quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Cuidados na escovação para evitar dentes sensiveis.

Escovar os dentes com muita força e o consumo excessivo de alimentos e bebidas ácidos são os principais fatores que levam à sensibilidade dos dentes, segundo dentistas da Academy of General Dentistry dos Estados Unidos. Uma pesquisa com 700 especialistas apontou que um terço dos dentistas indica que o consumo de alimentos ácidos é a principal causa dos dentes sensíveis, seguido da técnica de escovação.
Resultado da irritação do nervo do dente, a sensibilidade dos dentes é caracterizada pelo desconforto ou dor súbita e acentuada em um ou mais dentes, principalmente quando se consome alimentos ou bebidas quentes ou frias demais, quando se inspira ar frio, ou com a pressão sobre o dente. Segundo a Academia, ela afeta pelo menos 40 milhões de americanos adultos.
Segundo o especialista Van B. Hayward, da Escola de Odontologia do Medical College of Georgia, a escovação agressiva e as substâncias ácidas podem desgastar o esmalte dos dentes e afetar também as gengivas. "Quando a camada protetora do esmalte é corroída ou as linhas da gengiva recuam, um tecido mais sensível no seu dente – chamado dentina – pode ficar exposto", explicou o dentista. "A dentina se conecta ao centro do nervo interno do dente, então, quando ela está desprotegida, o centro nervoso pode ser deixado sem escudo e vulnerável a sensações, incluindo a dor".
Além dessas duas causas principais citadas na pesquisa, os dentistas relataram que alguns cremes dentais, enxaguantes bucais e produtos para branquear os dentes, além de dentes quebrados ou rachados, bulimia e refluxo, podem contribuir para a sensibilidade dos dentes.
Para aliviar o problema, os especialistas recomendam: usar um creme dental especial para dentes sensíveis; usar uma escova de cerdas macias; ter boa prática de higiene oral, usando fio dental regularmente e escovando os dentes pelo menos duas vezes por dia durante dois ou três minutos; manter a escova em ângulo de 45 graus, escovando delicadamente em movimentos circulares, com a escova na ponta dos dedos, e não na palma da mão; e evitar alimentos e bebidas ácidas, como refrigerantes e alimentos cítricos.

Fonte: Academy of General Dentistry

Soluções para clarear os dentes e iluminar seu sorriso

Um estudo realizado por pesquisadores do King’s College, em Londres, constatou que pessoas com dentes deteriorados ou manchados costumam ser qualificadas como menos inteligentes, enquanto aquelas com dentes claros e alinhados são tidas não apenas como mais atraentes, mas também bem-sucedidas.
Para retocar o sorriso e garantir a harmonia do rosto, muitos procuram pelo clareamento dentário. O Dr. Aníbal Ribeiro esclarece o assunto e responde as principais dúvidas sobre o tema.

Qualquer tipo de mancha pode ser clareada nos dentes?
 

Há dois tipos de manchas, as intrínsecas e as extrínsecas. A primeira é aquela que atinge a estrutura interna do dente e costuma ser mais resistente ao tratamento. Pode ser resultado de alterações durante a gestação, infecção causada por cárie ou traumatismo em razão de uma queda.
Já as extrínsecas são mais fáceis de tratar e costumam ser causadas por alimentos e substâncias que mancham a superfície dos dentes, como o fumo, o consumo excessivo de café, chá, vinho, entre outros alimentos com corantes. Há ainda as manchas brancas, especialmente aquelas causadas por fluorose, que também são resistentes. Neste caso, o clareamento deixará o dente todo mais claro, diminuindo o contraste e disfarçando o problema.

Quais os tipos de clareamento dental?
 

Existem basicamente duas técnicas que promovem um  clareamento dental eficaz e duradouro. A primeira é realizada exclusivamente no consultório com uso de produtos concentrados associado ou não à aplicação de uma luz especial, o LED ou o LASER.
A segunda é realizada em casa pelo paciente, supervisionado pelo dentista, com produtos menos concentrados e aplicados em uma moldeira de silicone ou acetato adaptada à arcada dentária.

Quais os efeitos adversos mais comuns? 

 Os efeitos adversos mais comuns são sensibilidade e irritação na gengiva. A maior ou menor propensão irá depender da concentração do produto e do tempo de uso, além da sensibilidade do paciente.

Quanto tempo dura o efeito do clareamento e como prolongá-lo?
 

O efeito do clareamento na estrutura interna do dente é permanente, ou seja, ele muda definitivamente a cor do dente. Porém, podem surgir manchas extrínsecas, aquelas causadas pelo consumo de substâncias e alimentos que escurecem a superfície.
Limpezas periódicas e um novo procedimento após dois ou três anos resolvem o problema e ainda oferecem resultados bem mais rápidos do que os alcançados na primeira vez. Para se ter uma idéia, uma sessão no consultório ou três a quatro dias de uso da moldeira são suficientes para remover essas novas manchas. O uso de pastas dentais e enxaguatórios que visam o clareamento também podem auxiliar a manter os resultados por mais tempo.

domingo, 21 de novembro de 2010

Doenças da Gengiva e demais tecidos de suporte dentário


O que é gengivite?

A gengivite é uma inflamação da gengiva que pode progredir e atingir o osso alveolar. É este que envolve e segura os dentes. É causada pela placa bacteriana ou biofilme dental, uma película incolor e pegajosa que se forma continuamente nos dentes. Se não for removida diariamente por meio da escovação e do uso do fio dental, a placa bacteriana pode se formar e as bactérias nela contidas poderão infeccionar não apenas a gengiva e a região ao redor dos dentes, mas acabarão por atingir o tecido abaixo da gengiva e o osso que suporta os dentes. Isto pode fazer com que os dentes fiquem abalados, caiam ou tenham que ser removidos pelo dentista.


