente por um profissional - Diabetólogo - quando de tratamentos odontológicos extensos, desta maneira o resultado deste entrosamento entre o Cirurgião Dentista e o médico (Diabetólogo) só trará benefícios ao paciente.
A DM do ponto de vista da Odontologia, quando não corretamente controlada e acompanhada pelo Diabetólogo e Cirurgião Dentista, apresenta as seguintes principais conseqüências :

bullet
Maior predisposição a problemas gengivais e periodontais.
bullet
Maior susceptibilidade a infecções.
bullet
Perda precoce de elementos dentários.
bullet
Dificuldade de adaptação de Próteses Parciais Removíveis ou Totais.
Finalizando, acreditamos ser plenamente possível a manutenção de um estado de saúde bucal adequado em pacientes portadores de DM desde que haja um correto acompanhamento por parte do Cirurgião Dentista e do Diabetólogo, minimizando ou mesmo evitando as repercussões odontológicas da Diabetes Mellitus.
Para maiores informaçãoes, recomendo visitar o interessante site da Associação Canadense de Diabetes.

Qual a torcida pernambucama que mais teme a ida ao dentista?

Um levantamento feito durante 01 ano, e entrevistados 5mil indivíduos divididos entre torcedores dos 03 melhores times de Pernambuco, Náutico, Sport e Santa Cruz, respectivamente, avaliou-se qual a torcida que mais teme a visita ao dentista.

Resultado:


Após a analise quantitativa/qualitativa conluiu-se que a torcida do Sport é a que mais teme a ida ao dentista, seguida pelos tricolores. Comprovou-se ainda que os alvirrubros são os verdadeiros pernambucanos "cabra-machos", únicos que não temem nada!

Dr. Aníbal Ribeiro na TV Tribuna - Tema: Gengivite

Essix Clear Aligner - aparelho invisível da Dentsply

Essix Clear Aligner - aparelho invisível da Dentsply
Venha conhecer o aparelho que não precisa colar braquete. Ligue (81) 3088-8482 e marque sua consulta com Dr. Aníbal Ribeiro, dentista credenciado ao sistema Essix Clear Aligner da Dentsply.
UOL HOST hospedagem de sites.  Clique e conheça!