São três os estágios da gengivite:

Gengivite: este é o primeiro estágio da inflamação gengival causada pela placa bacteriana que se forma na margem da gengiva. Se a escovação e o uso do fio dental diariamente não forem suficientes para remover esta placa, ela produzirá toxinas (venenos) que podem irritar o tecido gengival, causando a gengivite. Você pode notar algum sangramento durante a escovação e o uso do fio dental. Neste primeiro estágio da doença, o dano pode ser revertido, desde que o osso e o tecido conjuntivo que seguram os dentes no lugar não tenham sido atingidos.
Periodontite: neste estágio, o osso e as fibras de sustentação que mantêm os dentes em posição são irreversivelmente danificados. Ao redor da sua gengiva pode começar a se formar uma bolsa que avança para baixo da gengiva e onde ficam armazenados os detritos e a placa bacteriana. O tratamento dentário adequado e a higiene bucal minuciosa em casa, em geral, podem ajudar a prevenir danos maiores.
Periodontite avançada: neste estágio final da doença, as fibras e os ossos de sustentação dos dentes estão destruídos, o que faz com que os dentes migrem ou mudem de lugar ou se tornem abalados ou móveis. Isto pode afetar sua mordida e, se o tratamento não for eficaz, você corre o risco de perder seus dentes.
 

Como saber se tenho gengivite?

A gengivite pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum entre os adultos. Se for detectada no seu estágio inicial, a gengivite pode ser revertida - portanto, visite seu dentista se notar qualquer um dos seguintes sintomas:
  • Gengivas vermelhas, intumescidas ou inchadas, ou flácidas.
  • Gengivas que sangram durante a escovação ou o uso do fio dental.
  • Dentes que parecem mais longos devido à retração da gengiva.
  • Gengivas que se separam ou se afastam dos dentes, criando uma bolsa.
  • Mudanças na forma como seus dentes se encaixam quando você morde.
  • Secreção de pus ao redor dos dentes e na bolsa gengival.
  • Mau hálito constante ou gosto ruim na boca.
     

Como é tratada a gengivite?

Os primeiros estágios da gengivite, de modo geral, podem ser revertidos por meio da escovação e do uso de fio dental corretos. Uma boa saúde bucal ajudará a evitar que a placa se forme.
Uma limpeza profissional pelo seu dentista ou higienista é a única forma de remover a placa que se formou e endureceu, formando o tártaro. Seu dentista fará a limpeza ou raspagem de seus dentes para remover o tártaro acima e abaixo da linha da gengiva. Se o seu problema for muito sério, pode-se realizar um procedimento para aplainar a raiz nas suas partes mais profundas. Este procedimento ajuda a suavizar as irregularidades nas raízes dos dentes, dificultando o endurecimento da placa bacteriana.
Com consultas regulares, o estágio inicial da doença pode ser tratado antes que se torne um problema muito mais sério. Se seu problema for mais grave, será necessário fazer um tratamento no consultório dentário.

gengiva saudavel Gengiva saudável - Gengiva saudável é firme e não sangra. Ela se acomoda ou insere perfeitamente ao redor dos dentes.
gengivite
Gengivite - A gengiva levemente inflamada, pode parecer avermelhada ou inchada e pode sangrar durante a escovação.
periodontite
Periodontite - A gengiva começa a se soltar e a se retrair dos dentes. Isto permite que a placa bacteriana se mova em direção às raízes, as fibras de sustentação e ao osso.
periodontite avançada Periodontite avançada - As fibras de sustentação e o osso estão destruídos. Os dentes se tornam móveis e abalados e podem ter que ser removidos.


Fonte: Colgate

O que é tratamento de canal?

O tratamento do canal da raiz dentária consiste na retirada da polpa do dente, que é um tecido encontrado em sua parte interna. Uma vez que a polpa foi danificada, infeccionada ou morta é removida, o espaço resultante deve ser limpo, preparado e preenchido. Este procedimento veda o canal. Alguns anos atrás, os dentes com polpas infeccionadas ou mortificadas eram extraídos. Hoje em dia, um tratamento de canal salva muitos dentes que de outra forma teriam sido perdidos.

Os casos mais comuns de polpa infeccionada ou morta são:

fratura dental




Dente quebrado 
 
carie profunda






Cárie profunda



Qual a durabilidade de um dente restaurado?
Os dentes restaurados podem durar a vida toda quando tratados adequadamente. Devido ao fato de ainda ser possível o aparecimento de cárie em um dente tratado, uma boa higiene bucal e exames dentários regulares se fazem necessários, a fim de evitar problemas futuros.
Como não há mais uma polpa viva que mantenha o dente hidratado, os dentes com raiz tratada podem se tornar quebradiços e mais sujeitos à fratura. Este é um importante aspecto a ser levado em conta quando for optar entre uma coroa ou restauração após o tratamento de canal.
Para se determinar o sucesso ou fracasso do tratamento de canal, o método mais confiável é comparar novas radiografias com aquelas tiradas antes do tratamento. Esta comparação mostrará se o osso continua sendo destruído ou se está sendo regenerado.
endodontia

Após o tratamento de canal, o dente necessita de cuidados especiais?
Sim. O primeiro cuidado é restaurar o dente o mais breve possível para evitar a fratura da coroa e a recontaminação do canal por microorganismos da saliva. Outro cuidado que se deve tomar é fazer controle clínico-radiográfico após 6 meses. Se o dente apresenta lesão óssea  perirradicular, os controles são realizados a cada 6 meses até o desaparecimento da lesão. Se essa lesão não diminuir ou não desaparecer no período de 2 anos, é recomendável que se repita o tratamento de canal ou se faça a cirurgia apical, para evitar a extração do dente.
Uma infecção na raiz pode prejudicar a saúde?
Sempre que há infecção na raiz e lesão óssea visível na radiologia significa que a polpa está infectada com bactérias no interior do canal. Essa inflamação óssea pode permanecer por vários anos sem causar dor e danos à saúde, pois o sistema de defesa do nosso organismo está sendo capaz de neutralizar as toxinas liberadas pelas bactérias. Entretanto, quando ocorre queda na resistência orgânica, esses microorganismos podem desencadear uma inflamação aguda no osso, acompanhada de dor e edema (inchaço), além de ocorrer  penetração das bactérias na corrente sangüínea (bacteremia). Porém, felizmente, em pessoas saudáveis sem complicações de ordem sistêmica, essas bactérias circulam por todo o corpo e são eliminadas pelas células de defesa em poucos minutos.
Pode voltar a doer um dente com canal tratado?
O tratamento de canal tem um alto índice de sucesso, mas, em alguns casos, o dente pode voltar a doer por diversos motivos: falha do tratamento anterior; dentes com raízes muito curvas (anatomia complicada); canais calcificados; quebra ou ausência da restauração do dente com canal tratado, com conseqüente recontaminação do canal etc.
A diabete contra-indica o tratamento de canal?
Se a diabete estiver controlada ou compensada, o tratamento pode ser realizado sem problemas, porém é importante tomar cuidado ao medicar com antiinflamatórios, pois está contra-indicado o uso de cortisona.

Se o paciente tem problemas cardíacos, deve-se tomar algum cuidado especial para realizar o tratamento de canal?
Em pacientes com problemas cardíacos que já se submeteram à cirurgia ou que possuem defeitos congênitos como prolapso da válvula mitral, é necessário o uso de antibioticoterapia profilática. Essa precaução deve ser tomada não somente quando se realiza tratamento de canal, mas também em qualquer outro tipo de intervenção dentária, como tratamento de gengiva, extrações, colocação de implantes, reimplantes etc. Como foi dito anteriormente, quando se instrumenta o canal infectado, ocorre a bacteremia. Essas bactérias que penetram são jogadas na corrente sangüínea; se encontrarem condições favoráveis, tendem a se alojar e a se multiplicar nesses locais, podendo causar doenças graves como a endocardite. N dúvida, o médico deve ser consultado.
No caso do reumatismo infeccioso, é melhor remover o dente infectado ou tentar tratamento de canal?
Pode ser tentado o tratamento de canal, desde que se faça medicação profilática com antibióticos, já que o reumatismo infeccioso é provocado por bactérias que são encontradas na cavidade bucal.
No caso de um dente reimplantado após trauma, o tratamento de canal assegura o sucesso do reimplante?
Se o dente avulsionado por um trauma for reimplantado imediatamente ou dentro de 30 minutos e, nesse caso, mantido na boca (saliva) ou armazenado em meio úmido (água, soro fisiológico, leite), a chance de se obter sucesso é muito alta. Como ocorre ruptura dos vasos sangüíneos e nervos, o tratamento de canal é necessário e deve ser realizado no período de uma semana a 10 dias para assegurar o sucesso do reimplante.
No caso de fratura acidental da coroa de um dente permanente que acabou de erupcionar, é preciso fazer tratamento de canal? Esse dente vai continuar sua erupção?
Mesmo que haja exposição da polpa (nervo do dente), com sangramento, o tratamento de canal não deve ser realizado, pois a raiz não está totalmente formada. Nesses casos, realiza-se somente a remoção da polpa coronária (nervo da coroa do dente), mantendo-se a polpa radicular para que a raiz complete sua formação. É importante que, durante esse período, seja realizado um acompanhamento com radiografias e testes com gelo para verificar a vitalidade do dente.
Um dente com canal tratado tem a mesma resistência que um dente sem canal tratado?
O índice de sucesso do tratamento de canal é alto (por volta de 90%) e o dente pode permanecer na boca por tanto tempo quanto um dente íntegro. É bom lembrar que o tratamento de canal não enfraquece o dente. O que causa enfraquecimento é a perda de estrutura dental causada geralmente por cárie, que, por sua vez, leva o dente a necessitar da intervenção endodôntica.


Fonte: Site AVOL


Marque já sua consulta! (81) 3088-8482
 

Sorriso: saiba como usá-lo para garantir o sucesso profissional

A expressão mais usada nos bastidores dos departamentos de Recursos Humanos e diretorias é “marketing pessoal”. Além do comportamento e do linguajar dos funcionários, a aparência tem também grande importância na hora de conquistar u ma vaga ou mesmo, garantir uma vida profissional promissora dentro da empresa. Os funcionários representam a imagem da companhia e, consequentemente, os clientes podem confundir a aparência mal cuidada com a qualidade dos produtos e serviços do empreendimento. É por esta razão que os departamentos de RH avaliam criticamente cada candidato e observam atentamente os seus funcionários.
É essencial demonstrar cuidado com a higiene pessoal. Obesidade, aspecto de sujeira, excesso de acnes e espinhas e mau hálito podem ser fatores determinantes para a perda da grande chance de ascensão profissional. O mau hálito pode retrair o convívio social com os colegas de trabalho e clientes, além de causar um aspecto de má assepsia bucal. A origem pode ser um reflexo de patologias bucais, como cáries, gengivite (gengiva inflamada) e outras. Os cuidados com a saúde bucal devem ser hábito natural e prioridade para todos. Mas, a sua necessidade também ultrapassa os limites para os aspectos sociais e profissionais.
Saúde bucal e sucesso profissional - O mercado é competitivo e voraz. Para se destacar e crescer em uma empresa, os funcionários precisam mostrar competência, desenvolver habilidades múltiplas, assumir responsabilidades e aprimorar seu marketing pessoal. Dessa forma, é por meio da aparência somada a outros aspectos que surgem melhores oportunidades e competências. O sorriso funciona como cartão de visitas pessoal e pode ser uma ferramenta para fechar novos negócios, atrair uma rede de network, conquistar novos cargos e até garantir oportunidades de emprego.
O empregador seleciona funcionários com sorrisos que transpareçam saúde e limpeza, pois além da estética, o sorriso é também um sinal de sociabilidade e simpatia. Funcionários que trabalham com o sorriso no rosto são interpretados como indivíduos motivados e contentes com a sua função e com o seu ambiente de trabalho. Para isso, nada mais agradável que um sorriso limpo, uniforme e bem cuidado. Não se pode negar que um sorriso mal cuidado pode limitar as possibilidades de cargos e atividades, principalmente aquelas que englobam contato com o público.
Benefício dentro da empresa - Conscientes de que os funcionários são o portfólio que representam a sua marca para o mercado, muitas empresas já trazem planos odontológicos na sua cartilha de benefícios. Este diferencial muitas vezes engloba não só ao funcionário, mas sim toda a sua família. Isso se traduz em empregado motivado – fator determinante para maior produtividade e menor absenteísmo – além de ser um incentivo fiscal para os gestores e empresários. Além do fato da própria empresa ganhar créditos e ser conhecida como uma ótima companhia para se trabalhar, com serviços de qualidades e preocupada com o consumidor e seus colaboradores.
É assustador a porcentagem de brasileiros que nunca passaram por consultas odontológicas. O Brasil ocupa uma péssima posição no ranking dos países que menos freqüentam o dentista. Os planos jurídicos são excelentes para os empresários devido à isenção de impostos com plano de saúde; as variadas opções de planos disponíveis; o formato de contratação flexível, com preços e carência reduzidos; entre outros.
Sendo assim, é importante atentar que os gestores RHs estão percebendo o valor de um plano odontológico não só como benefício à aparência de seus funcionários, mas para a saúde e produtividade dos seus colaboradores.
 




Fonte: Dr. Armando Rodrigues Filho é Cirurgião Dentista e Diretor Executivo da Dentalpar; graduado em Odontologia pela Universidade de Santo Amaro (UNISA); especializado em Ortodontia e Pós-graduado em Administração de Empresas pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP).

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Eleições CRO - PE 2010


As eleições do Conselho Regional de Odontologia de Pernambuco (CRO-PE), para os cargos de conselheiros efetivos e suplentes, serão realizadas em 19 de novembro próximo, das 9h às 17h. O pleito acontece no espaço de eventos Casa Rosada, na Avenida Santos Dumont, 657 - Rosarinho – Recife. Os eleitores vão contar com serviço de manobrista. Informações pelo telefone (81) 3194.4900.

Compareça e faça uma Odontologia FORTE!

Fonte: http://www.cro-pe.org.br
 

sábado, 13 de novembro de 2010

Estética Dental


Nos dias de hoje, a busca pela estética é um fator de muita influência sobre o comportamento das pessoas.
Seja nos grandes centros urbanos ou nas pequenas cidades, é cada vez mais comum observar-se academias e clínicas de estética cada vez mais lotadas. Dentro deste contexto, é natural que a odontologia esteja preparada para atender aos anseios estéticos da população em geral.
. .
antes
(amálgama)
depois
(resina)
 
dente
fraturado
dente
restaurado c/ resina
Técnicas restauradoras e protéticas mais modernas visam, além da reabilitação da função mastigatória, a recuperação do fator estético. Dentro desta perspectiva, o clareamento dental se torna um importante instrumento a fim de proporcionar a satisfação do paciente em seu tratamento.
O clareamento dental visa a recuperação da cor original dos dentes, perdida em algum momento durante a vida em decorrência de vários fatores. Serve também simplesmente para promover um branqueamento dos dentes originalmente mais escurecidos.
A utilização de agentes clareadores nos dentes já ultrapassa um século, e com o desenvolvimento de novos materiais, tem se mostrado um meio cada vez mais eficaz e seguro de se obter uma estética dental satisfatória.
Existem basicamente dois tipos de clareamento dental:
• Clareamento caseiro
• Clareamento no consultório
No clareamento caseiro, a maior parte do tratamento é realizada pelo próprio paciente, o qual utiliza o agente químico dentro de uma moldeira adaptável aos dentes. Estes materiais são fornecidos pelo cirurgião-dentista, que irá supervisionar o tratamento através de visitas periódicas do paciente ao consultório.
No clareamento realizado no consultório, o dentista irá aplicar sobre os dentes um agente químico oxidante bem mais potente. Durante a aplicação, a gengiva, lábios e bochechas são protegidos de forma que o clareador não provoque queimaduras. Sobre o clareador é aplicada uma fonte de energia ativadora que pode ser luz halógena ou determinados tipos de laser que irão promover uma intensificação do clareamento. Dessa forma, o clareamento é realizado em apenas uma sessão.

Tenho restaurações escuras (metálicas) nos dentes posteriores. Vale a pena trocá-Ias por restaurações de cor branca ou da cor dos dentes?
A troca de uma restauração metálica por uma estética ou, como dizem os pacientes, "por uma branca", pode se dar por dois motivos principais: por problemas que envolvem a saúde do dente, como uma fratura da restauração pré-existente ou mesmo por recidiva de cárie (nesse caso, a troca não é discutida e pode, perfeitamente, ser feita uma restauração estética), ou por motivo exclusivamente estético (quando uma restauração metálica em bom estado vai ser trocada, surgem, então, alguns questionamentos).
Quais os materiais que podem ser utilizados na troca de uma restauração metálica por uma estética?
Existem, em princípio, duas possibilidades de materiais. O primeiro é a cerâmica (ou porcelana), o segundo são as resinas compostas. A restauração de cerâmica pode ser executada apenas pelo método indireto, isto é, o cirurgião-dentista prepara o dente, molda, e um técnico de laboratório executa, sobre o modelo, o trabalho, que é cimentado pelo dentista. A resina composta tanto pode ser usada pelo método direto, feita diretamente sobre o dente do paciente, em uma única sessão, ou pelo método indireto. A resina composta usada na forma indireta tem uma composição diferente da utilizada na forma direta e é chamada de resina composta de laboratório, podendo também ter a denominação de cerômero.
As restaurações em amálgama são realmente tóxicas e, por isso, devem ser trocadas?
Existe muita discussão sobre o poder tóxico do mercúrio nas restaurações de amálgama. Provou-se que o aumento dos níveis de mercúrio no sangue e na urina pode estar associado à presença dessas restaurações, embora nenhum trabalho tenha conseguido relacionar o desenvolvimento de doenças sistêmicas causadas por mercúrio em pacientes com as restaurações de amálgama.
Quais são o melhor material e a melhor técnica?
Basicamente, a técnica direta serve para as pequenas restaurações e, quando a área a ser restaurada é muito extensa, a preferência cai sobre as indiretas; entretanto, as mais extensas podem ser feitas de modo direto, dependendo da indicação profissional. Na técnica indireta, a escolha entre cerâmica e cerômero dependerá das condições técnicas e também da preferência profissional, pois os comportamentos estético e funcional são extremamente semelhantes.
No momento da troca de uma restauração, é necessário um desgaste maior do dente?
Não necessariamente. Quando é feita a troca de uma restauração de amálgama por uma de resina composta direta, a cavidade obtida após a retirada do material antigo já é compatível com o novo material restaurador. Contudo, para receber uma restauração indireta, pode ser necessário um desgaste adicional de dente sadio para possibilitar a execução do trabalho. Nas trocas de uma restauração metálica indireta de ouro, por exemplo, dificilmente uma certa quantidade de dente sadio não vai ser sacrificada, pois são preparos com exigências diferentes. Esse desgaste maior do dente de maneira alguma irá prejudicá-lo, pois é feito para permitir uma harmonia entre o material restaurador e o dente.
Uma restauração de material na cor do dente tem a mesma durabilidade que uma restauração antiga?
Existem, na boca de pacientes, restaurações de amálgama, de ouro e de outros metais em bom estado e com desempenho funcional perfeito há mais de vinte anos, assim como existem restaurações em mau estado feitas há pouco tempo. As técnicas restauradoras estéticas atuais são relativamente novas se comparadas com a do amálgama e a das restaurações metálicas indiretas. Todavia, já temos acompanhamento clínico com excelentes resultados de restaurações estéticas. A durabilidade de uma restauração depende de uma série de fatores, alguns diretamente relacionados com o cirurgião-dentista e outros, com o paciente.
Dentes manchados por uma restauração de amálgama podem ser corrigidos com a troca?
O amálgama libera, ao longo do tempo, produtos que podem manchar o esmalte dental deixando-o acinzentado. Nesses casos, a troca melhora muito o problema estético sem, contudo, resolvê-lo completamente, pois seria necessária a retirada completa desse esmalte manchado para se conseguir uma perfeita solução estética.
Como é feita a manutenção das restaurações estéticas?
A manutenção das restaurações estéticas está inserida no contexto de manutenção da saúde bucal do paciente. O controle da higiene bucal, as profilaxias periódicas, como também as reavaliações clínicas do estado das restaurações prolongam a vida útil desses trabalhos. Pequenos reparos de possíveis falhas como manchamento superficial e pequenas fraturas podem ser realizadas com facilidade pela mesma técnica adesiva usada na confecção das restaurações estéticas.

Guia da dentição

Quando os dentinhos de leite de seu filho começam a aparecer e a cair; a higiene da boquinha desde cedo e outros cuidados para evitar problemas.
Um sorriso lindo
Um belo dia, naquele sorriso tão familiar, surge uma novidade: nasceu o primeiro dentinho do bebê! O evento é logo comunicado aos avós, tios,amigos,e é mais uma pequena festa para a família. Essa festa começou a ser preparada bem antes - você sabia que os germes dos dentes já surgem nas primeiras semanas de gestação?


Amamentar é preciso
O leite materno é o alimento ideal para o recém-nascido; e o seio da mãe, a forma perfeita para o bebê ter uma boa dentição.
Os movimentos e a força de sucção que o bebê faz ao mamar no peito fortalecem os músculos faciais.

É com essa "musculação" que seu filho, além de ganhar aquelas bochechas irresistíveis, vai desenvolver e posicionar corretamente o osso da mandíbula na face.
Todo bebê, ao nascer, tem a mandíbula bem pequena e voltada
para trás. Para poder sugar o leite da mãe, ele terá de posicionar a língua e a boquinha de tal forma que, aos poucos, a mandíbula chegará à posição correta. É por isso que amamentar o bebê no seio durante os primeiros 6 meses de vida ajuda a garantir, mais tarde, uma boa mordedura, a mastigação e a deglutição corretas dos alimentos.
Isso não significa que a impossibilidade de amamentar no seio prejudique necessariamente a futura arcada dentária de seu filho. Mas são precisos alguns cuidados básicos para a mamadeira não atrapalhar o bom desenvolvimento da dentição da criança.


Boa de bico
Com formato e tamanho diferentes do seio materno, a mamadeira exige vários movimentos de sucção do bebê. Se repetidos por muito tempo, esses movimentos podem, de fato, comprometer diversas funções orais da criança (como a mastigação ou a fala). Os bicos anatômicos são uma forma de diminuir as diferenças de sucção e, portanto, problemas futuros.
O tamanho do furo por onde sai o leite também é crucial.
Evite cair na tentação de aumentar o furo do bico para deixar o bebê mamar mais fácil e rapidamente; fazer uma certa força ao sugar é fundamental para tonificar os músculos da face e desenvolver a mandíbula.


Dentinho à vista
Em geral, o primeiro dentinho só vai nascer quando o seu bebê estiver com cerca de 6 meses, mas essa história começa bem antes - ainda no útero.
Na nona semana de gestação, já surgem os germens dos dentes; no quinto mês da gravidez, começa a se desenvolver o esmalte. Há uma crença segundo a qual a azia da grávida é sinal de que os futuros dentes estão se formando. A relação é a apenas temporal: como a partir do quinto mês aumenta a pressão do útero sobre os órgãos do aparelho digestivo, pode ocorrer azia, mas isso não tem nada a ver com os dentinhos que estão, nessa mesma época, em fase de formação.

Alimentação caprichada
Estudos indicam que é também nessa fase da gravidez que o feto começa a formar o paladar. Mais um motivo para a gestante caprichar numa alimentação equilibrada, rica e variada. Além de garantir os nutrientes necessários ao desenvolvimento geral do bebê (dentinhos incluídos), talvez já seja possível apresentar os sabores de diversos alimentos ao repertório gustativo da criança. Especulações à parte, o fundamental é garantir todos os nutrientes durante os nove meses da gestação e, no acompanhamento pré- natal, avaliar com o médico se há necessidade de alguma suplementação de vitaminas ou sais minerais.
Turminha de leite
Voltando à parte mais comemorada dessa história, aquela do aparecimento do primeiro dentinho: nem sempre isso acontece em torno do sexto mês, que é apenas uma data padrão. Variações individuais podem adiantar ou atrasar essa data, sem prejuízo ou vantagem para a criança.O importante é que, até os 3 anos, ela esteja com a primeira dentição completa:
20 pequenos dentinhos de coloração leitosa, 10 no arco dentário superior e outros 10 no arco inferior.
Assim como a data do primeiro dente, a seqüência dos outros varia, mas em geral segue uma ordem: os da frente vêm antes do que os detrás, os de baixo nascem primeiro do que seus correspondentes de cima.
Quando eles costumam aparecer
6 meses:
incisivos centrais inferiores
7 meses:
incisivos laterais inferiores
7 meses e meio:
incisivos centrais superiores
9 meses:
incisivos laterais superiores
12 meses:
primeiros molares inferiores
1 ano e 2 meses:
primeiros molares superiores
1 ano e 4 meses:
caninos inferiores
1 ano e meio:
caninos superiores
1 ano e 8 meses:
segundos molares inferiores
2 anos:
segundos molares superiores


De mãe para filho
Do mesmo modo que a mãe transfere nutrietes ao feto e depois fatores imunológicos ao bebê na amamentação, bactérias do corpo materno também são transmitidas ao filho. É o que pode ocorrer com as bactérias causadoras da cárie. Por isso é importante não descuidar da saúde da boca durante a gestação.
Quanto mais cáries a grávida tiver, mais propenso o bebê ficará a desenvolvê-las. Os cuidados, é claro, devem continuar após o nascimento e por toda a vida - bons hábitos como os de higiene bucal, também são "transmissíveis".
Uma precaução especial deve ser tomada quando o bebê começa a comer papinhas e outros alimentos além do leite. Muita gente não se dá conta, mas o ato inocente de provar a comida do bebê na mesma colher que ele utilizará pode passar bactérias da boca do adulto para o bebê, que ainda não produziu anticorpos para combatê-las. Ou seja, a possibilidade de ele desenvolver cáries é bem maior.

Ai que coceira!
O nascimento dos primeiros dentes é acompanhado por muita expectativa e dúvidas. Veja as mais comuns e curta esse momento com tranqüilidade.

É normal o bebê ficar irritado quando o dentinho está para nascer?
Sim, porque a pressão do dente para sair da gengiva causa coceira e desconforto.

A erupção do dente causa dor ou sangramento?
Não. Apesar da coceirinha desconfortável, o bebê não sente dor e a gengiva não sangra.

A gengiva muda de aspecto quando o dente vai nascer?
Podem surgir pontos roxos (hematomas). Isso é mais comum na região dos molares.

Por que o bebê saliva mais na época de nascerem os dentes?
O aumento da salivação pode estar relacionado à coceira, que faz o bebê mexer mais a boca, morder objetos, etc. Mas pode ser apenas sinal da maturação das glândulas salivares, que costuma ocorrer na mesma época dos primeiros dentes.

O nascimento do dente pode causar febre?
É até possível ocorrer um discreto aumento da temperatura por causa do rompimento da gengiva, mas é uma febre baixa e passageira. Se persistir, procure o pediatra.

E diarréia?

Muitas mães relatam episódios de diarréia na época do nascimento dos dentes. Como nessa fase o bebê está sempre colocando a mão e objetos na boca, pode ser contaminado pela sujeira. Além disso, a época dos primeiros dentes costuma coincidir com a introdução de novos alimentos; na transição do leite materno para as papinhas podem ocorrer diarréias eventuais, que logo passam.
Alívio imediato O melhor amigo do bebê na hora em que o dente está para nascer é um mordedor. Ele tem a forma ideal para massagear as gengivas sem machucar, aliviando a coceira. São feitos com materiais esterelizáveis e muitos deles têm dentro um gel que os mantêm geladinhos (é só deixar o mordedor por um tempo na geladeira).
Aí, é melhor ainda: o frio dá uma anestesiada nas gengivas e bom alívio. Por isso é bom oferecer bebidas geladas quando o bebê está sentindo muita coceira. Alimentos frios e mais durinhos também ajudam a massagear as gengivas.
Além disso, há pomadas e soluções com substâncias analgésicas, como a xilocaína, que diminuem o desconforto do bebê. Pergunte ao pediatra ou ao dentista se esses produtos podem ser usados no seu filho.

Aviso ao navegante
Dente de leite não é para sempre, mas, se não for cuidado com muito carinho, pode criar problemas para a vida toda.

Veja aqui dez motivos para tratar os dentes de leite com todo o respeito.
1- Eles são fundamentais para a criança adquirir as funções de mastigação.

2- Os dentes de leite ajudam o desenvolvimento da parte óssea da face.

3- A primeira dentição contribui para a formação de uma arcada harmônica.

4- Os primeiros dentes têm um papel muito importante no desenvolvimento da fala.

5- Quando perde o dente de leite antes da hora, a criança pode ter dificuldade para articular certos fonemas.

6- A manutenção do espaço para o permanente é garantida pelo dente de leite.

7- O dente de leite orienta a erupção do permanente, para que este não nasça torto ou inclinado.

8- Infecções na primeira dentição podem afetar o germe do dente permanente.

9- A falta precoce e prolongada de um dente de leite pode causar falhas estéticas, com conseqüências psicológicas para a criança.

10- A perda precoce dos dentes de leite propicia a instalação de mal-oclusões na dentição permanente.
Mamada noturna Quanto mais cedo a mãe conseguir eliminar a mamada do meio da noite, melhor para os dentes de leite. É que ela é um prato cheio para as bactérias causadoras da cárie.
A dificuldade de fazer a higiene correta dos dentes do bebê faz com que uma maior quantidade de lactose (o açúcar do leite) fique por mais tempo fermentando na boca, produzindo um meio propício à proliferação das cáries. Além disso, a produção de saliva (que é um protetor natural contra as cáries) diminui durante a noite, facilitando a ação das bactérias.

Vamos mastigar
Para seu filho crescer com dentes saudáveis, mastigar é preciso. Por isso, depois que o bebê sai da fase de sucção (a partir dos 6 meses), é importante dar a ele, aos poucos, sopas menos líquidas. Da papinha aos pedaços de frutas mais moles e legumes cozidos, depois pedacinhos de frutas e legumes mais resistentes, até o bifinho -com 3 anos, eles já têm de estar comendo de tudo. Alimentos que exigem mais mastigação ajudam a desenvolver os maxilares, massageiam as gengivas (um alívio quando um novo dente está para nascer) e colaboram para o posicionamento correto dos dentes. Promovem ainda uma autolimpeza da boca, ao remover resíduos de alimentos aderidos aos dentes. Na fase da dentição mista,quando os dentes de leite começam a ser trocados, esses alimentos são fundamentais para o processo de reabsorção da raiz dos dentes de leite e para estimular a erupção dos permanentes.
Refrigerantes: atenção redobrada Os refrigerantes, além de serem supercariogênicos, representam um perigo a mais para a saúde do dente: muitas dessas bebidas contêm substâncias ácidas que, com o tempo, desgastam e corroem o esmalte dos dentes. O melhor é não criar o hábito de tomar refrigerantes, não oferecendo a bebida na mamadeira aos bebês e, para os mais crescidos, restringindo seu consumo a festas e ocasiões especiais.

Cuidado com os doces Balas, chocolates, pirulitos, gomas de mascar estão no topo da lista dos alimentos que mais provocam cáries. Só que também costumam ser os campeões na preferência infantil. Não é o caso de abolir totalmente essas guloseimas, mas é muito importante controlar o consumo de modo a causar o menor dano possível aos dentes.
No capítulo doces, o perigo está ligado à freqüência e à consistência. Quanto à freqüência, é pior comer doces várias vezes ao dia do que uma só vez. Em relação à consistência, quanto mais "grudento" o doce, pior o tempo que fica aderido ao dente aumenta a chance de cáries. Assim, balas moles são piores do que balas duras.


Higiene permanente
Bons hábitos de higiene bucal vêm do berço. Essa não é apenas mais uma frase de efeito; quer dizer que, além do bom exemplo que os pais devem dar, precisam começar a cuidar da limpeza da boca do bebê desde cedo, na fase em que ainda dorme no berço.
Até os 6, 7 meses, a limpeza costuma ser realizada com uma gaze ou uma dedeira molhada em água filtrada. Alguns dentistas aconselham limpar as gengivas do bebê após cada mamada, mesmo quando ele ainda não tem dentes.
Há outra corrente que descarta a necessidade de limpar as gengivas antes do primeiro dente, com o argumento de que as bactérias causadoras da cárie não temcomo se desenvolver antes de surgir uma superfície dura (o dente) onde possam se fixar.
Mas, assim que aparecer o primeiro dente, não bobeie: escovinha nele. Sim, é possível usar escova dental desde o início. Existe um modelo apropriado para cada fase. Nesse período, os dentistas recomendam umedecer as cerdas da escova em água filtrada na hora da limpeza.
Para fazer a escovação, coloque o bebê no colo, de costas para você, com a cabeça apoiada no seu corpo. Escove os dentinhos com delicadeza, fazendo movimentos circulares ou de vai-e-vem. No início, não se preocupe muito com a técnica dos movimentos, até você e o bebê estarem acostumados com a novidade. Com o tempo, a escovação fica um pouco mais sofisticada: por exemplo, na parte interna dos dentes a escova desliza I de cima para baixo, e sobre, a superfície mastigatória são feitos movimentos de vai-e-vem. Mas o mais importante é escovar todas as faces de cada dente. A língua também precisa ser escovada porque é uma superfície onde as bactérias aderem com certa facilidade.
O procedimento deve ser repetido após cada refeição.
Controle de qualidade
Até os 7 anos de idade, a escovação dos dentes deve ser feita, ou complementada, por um adulto porque a criança ainda não tem controle motor suficiente para escovar os dentes de forma eficaz.
O mais provável é que, bem antes dessa idade, a criança peça para escovar os dentes sozinha. O desejo deve ser atendido, porque é uma forma de estimular o hábito da escovação, mas fique combinado que a mãe ou o pai sempre dá a escovada final.
Do início da fase escolar até a puberdade, o esperado é que a criança escove os dentes sozinha e tenha incorporado o costume de fazê-lo após as refeições. Mas ainda é função dos pais supervisionar e exercer um "controle de qualidade" na escovação.Se não podem acompanhar todas as escovações do dia, os pais devem se concentrar na noturna, que é a mais importante durante o sono, diminui a salivação e a resistência às bactérias da cárie.

A escovinha ideal
A primeira escova do bebê precisa ter cerdas extramacias, para não machucar as gengivas. A cabeça tem de ser pequena, assim alcança os dentinhos do fundo sem causar desconforto, mas o cabo deve ser longo, para que o adulto que está fazendo a escovação consiga limpar todos os dentes da criança.
Os dentistas recomendam a substituição da escova a cada dois ou três meses porque as cerdas se deformam, dificultando uma escovação eficaz. Após esse período, também é mais difícil eliminar todos os resíduos que ficam acumulados entre as cerdas.
Crie um bom escovador
Se os pais têm bons hábitos de higiene bucal, a criança vai adquirir o gosto pela coisa mais facilmente. Além disso, o hábito pode ser estimulado se a hora da escovação for um momento divertido e de descontração. Uma forma de fazer isso é contar uma boa história em que os personagens principais são a escova, a pasta e os dentes. Os vilões, é claro, são as cáries. A escova pode ser a arma superpoderosa, a única capaz de encontrar os bichinhos invisíveis que se esconderam na caverna do herói (a boca de seu filho).
A mãe ou o pai que supervisiona a escovação pode, com um olhar de raios X, ver se a escova pegou ou não cada bichinho e, com a narração dos acontecimentos, orientar a criança para a maneira correta de escovar.
O importante é que a criança associe o escovar os dentes com algo bom. a pior é fazer da hora da escova um momento de brigas e ameaças, que a criança vai relacionar com uma obrigação chata e até utilizar para fazer birras e chantagens.

A primeira pasta
Nos primeíros anos devida, o creme dental utilizado não pode ter flúor. Como ainda não sabe cuspir nem bochechar, a criança acaba engolindo a pasta e ingerindo mais flúor do que o recomendado - em excesso,essa substância causa fluorese, distúrbio que afeta o esmalte e produz manchas nos dentes. Se você não encontrar pasta sem flúor, não se preocupe: apenas a escova, utilizada da forma correta, já é o suficiente para prevenir a ação das bactérias causadoras da cárie.
Quando a criança aprende a cuspir (o que ocorre entre 2 e 3 anos), já pode usar creme com flúor; em pequena quantidade: coloque na escova o equivalente a um grão de ervilha de creme dental. É recomendável um com menor concentração de flúor na fórmula - em geral, os produtos destinados ao público infantil têm essa característica.


Dedo e chupeta


O que o hábito pode causar

Deixar a arcada muito estreita ou muito aberta.
Favorecer a mordida cruzada.
Empurrar os incisivos superiores para frente.

Prejudicar o formato do palato (céu da boca).
Na fase dos dentes de leite, uma das preocupações dos odontopediatras e dos pais é o hábito de usar chupeta ou chupar o dedo. Esses hábitos correspondem a um instinto natural dos bebês, o da sucção, e, principalmente para os que não mamam no peito, são uma espécie de mal necessário - o bebê precisa mesmo sugar e não se deve privá-lo disso.
Porém, os movimentos de sucção realizados para chupar o dedo ou a chupeta estão longe de ser os ideais para a dentição do bebê. Diferentemente dos movimentos para sugar o peito, não favorecem de forma correta o desenvolvimento da musculatura e dos ossos faciais, prejudicando assim a deglutição, a mastigação e a fala. A freqüência, a intensidade e a duração desses hábitos podem determinar problemas ortodônticos nos dentes permanentes. É mais fácil controlar esses três fatores (freqüência, intensidade e duração) com a chupeta do que com o dedo.
A primeira pode ser retirada em momentos estratégicos (assim que o bebê adormece, por exemplo) e o dedo está, literalmente,"sempre à mão".
É mais fácil, também, tirar a chupeta na época necessária - sendo o ideal até os 2 anos, segundo os dentistas.
Mas eles também acreditam que, se o hábito for removido até os 3 ou 4 anos, eventuais problemas ortodônticos podem ser revertidos.
Como minimizar esses efeitos

* Use chupetas ortondônticas.
* Não ofereça a chupeta a todo momento nem ao menor sinal de choro do bebê.
* Não deixe a chupeta pendurada na roupa ou em correntinhas, sempre à disposição.
* Assim que a criança adormecer, retire a chupeta.
* Se o bebê chupa o dedo, tente substituir pela chupeta ortodôntica.
* Quando a criança estiver com o dedo na boca, atraia sua atenção para atividades que ocupem as mãozinhas.

Caiu, bateu
Levar um tombo e bater o dente é bem comum na vida das crianças. Veja o que fazer nestes casos.

O dente só saiu do lugar, mas não caiu
Lave bem as mãos e empurre delicadamente o dentinho, colocando-o de volta no lugar. Se isso for feito na hora, não vai doer.

O dente caiu
Os dentistas recomendam que os pais façam assepsia das mãos, segurem o dente pela coroa, sem tocar na raiz, retirem resíduos lavando delicadamente, sem esfregar, e tentem recolocá-lo na mesma hora no local. Se isso não for possível, coloque o dentinho em um recipiente com leite, soro fisiológico, água-de-coco ou água filtrada e vá para o dentista. Mas atenção: se o dente for de leite, muitos especialistas são contra a tentativa de reimplante porque as chances de sucesso são pequenas e há risco lesar o germe do dente permanente.

Não foi possível recolocar o dente no lugar
Após uma avaliação, o dentista pode colocar um dente postiço para manter o espaço do dente que caiu e por razões estéticas.

O dente batido não caiu, mas a gengiva sangrou
Procure o dentista rapidamente. Nos primeiros 15 dias após o trauma, não dê alimentos duros à criança.
Observe se, após três meses, não surge uma fístula (bolinha branca com pus) em cima do dente que bateu.

Quebrou um pedacinho do dente.
Guarde o pedacinho quebrado em leite, soro fisiológico, água-de-coco ou filtrada e leve ao dentista para uma possível restauração.

O dente batido entrou na gengiva
Se o dente não entrou totalmente na gengiva, lave muito bem as mãos e tente puxar o dentinho para fora novamente. Se houve intrusão total, procure imediatamente o dentista para uma avaliação do problema.

No dentista
As visitas obrigatórias e regulares ao dentista começam por volta dos 2 ou 3 anos de idade,quando a criança já completou a dentição de leite. Mas, atualmente, recomenda-se que a primeira consulta seja feita mais precocemente: quando o bebê está com cerca de 6 meses, época em que surgem os primeiros dentinhos.
O que pode ser feito nessa primeira visita? Basicamente, é uma consulta de orientação aos pais. O odontopediatra vai avaliar os hábitos de alimentação e higiene bucal do bebê e, se necessário, sugerir mudanças ou demonstrar na prática o que e como os pais devem fazer para cuidar dos dentes dele. Mas não é só isso. Nessa fase, é possível fazer o diagnóstico de desalinhamento dos dentes, prevenindo problemas. Também é melhor que o bebê já tenha tido contato com o dentista numa situação tranqüila se, por acaso, for preciso uma consulta de emergência, como no caso de uma fratura no dente.

Na consulta quando a criança já tem mais de 2 anos, os procedimentos e aparelhos utilizados pelo odontopediatra são praticamente os mesmos que se usam em pacientes adultos. A diferença é que esse profissional está preparado para lidar com os medos, ansiedades ou mesmo birras dos pequenos pacientes. O consultório também é equipado" com brinquedos e decorado de forma lúdica, para deixar a criança mais à vontade e envolvê-la
na aquisição de bons hábitos ou nos tratamentos.
A freqüência das consultas é dada pela avaliação que o dentista faz de cada caso. A regra é manter consultas de rotina a cada seis meses.
Mas, se a criança tem uma dieta que favorece o aparecimento de cáries, não conseguiu abandonar a mamadeira noturna ou ainda apresenta manchas esbranquiçadas nos dentes - que podem ser sinal de cárie ou de excesso de flúor, o dentista pode pedir consultas mais assíduas, a cada três meses, por exemplo.

Tá mole!
A partir dos 6 anos, grandes mudanças vão ocorrer na boca da criança, com a substituição dos dentes de leite pelos permanentes. A primeira pode até passar despercebida: é o nascimento do primeiro molar permanente. Como esse dente não substitui nenhum de leite, nasce atrás do décimo dentinho (o segundo molar), lá no fundo da boca, é pouco visível e, às vezes, difícil de escovar. Mas é preciso atenção na higiene, porque o primeiro molar permanente é determinante para posicionar os outros dentes na arcada.
Com o aparecimento do primeiro molar, começa a troca de dentes: caem os de leite e, num intervalo de seis meses, mais ou menos, surgem os seus correspondentes permanentes. A seqüência e a idade em que ocorre a erupção de cada dente permanente podem variar (como nos dentes de leite), mas em geral seguem a ordem abaixo.
Os últimos dentes a nascer são os do siso (terceiros molares), que só vão surgir lá pelos 18 anos, completando assim a dentição permanente:
16 dentes no arco inferior e 16 no superior.

Fase mista
Na fase de dentição mista, é preciso checar se o alinhamento dos dentes está ocorrendo de forma harmônica e se há boa oclusão. Se houver problemas, quanto mais cedo for iniciado o tratamento ortodôntico, melhores serão os resultados e menor a probabilidade de o tratamento exigir a extração de algum dente.

Dr. Aníbal Ribeiro na TV Tribuna - Tema: Gengivite

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